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15 de maio de 2019

Moro anuncia 5 cidades para programa de enfrentamento à criminalidade


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou as cinco primeiras cidades que integrarão o projeto-piloto do Programa Nacional de Enfrentamento à Criminalidade Violenta. O projeto, que pretende reduzir os crimes violentos nas cidades com maiores índices de homicídios, será implementado em Ananindeua (PA), Goiânia (GO), Paulista (PE), Cariacica (ES) e São José dos Pinhais (PR).

O anúncio foi feito, quarta-feira (15/05), após o ministro se reunir com representantes dos estados, dos municípios e com integrantes da força tarefa que atuaram no projeto.

“Foram escolhidos cinco municípios. O critério principal adotado foram os altos índices de crimes violentos, no caso, assassinatos nesses municípios, aliados a outros fatores específicos relacionados especialmente à questão de ser um projeto-piloto. Portanto, trata-se ainda de uma experiência em desenvolvimento. Se bem-sucedido, o projeto será expandido a outros municípios”, explicou o ministro.

Ananindeua apresentou, em 2017, uma taxa de homicídio de 68,20 mortes por 100 mil habitantes. Em Goiânia, no mesmo ano, esse índice estava em 33,62, enquanto em Paulista, estava em 47,40 homicídios por 100 mil pessoas. Em São José dos Pinhais, estava em 40,18; e em Cariacica, 42,35.

Segundo Moro, as negociações com estados e municípios visam o planejamento de ações conjugadas dos agentes públicos federais (polícias Federal e Rodoviária Federal, além da Força Nacional), estaduais (por meio das polícias civil e militar), e municipais (polícias municipais).

“Paralelamente, além das ações dos agentes de segurança, serão realizadas ações políticas de outra natureza, no caso, urbanísticas, sociais, de educação e saúde. Tudo focalizado na diminuição da violência”, disse o ministro.

Segundo ele, não há como apresentar metas nem fazer prognósticos sobre os resultados pretendidos pelo governo com o programa. “Essa questão do mundo do crime é algo que não pode ter um prognóstico absoluto. Serão realizadas medidas tendentes a diminuir de forma significativa essa criminalidade. É impossível fazer prognóstico de quanto essa criminalidade será diminuída”.

Perguntado sobre se essas ações visando a diminuição do número de homicídios não poderiam ser prejudicadas pela política de facilitação do acesso às armas, defendida pelo próprio governo, Moro disse que “não é possível fazer uma correlação tão clara entre uma coisa e outra”.

“[Facilitar o acesso a armas] foi uma promessa de campanha do presidente, atendendo compreensão de que havia o desejo de parte da população em ter o acesso facilitado à armas de fogo”, disse o ministro. (ABr)

Quarta-feira, 15 de maio, 2019 ás 18:00




 


14 de maio de 2019

Ibaneis demite diretoria de hospital que se negou a atender a paciente que morreu


O governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha afirmou na terça-feira (14/05) que vai exonerar toda a diretoria do Hospital Regional de Sobradinho, após a morte de uma jovem de 19 anos por falta de atendimento na unidade. “Eu quero mandar um recado bem claro, apesar de qualquer tipo de apuração. O nosso governo é voltado para o atendimento as pessoas. E quem não tiver essa compreensão não serve para estar no meu governo”.

Ibaneis afirmou ter certeza que entre os mais de 35 mil servidores da saúde, “eu vou encontrar alguém que trate as pessoas com carinho”. O governador cobrou mais uma vez o comprometimento dos profissionais, “se tem uma pessoa que chaga na porta de um hospital, clamando port atendimento, não custa nada o servidor se dispor a atender, mesmo que não consiga dar o encaminhamento, mas pelo menos um ato de carinho”.

Ele ressaltou que está trabalhando dentro da Secretaria de Saúde para melhorar as condições de trabalho. “Não tenho nada contra os servidores da saúde. Acho que eles prestam um bom serviço diante das condições que tem, mas acho que precisa ter ali na porta do hospital um acolhimento melhor das pessoas”.

O chefe do Executivo, disse que está trabalhando com o secretário da Saúde Osnei Okumoto para a melhoria do serviço prestado para a população do Distrito Federal.

No último sábado (11), Beatriz Viana da Silva morreu após chegar passando mal ao hospital, ter uma parada cardiorrespiratória horas depois de chegar a unidade e não conseguir atendimento. (DP)

Terça-feira, 14 de maio, 2019 ás  17:30