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13 de abril de 2021

MINISTÉRIO DIVULGA LISTA, POR ESTADO, DOS QUE NÃO TOMARAM SEGUNDA DOSE

 

O Ministério da Saúde divulgou terça-feira (13/4) a lista dos estados com pessoas que estão em atraso para tomar a segunda dose de vacinas contra a covid-19. Hoje, o titular da pasta, Marcelo Queiroga, disse que há 1,5 milhão de brasileiros nessa situação, e alertou que essas pessoas precisam buscar os postos de vacinação.

 

O estado com mais pessoas em atraso é São Paulo (343.925), seguido da Bahia (148.877), Rio de Janeiro (143.015), Rio Grande do Sul (123.514), Minas Gerais (89.122) e Paraná (71.857).

 

Os estados com menos doses em atraso são Amapá (5.741), Tocantins (6.033), Acre (6.191), Alagoas (7.625) e Roraima (8.555).

 

Segundo o ministro, mesmo quem perdeu o prazo previsto no cronograma de vacinação deve procurar uma unidade de saúde para regularizar a situação.

 

A grande maioria dos atrasos está em doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

 


No total, 1.514.340 doses do imunizante estão em atraso, sendo 287 da Oxford/AstraZeneca, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). (ABr)

Terça-feira,13 de abril, 2021 ás 20:31

 

11 de abril de 2021

FORÇAS ARMADAS JÁ REGISTRARAM 51 MIL MILITARES DA ATIVA INFECTADOS POR COVID

Nas Forças Armadas, 51 mil militares da ativa já foram infectados pelo Covid-19 desde o início da pandemia. O índice de infecções pela doença em integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica representa 14,7% do total do efetivo na ativa nas três Forças.

 

Percentualmente, trata-se de mais que o dobro da média nacional, que tem 13.286.324 casos de coronavírus contabilizados e a taxa está em 6,3%. Os dados obtidos pelo O Globo são referentes ao último levantamento feito pelo Ministério da Defesa, nesta quarta-feira.

 

Segundo as informações oficiais, 50.927 militares contraíram Covid-19 até o momento. Destes, 44.410 (87,2%) se recuperaram , 6.426 (12,6%) estão em acompanhamento médico e 91 (0,17%) morreram em decorrência da doença. Segundo o Ministério da Defesa, o alto número de infectados pela doença nas Forças Armadas ocorre porque os militares estão “na linha de frente” no combate à pandemia.

 

“Esse número elevado, somado à grande quantidade de dependentes, militares da reserva, reformados e pensionistas, normalmente de idade bastante avançada, que são atendidos por lei, tem mantido o sistema de saúde das Forças, e hospitais militares, no limite de suas capacidades, como no restante do país, em uma situação que evolui diariamente”, disse o Ministério da Defesa em nota enviada à reportagem.

Balanço nos estados hoje


 

Em dezembro, a revista Época noticiou que 809 militares haviam morrido de Covid-19. Os números, no entanto, incluíam os militares da reserva. Do total, 770 eram militares reformados – superando o número de pracinhas mortos na Segunda Guerra Mundial.

*O Globo

Domingo,11 de abril, 2021 ás 20:20

9 de abril de 2021

CNI DEFENDE RÁPIDA REGULAMENTAÇÃO DA LEI DO GÁS

 

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera que o governo deve acelerar a regulamentação da Lei do Gás para atrair investimentos estrangeiros e nacionais.

 

Novo marco legal foi sancionado nesta quinta-feira (8) e publicado hoje no Diário Oficial da União.

 

A CNI avalia que o mercado mais moderno e competitivo terá potencial para reduzir o preço do insumo para a indústria e para o consumidor final.

 

“Uma célere e efetiva regulamentação do novo marco legal do gás natural é o caminho para atrair investimentos para o setor, ampliar a concorrência e reduzir os preços do gás”, diz a confederação, em nota.

 

Para a CNI, os pontos principais a serem regulamentados para que a lei “pegue” são: a classificação de gasodutos, com regras claras para transporte e distribuição do insumo; a criação de mecanismos para harmonização de regulações federais e estaduais; e o detalhamento de autorizações para a construção de novos gasodutos”. (ABr)

Sexta-feira,09 de abril, 2021 ás 13:45


 

8 de abril de 2021

TRABALHADORES AUTÔNOMOS FORAM MAIS PREJUDICADOS POR PANDEMIA EM 2020

 

A crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) prejudicou mais os trabalhadores por conta própria, revela pesquisa divulgada quinta-feira (8/4) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o levantamento, essa categoria teve a maior queda no rendimento em 2020.

 

O pior momento para os trabalhadores autônomos ocorreu no segundo trimestre de 2020, quando a categoria recebeu 24% a menos do que a renda habitual. No quarto trimestre do ano passado, o indicador recuperou-se levemente, mas continuou abaixo dos níveis anteriores à pandemia, com recuo de 10%.

 

Os trabalhadores privados e sem carteira receberam 13% a menos do que a renda habitual no segundo trimestre e 4% a menos no último trimestre do ano passado. Os trabalhadores privados com carteira assinada não tiveram perda no segundo e no terceiro trimestres de 2020 e encerraram o último trimestre do ano passado ganhando 5% acima da renda habitual. No serviço público, os trabalhadores receberam 1% a mais que a renda habitual no segundo trimestre, 3% no terceiro trimestre e 5% a mais no último trimestre do ano passado.

 

Realizada com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a pesquisa comparou a renda média efetiva com a renda média habitual. Enquanto a renda média efetiva caiu por causa do aumento do desemprego e da contratação com salários mais baixos, a renda média habitual subiu porque a perda de ocupações se concentrou nas áreas mais mal remuneradas.

 

Segundo o Ipea, a elevação da renda habitual para os trabalhadores privados com carteira assinada e o serviço público deve-se ao fato de que a eliminação de postos de trabalho atingiu principalmente os setores de construção, comércio e alojamento e alimentação, além de empregados sem carteira assinada e principalmente trabalhadores por conta própria. Dessa forma, quem permaneceu empregado foram os trabalhadores de renda relativamente mais alta, que puxam o rendimento médio habitual para cima.

 

Ao analisar apenas a renda efetiva dos três últimos meses do ano passado, sem levar em conta a comparação com a renda habitual, a pesquisa mostra que a queda também foi maior entre os trabalhadores por conta própria. Essa categoria encerrou 2020 ganhando 6,7% a menos que no mesmo período de 2019.

 

O recuo chegou a 1,4% entre os trabalhadores privados com carteira e 0,2% no setor público. Apenas os trabalhadores com carteira assinada recebiam, em média, 1,4% a mais no último trimestre de 2020 em relação aos mesmos meses de 2019, refletindo a recuperação do emprego formal no fim do ano passado.

 

Para Sandro Sacchet, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e autor do estudo, o fato de ter havido queda nos rendimentos efetivos em alguns grupos de trabalhadores no quarto trimestre indica potenciais efeitos do início da segunda onda da pandemia da covid-19. Segundo ele, os impactos poderão ser compreendidos quando forem divulgados os dados no primeiro trimestre de 2021.

 

Na comparação por faixa de renda, a pesquisa mostra que a pandemia afetou proporcionalmente os mais pobres. Entre o primeiro e o segundo trimestres de 2020, o total de domicílios sem renda do trabalho aumentou de 25% para 31,5%. No quarto trimestre, a proporção chegou a 29%, mostrando uma recuperação lenta do nível de ocupação.

 

Em relação à quantidade de horas habitualmente trabalhadas, o levantamento mostra que a pandemia não afetou significativamente o indicador. No segundo trimestre, o total de horas trabalhadas caiu para 30,7 horas semanais, recuperando-se para 36,2 horas semanais no terceiro trimestre e encerrando o quarto trimestre em 37,4 horas semanais, com queda de apenas 5% em relação ao último trimestre de 2019. (ABr)

Quinta-feira,08 de abril, 2021 ás 16:52