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Amigos SP

20 de maio de 2016

A QUEM INTERESSA A CULTURA APARELHADA?



A reação dos militantes ressentidos do PT já era esperada. Eles ainda vão espernear por muito tempo. À medida que estão sendo desalojados das boquinhas públicas cresce a vontade de atear fogo ao país. Afinal de contas, foram mais de dez anos mamando na tetas do governo, realizando negócios escusos e aparelhando o Estado. O resultado de tudo isso foi o surgimento da maior organização criminosa do Brasil. Dois tesoureiros petistas na cadeia e um na bica de também ser preso, o ex-ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. Zé Dirceu, o maestro do esquema, voltou para a cadeia e agora foi novamente condenado a mais de 20 anos. E os grandes empresários, cúmplices de toda bandalheira, também estão amargando seus dias na prisão. Mas ainda falta o golpe final, o corte da cabeça do chefe.

É natural que os desempregados petistas reajam de forma violenta a qualquer tipo de mudança institucional. Afinal de contas, como são desqualificados, certamente não vão conseguir emprego facilmente na iniciativa privada. Os mais exaltados, como era de se esperar, são aqueles que perdem os salários milionários e as negociatas nos ministérios. Agora, desolados, tentam de todas as formas reorganizar grupos para desestabilizar o governo e promover badernas. O eco dos ressentidos ainda será ouvido por todos os cantos, estimulado pelos pelegos da CUT que transformaram as entidades de classe em centrais de propaganda fascista com o dinheiro da contribuição sindical.

Os petistas do fundamentalista Rui Falcão estão atentos a tudo. E se o Temer vacilar, eles vão para o ataque. Veja o que acontece com a ocupação do ministério da Cultura nos estados. Alguns dos invasores condenam o governo peemedebista de destroçar a cultura com o fim do ministério. Acusam o novo governo de tentar acabar com a arte, o cinema, a literatura. É claro que a medida é impactante, mas não é o fim do mundo. A cultura desaparelhada, se tiver apoio do governo, certamente vai contemplar igualmente aqueles que nunca tiveram acesso a recursos públicos porque não rezavam na cartilha petista. A cultura da república sindical mostrou-se um desastre. O orçamento do ministério, segundo a própria Dilma, era de 1%, insignificante para a demanda, quase todo direcionado aos apadrinhados do PT.

É inconcebível, por exemplo, que filmes de chachadas patrocinados pela Globo Filme cheguem ao mercado incentivados pelo dinheiro público da Ancine. E que esse mesmo dinheiro tenha foco na produção dos filmes dos simpatizantes lulistas. O mercado cinematográfico brasileiro ainda está engatinhando porque o incentivo que chega ao cinema não é para capacitar os produtores mas para compensá-los por agir como petista, pensar como petista e serem amigos de petistas. Não se trata de combater o incentivo, o que se discute aqui é como esse dinheiro deve chegar, sem intermediários, ao mercado cinematográfico, ao teatro e as artes de modo geral.

Por que os filmes incentivados têm que cobrar ingressos já que recebem dinheiro público para serem realizados? Por que então não chegam aos cinemas com preços mais baixos, já que foram subsidiados, para que mais gente tenha acesso às salas? Por que uma quota desses filmes não é destinada gratuitamente para as comunidades pobres? Por que até agora o acesso aos recursos da Ancine não foi democratizado de forma a contemplar o cinema sem discriminação ideológica e partidária? Na Argentina, a vanguarda de filmes de qualidade, o dinheiro chega aos produtores por um fundo que administra um percentual dos ingressos vendidos. O governo não é tutor, apenas fiscaliza.

Ao passar o serrote no ministério, sem uma discussão ampla com os gestores sérios e apartidários da cultura no Brasil, Temer deu aos militantes petistas o pretexto que eles queriam para fazer protestos contra o governo nos festivais de cinema do mundo, a exemplo do que ocorreu no FESTin, de Lisboa, e em Cannes, na França, onde eles chegaram às custas do dinheiro público.

Alojar a cultura na Educação, em princípio, parece uma decisão coerente, desde que não se mexa nos avanços conquistados nos últimos trinta anos quando o ministério da foi criado por Sarney. Veja que interessante: um presidente conservador, mas que tinha visão ampla da cultura e da sua importância no país. Mesmo assim, o ministério nunca foi prestigiado por nenhum governo, especialmente os do PT.

Quem trabalha na produção de cinema no Brasil sempre teve dificuldade em realizar projetos se não se adequasse aos mandamentos petistas, em um setor aparelhado e discricionário. O ministério da Cultura e seus órgãos foram ocupados por militantes desqualificados e ideológicos que tinham rancor de quem não lesse na cartilha deles. O critério para aprovação de qualquer proposta na área sempre foi o partidário, o que restringiu o mercado cinematográfico a alguns “iluminados” , partidários do lulismo, para quem faziam orações diárias sempre de olho no caixa da Ancine.

É preciso desaparelhar o estado, torná-lo mais amplo, despolitizá-lo. Criar mecanismo para que todos que fazem cultura no Brasil, independentemente de partido e de cor ideológica, tenham as mesmas oportunidades. Não é um prédio ou o fim de uma nomenclatura que vai impedir que o país se abra para o mundo. O Brasil precisa, de verdade, de gente que pense um novo modelo para a cultura sem o peso da mão de ferro ideológica.

*****Jorge Oliveira, cineasta, já ganhou vinte prêmios com seus filmes. Seu mais recente, Olhar de Nise, recebeu dois prêmios no FESTin, em Lisboa, e está sendo exibido em vários outros festivais da Europa e dos Estados Unidos.

19 de maio de 2016

"O BRASIL NÃO PODE DAR ERRADO NOVAMENTE", DIZ RENAN CALHEIROS




O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (19) que o Brasil “não pode dar errado novamente”. O tom mais agressivo que o adotado nos últimos tempos foi dado após uma reunião com o ministro do Planejamento, Romero Jucá, no início da tarde de quinta-feira(19). 

“Comunicamos ao ministro do Planejamento o que já havíamos comunicado ao presidente Michel. A disposição do Senado federal é colaborar com o Brasil. Há um sentimento que captamos por onde andamos de que o Brasil não pode dar errado novamente. Precisamos colaborar com saídas”, afirmou.

Renan acrescentou que é preciso aproveitar o capital político que está sendo acumulado pelo novo governo, de modo a tocar rapidamente uma agenda de mudanças para que o Brasil saia com rapidez da crise econômica e política.

Dignóstico

O presidente do Senado adiantou que está pensando em criar na Casa uma comissão especial para elaborar um levantamento dos investimentos e das obras inacabadas e sugerir o que fazer com elas. “É um quadro dramático em relação a isso. Temos mais de R$ 270 bilhões em restos a pagar. São coisas que não estão previstas no Orçamento, porque estão inscritas como restos a pagar”, informou Renan.

Questionado sobre o valor do rombo nas contas públicas, Renan Calheiros disse que é fundamental que o governo tenha rapidamente esse diagnóstico para que se tenha um número verdadeiro para reduzir a meta fiscal. Isso para não fazer o que foi feito nas últimas reduções.

“Temos de reduzir, mas com a certeza de que a redução é real, é verdadeira, é concreta”, destacou, reafirmando que na terça-feira (24) pretende convocar uma sessãoo do Congresso para discutir e votar a proposta de revisão da meta orçamentária.

Ao contrário de quarta-feira (18), quando falou em mais de R$ 200 bilhões, ante os R$ 96 bilhões apresentados pela equipe econômica do governo Dilma Rousseff, hoje o presidente do Senado não citou números. “ As informações são de que ela ( a estimativa) está crescendo, porque outras coisas serão agregadas. Isso é natural. É por isso que mais um dia menos um dia não atrapalha e nem resolve. É fundamental que tenhamos um número concreto, real, verdadeiro”. Renan defendeu ainda que o rombo na Eletrobras e a dívida dos estados também entrem na conta.

Liderança

No Senado, segue indefinido o nome que vai ocupar a liderança do governo, mas Renan afirmou que o assunto será resolvido nos próximos dias e que problema é “o excesso de nomes qualificados para a função”, que é o elo entre o Palácio do Planalto e a Casa.

“Acho que se for uma mulher será bom como resposta do Senado a essa circunstância que vivemos no Brasil”, disse sobre a falta de mulheres na equipe de Michel Temer. Entre os nomes femininos cotados estão o das senadoras Simone Tebet (PMDB-MS) e Ana Amélia (PP-RS).

Jucá

Quanto à escolha do deputado André Moura (PSC-SE), aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a liderança do governo na Câmara, Renan afirmou que o parlamentar precisa dizer a que veio e quais são os compromissos que assumirá para colaborar com o Brasil. “Essa questão de liderança no presidencialismo é uma escolha do presidente da República”.

Ao deixar a reunião com Renan, o ministro Romero Jucá assegurou que o Congresso será pautado com a preocupação de melhorar a economia para que o país volte a crescer. Ele também destacou a necessidade de diminuir o endividamento dos estados, fazer com que o nível de empregos possa crescer, fortalecer a indústria, apoiar o agronegócio, além de ações concretas na linha de concessões e parcerias público-privadas para aquecer o investimento.

Por: Karine Melo

Quinta-feira, 19 de maio, 2016

13 de maio de 2016

PTB E PMB SE UNEM EM PLANALTINA DE GOIÁS E LANÇAM UMA CHAPA CONSISTENTE PARA PREFEITO




O PROS tem um candidato consistente para prefeito de Planaltina, Davi Lima, mas a surpresa eleitoral pode ser Cristiomário Delegado Medeiros (PTB). Formado em Direito e História, o delegado de polícia tem um discurso afiado, notadamente sobre segurança pública, e é apontado como arrojado. Sua vice será a presidente do Partido da Mulher Brasileira em Goiás, a professora Rosi Guimarães. A chapa é apontada como consistente. O prefeito Eles Reis (PTC), desgastado, corre por fora.

(Jornal Opção) 

Sexta-feira, 13 de maio, 2016

6 de maio de 2016

HOMENAGEM AS MÃES

Mensagem de Socorro Pires a todas as Mês (08 de maio, 2016)

 Postado pela Galera
Sexta-feira, 06 de maio, 2016