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4 de outubro de 2018

Ibaneis permanece na ponta com 35% dos votos válidos e Eliana Pedrosa 16%

A três dias do primeiro turno, o advogado Ibaneis (MDB) ampliou a vantagem sobre seus concorrentes na disputa pelo governo do Distrito Federal, aponta pesquisa Datafolha.

No cálculo de votos válidos, que exclui brancos, nulos e indecisos, o ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) seccional Distrito Federal tem 35% das intenções de voto contra 16% da segunda colocada, a ex-deputada distrital Eliana Pedrosa (Pros).

Eliana está tecnicamente empatada com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que tem 13%, e o deputado federal Rogério Rosso (PSD), que aparece com 11%. A margem de erro é de três pontos percentuais.

A lista segue com Alberto Fraga (DEM), 8%, Fátima Sousa (Psol), 5%, General Paulo Chagas (PRP), 4%, Júlio Miragaya (PT), 3%, e Alexandre Guerra (Novo), 3%. Renan Rosa (PCO) e Guillen (PSTU) não pontuaram.

A Justiça Eleitoral considera somente os votos válidos na apuração das eleições, e é dessa forma que o resultado oficial é divulgado.

No levantamento (DF-05113/2018), feito entre quarta (3/10) e esta quinta-feira (4/10), foram ouvidos 1.512 eleitores. O nível de confiança é de 95%.

Na análise das intenções de voto totais, que inclui brancos, nulos e indecisos, é possível observar o crescimento de Ibaneis, que foi de 24% na semana passada para 32% na pesquisa mais recente. Eliana oscilou para baixo, de 16% para 14%. Rollemberg foi de 12% para 11%, Rosso, de 8% para 10%, e Fraga, de 10% para 7%.

A lista ainda tem Fátima Sousa (Psol), 5%, General Paulo Chagas (PRP), 4%, Júlio Miragaya (PT), 3%, e Alexandre Guerra (Novo), 3%. Renan Rosa (PCO) e Guillen (PSTU) não pontuaram. Brancos e nulos representam 6%. Entre os entrevistados, 4% não souberam responder.

Em cenário de disputa de segundo turno entre Ibaneis e Eliana, o candidato do MDB venceria com 57% a 27%. Contra Rollemberg, Ibaneis ganharia com 61% a 23%. Se disputasse com Fraga, o postulante do MDB teria 63% contra 20%.

O Datafolha também analisou a rejeição aos candidatos.

O nível de Rollemberg é o mais alto – 49% dos entrevistados disseram que não votariam nele. Depois do governador, os mais altos índices de rejeição ficam com Fraga (42%) e Eliana (37%).
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pela Folha de S.Paulo.

(Folhapress)


Quinta-feira, 04 de outubro, 2018 ás 20:00

3 de outubro de 2018

Juiz determina retirada de propaganda de Eliana Pedrosa ofensiva a Ibaneis

O desembargador eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) Antônio de Souza Prudente determinou a retirada de uma propaganda eleitoral da candidata ao GDF Eliana Pedrosa (Pros), divulgadas nas redes sociais Facebook e Instagram, considerada de conteúdo ofensivo ao também candidato Ibaneis Rocha (MDB).

No pedido de liminar, a defesa do emedebista argumenta que a propaganda de Eliana Pedrosa usou de “trucagens no vídeo, que induzem o eleitor a pensar que Ibaneis recebeu propina”.

No vídeo, a imagem do advogado aparece logo após a fala de Rodrigo Rollemberg (PSB) dizendo “você amigo, foi condenado porque recebeu propina”, em um dos debates promovidos durante a campanha eleitoral deste ano. Segundo a defesa, a fala “não foi dirigida ao candidato Ibaneis e sim ao candidato Alberto Fraga”.

Além da retirada da propaganda da internet, a defesa de Ibaneis pede “a intimação do Ministério Público Eleitoral para se manifestar, bem como para tomar conhecimento dos crimes praticados e adotar as providências cabíveis na esfera criminal”.

De acordo com o magistrado, a propaganda viola a Lei nº 4.737/65, do Código Eleitoral, que determina que as propagandas eleitorais não devem “empregar meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais”; e a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.551/2017, que veda o uso da propaganda eleitoral “que caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa”.

Para Souza Prudente, “houve edição das falas dos interlocutores que ali se manifestaram, alterando o contexto em que foram lançadas, mediante trucagem ou montagem”.

O desembargador determinou nesta segunda (1º) que o Facebook retire em 24 horas a propaganda eleitoral, assim como no Instagram — rede social que é também de responsabilidade do Facebook. Decidiu ainda que, caso haja a veiculação de propagandas semelhantes, Eliana Pedrosa estará sujeita a multa de R$ 20 mil por dia de descumprimento.

Até a publicação desta matéria, nesta quarta (3), a propaganda ainda estava disponível nas redes sociais de Eliana Pedrosa. (DP)


Quarta-feira, 03 de outubro, 2018 ás 10:30

2 de outubro de 2018

Toffoli põe ordem no STF e confirma liminar proibindo entrevista de presidiário

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), pôs ordem na casa e confirmou há pouco a liminar do vice-presidente, ministro Luiz Fux, suspendendo autorização para entrevista do ex-presidente e presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra cumprindo pena de 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

O ministro Raul Jungmann (Segurança Pública) havia endereçado a Toffoli uma consulta sobre qual decisão deveria ser cumprida, a de Lewandowski ou a de Fux. O presidente do STF decidiu que a entrevista está proibida até que o plenário se pronuncie, mas não marcou data para isso ocorrer.

Lewandowski havia autorizado na sexta-feira (28/9) a entrevista que tinha sido negada pela Vara de Execuções Penais do Paraná. O ministro afirmou que proibir Lula de falar e a Folha de entrevistá-lo representaria “censura”, mas, horas depois, Luiz Fux, vice-presidente, concedeu uma liminar ao Partido Novo suspendendo o entendimento do colega. Na segunda-feira (1º/10), Lewandowski desafiou o despacho de Fux e autorizou novamente a entrevista, e ainda fez críticas ao colega. (DP)


Terça-feira, 02 de outubro, 2018 ás 00:05

1 de outubro de 2018

Bispo Edir Macedo confirma apoio à candidatura de Bolsonaro à presidência

O bispo Edir Macedo afirmou no Facebook que está apoiando Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na campanha presidencial.

Macedo, que é dono da TV Record e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, uma das mais influentes organizações religiosas do país, fez a afirmação ao responder a um de seus seguidores na rede social.

“Queremos saber bispo do seu posicionamento sobre a eleição pra presidente”, perguntou o discípulo Antonio Matos.

Macedo então respondeu: “Bolsonaro”.
O seguidor festejou: “Concordo plenamente. Esta eleição não é apenas uma luta política. Avançamos atacando o mal todo o dia e ele está revoltado contra todo o nosso povo. Seria interessante se o senhor e toda a cúpula da igreja viessem a público para exteriorizar esse pensamento. Eu sou a Universal e também estou com Bolsonaro só que muitos de nossos membros ainda estão indecisos e uma palavra sua ajudaria muita gente a se decidir.”

A campanha de Bolsonaro recebeu na semana passada a informação de que Macedo explicitaria o seu apoio, inclusive por meio de um vídeo. Até agora, no entanto, nada foi gravado.

A assessoria de imprensa da Igreja Universal diz que é falsa a informação, publicada pela imprensa, de que o religioso poderia gravar um vídeo de apoio ao presidenciável do PSL. O bispo está em viagem missionária. (DP)


Segunda-feira, 01 de outubro, 2018 ás 00:05

30 de setembro de 2018

Eleições mudam o início do horário de verão


As eleições vão causar mudanças até no cronograma do horário de verão. Tradicionalmente, o início é a partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro, mas neste ano foi adiado para dia 4 de novembro, primeiro domingo após o segundo turno. Com 15 dias a menos, o novo horário durará cerca de três meses, até o dia 6 de fevereiro de 2019.

No entanto, é possível que essa data ainda sofra modificações. O Ministério da Educação (MEC) solicitou ao presidente Michel Temer o adiamento do início do horário de verão em razão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A avaliação do MEC é que a alteração no horário poderia gerar confusão, fazendo com que candidatos possam perder o exame devido à alteração no horário.

Alterações

A decisão de adiar o início do horário de verão ocorreu no final de 2017, quando Temer atendeu a um pedido do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e assinou um decreto para reduzir o período com o objetivo de evitar conflitos com as eleições.

A expectativa é que a medida dê mais agilidade à apuração dos votos, pois a diferença máxima de fuso horário em relação a Brasília, também durante o segundo turno das eleições, continuará sendo de duas horas e não de três horas, como ocorre a partir da entrada em vigor do horário de verão.
Outro reflexo da medida deve ser percebido na divulgação dos resultados parciais da votação para presidente da República, que só pode começar após a conclusão da votação em todo país.

Estados

Neste ano, municípios do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, Espírito Santo, de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e do Distrito Federal adiantam em uma hora o relógio.

O leste do Amazonas, Roraima e Rondônia deixam o relógio atrasado em duas horas em relação a Brasília, enquanto Acre e parte oeste do Amazonas atrasam o relógio em três horas em relação ao horário oficial do país.

Provas

As datas das provas do Enem foram marcadas para os dias 4 e 11 de novembro. No dia 4, serão aplicadas as questões de linguagem, ciências humanas e redação, com duração prevista de 5 horas e 30 minutos. No dia 11, será a vez das questões envolvendo ciências da natureza e matemática, com duração de 5 horas. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não discute a possibilidade de alterar as datas das provas. Caso o pedido não seja acatado, o horário de verão começará à 0h do dia 4 de novembro e terminará em 16 de fevereiro de 2019. (ABr)


Domingo, 30 de setembro, 2018 ás 00:05

29 de setembro de 2018

Votos nulos e brancos atingem menor índice no Datafolha desde o início da eleição


O percentual de eleitores que vão votar nulo, em branco ou em nenhum candidato chegou ao menor índice nesta eleição para presidente, 10%, ante uma taxa de 22% registrada na pesquisa Datafolha de 20 e 21 de agosto. É o que mostra o levantamento divulgado sexta-feira (28/9).

O número de eleitores nessa categoria vem caindo paulatinamente. A queda no percentual coincidiu com a definição de Fernando Haddad como o candidato do PT. Ele foi oficializado como o postulante da sigla em 11 de setembro.

No levantamento da semana passada, o índice de nulo/em branco/nenhum era de 12%.

Na primeira pesquisa feita neste ano, sem os candidatos totalmente definidos, a intenção de votos nulos ou em branco chegava a 32% em cenários sem o ex-presidente Lula (PT), àquela altura já condenado em segunda instância pela Justiça, mas ainda solto.

Na comparação com outras eleições, a quantidade registrada agora, a uma semana do primeiro turno, é o dobro da verificada na mesma época de 2014. Naquele ano, 5% dos eleitores votariam em branco ou anulariam o voto nessa fase da campanha.

Análises feitas ao longo dos últimos meses associavam a rejeição aos políticos e o desgaste de autoridades na Operação Lava Jato à alta dos votos nulos. A crise de representação é apontada como um dos fatores responsáveis pelo fenômeno.

Grande parte dos que disseram ter feito uma das três opções se mostrou convicta da decisão: 68% falam que estão totalmente decididos sobre a escolha e 32% dizem que ainda podem mudar o voto.

Dividindo por faixa de renda os que agora anulariam, votariam em branco ou se ausentariam, o percentual é maior entre os que ganham até dois salários mínimos (11%) e vai caindo até chegar a 3% no grupo que tem renda superior a dez salários.

Em relação ao gênero, as mulheres são a maior parte nessa categoria (12%). O percentual entre os homens é mais baixo (7%).

Ainda de acordo com o levantamento, 5% das pessoas não sabem o que fazer na urna eletrônica para anular seu voto.
Num segundo turno entre os dois primeiros colocados hoje –Haddad e Jair Bolsonaro (PSL)–, a taxa de nulo/branco/nenhum é de 13%. O ex-prefeito petista teria 45% e o capitão reformado, 39%.

A taxa de pessoas que responderam não saber em quem votar no primeiro turno ficou estável. Os indecisos representavam 6% em agosto e agora são 5%.

A pesquisa Datafolha com 9.000 eleitores em 343 municípios brasileiros, foi realizada nos dias 26, 27 e 28 de setembro de 2018. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Levantamento registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-08687/2018. Contratantes da pesquisa: Folha de S. Paulo e TV Globo.

(Folhapress)


Sábado, 29 de setembro, 2018 ás 18:00

28 de setembro de 2018

Ibaneis ultrapassa Eliana Pedrosa na disputa pelo governo do DF


A pesquisa Datafolha publicada nesta sexta (28) mostra o candidato do MDB ao governo do Distrito Federal, Ibaneis, assumindo a liderança das intenções de voto com 24%. Eliana Pedrosa (Pros) perdeu quatro pontos percentuais e aparece em segundo com 16%.
Ibaneis saltou de 4% para 24% em menos de um mês. Foto: Reprodução Gnews
Ibaneis (MDB): 24%
Eliana Pedrosa (Pros.): 16%
Rodrigo Rollemberg (PSB): 12%
Alberto Fraga (DEM): 10%
Rogério Rosso (PSD): 8%
General  Paulo Chagas (PRP): 4%
Alexandre Guerra (Novo): 3%
Miragaya (PT): 3%
Fátima Sousa (PSOL): 2%
Renan Rosa (PCO): 0%
Guillen (PSTU): 0%
Brancos/nulos: 13%
Não sabe: 5%
Eliana Pedrosa e Rodrigo Rollemberg estão tecnicamente empatados. Rosso, Fraga e Rollemberg seguem também tecnicamente empatados. Fraga e Eliana igualam na margem de erro.


Na pesquisa anterior, entre os dias 18 e 19 de setembro, os indicativos de intenções de voto eram:
Eliana Pedrosa: 20 %
Alberto Fraga: 14%
 Ibaneis: 13%
 Rodrigo Rollemberg: 12%
 Rogério Rosso: 11%
General Paulo Chagas: 5%
Miragaya: 3%
Alexandre Guerra: 2%
Fátima Sousa: 2%
Renan Rosa: 0%
Guillen: 0%
Brancos/nulos: 14%
Não sabe: 4%
A pesquisa foi feita entre os dias 26 e 28 de setembro. No total 1.050 eleitores foram ouvidos, a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A probabilidade dos resultados retratarem o atual momento eleitoral é de 95%, considerando a margem de erro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE): DF-03047/2018.

Rejeição

As taxas de rejeições também foram medidas pelo Datafolha.

Rodrigo Rollemberg  (PSB): 52%
Alberto Fraga (DEM): 35%
Eliana Pedrosa (Pros): 34%
Miragaya (PT): 26%
Rogério Rosso (PSD): 26%
Fátima Sousa (PSOL): 24%
General Paulo Chagas (PRP): 20%
Renan Rosa (PCO): 19%
Alexandre Guerra (Novo): 18%
Guillen (PSTU): 18%
Ibaneis (MDB): 15%
Votaria em qualquer um / não rejeita nenhum: 2%
Rejeita todos / não votaria em nenhum: 6%
Não sabe: 5%

Possibilidades de segundo turno

O Datafolha também fez pesquisas das intenções de voto em um provável segundo turno. Foram simulados cenários entre Eliana Pedrosa- líder unânime na pesquisa anterior – e os quatro candidatos que vinham posteriormente, tecnicamente empatados.

Eliana 44% x 27% Rollemberg (branco/nulo: 27%; não sabe: 3%)
Eliana 42% x 29% Fraga (branco/nulo: 26%; não sabe: 3%)
Eliana 39% x 34% Rosso (branco/nulo: 24%; não sabe: 3%)
Eliana 32% x 47% Ibaneis (branco/nulo: 18%; não sabe: 3%)


Sexta-feira, 28 de setembro, 2018 ás 20:30