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8 de outubro de 2019
PF abriu investigação contra hackers uma hora após invasão de celular de Moro
Às
18h45 do dia 4 de junho de 2019 teve início uma reunião de emergência na sede
do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, em Brasília. Uma hora antes, a
conta do ministro Sérgio Moro no aplicativo de troca de mensagens Telegram
havia sido alvo de um ataque hacker.
Quando
percebeu que teve o celular invadido, Moro estava em seu gabinete, no quarto
andar do Palácio da Justiça, o prédio projetado por Oscar Niemeyer que sedia a
pasta. Ele havia acabado de chegar de uma reunião com ministros no Palácio do
Planalto.
O
Estado teve acesso a documentos inéditos que narram como foi o dia da invasão
do celular do ministro. São perícias e relatórios que demonstram toda a
movimentação da Polícia Federal e do setor de inteligência do ministério em
torno do caso.
INVESTIGAÇÃO
IMEDIATA – Segundo esses documentos, a investigação que prendeu os responsáveis
por invadir o celular de autoridades do País foi oficialmente iniciada ali
mesmo, no gabinete do ministro, menos de uma hora após ser constatada invasão
em seu celular.
A
agilidade com que Moro convocou a PF para entrar no caso, como mostram esses
mesmos documentos, foi fundamental para o sucesso das duas fases da Operação
Spoofing. Até agora, seis pessoas foram presas, incluindo Walter Delgatti Neto,
que afirmou ser responsável pelas invasões e por capturar mensagens pessoais de
procuradores da Lava Jato.
Segundo
os documentos, Moro recebeu as primeiras evidências de que era alvo de um
ataque hacker às 17h40. Uma hora e 27 minutos depois, às 19h07, as equipes de inteligência
da Polícia Federal e de Tecnologia da Informação do Ministério da Justiça
tomavam a primeira providência no caso: manter contato com o hacker por meio do
Telegram.
AÇÃO
CONTROLADA – Foi uma espécie de ação controlada, realizada ali mesmo, do gabinete
do ministro. A decisão foi tomada porque, durante a reunião (iniciada uma hora
após a invasão), o diretor de Tecnologia da Informação do Ministério da
Justiça, Rodrigo Lange, e a chefe de gabinete da pasta, Flávia Blanco,
perceberam que o número do celular do ministro estava aparecendo com o “status
online” no aplicativo Telegram. Eles
deduziram, portanto, que o hacker já estava utilizando o aplicativo de
mensagens se passando por Moro.
A
estratégia dos investigadores era aproveitar que o hacker estava online para
identificar seu IP (uma espécie de Carteira de Identidade do computador usado
por ele) e, dessa forma, tentar localizá-lo. A primeira tentativa foi feita por
Rodrigo Lange. Ele encaminhou, do seu próprio Telegram, um link ao número do ministro
que estava direcionado para o site da pasta.
IP
RUSSO – A intenção era fazer o hacker clicar, o que poderia ajudar a
identificar o IP. O invasor, porém, não mordeu a isca. Depois de alguns
minutos, Flávia Blanco também tentou contato com o hacker. Ela lançou mão da
mesma estratégia de enviar um link direcionado para o site do ministério. No
servidor da pasta, desta vez, foi identificado um endereço de IP considerado
atípico, da Rússia.
A
equipe do Ministério da Justiça, Moro e os membros da PF comemoraram, pois
entenderam que o hacker havia mordido a isca. Num segundo momento, ainda
durante a reunião, a equipe do ministério providenciou um novo celular para
Moro poder reinstalar o aplicativo Telegram. Não deu certo. O invasor já tinha
feito o “duplo fator de identificação”, um dispositivo de segurança que
impossibilita qualquer alteração desse tipo.
LIGAÇÕES
ATÍPICAS – A equipe do ministro desligou o aparelho celular e retirou o chip da
TIM. Restou a Moro relatar todo o ocorrido ao perito criminal Fabrício Dantas
Brito. Contou que recebeu três ligações “atípicas de um número da TIM”, mas que
apenas a primeira chamada foi atendida. Contou ainda que não fazia uso do
Telegram há mais de dois anos.
Com
as informações, a Polícia Federal pode produzir, em tempo real, o primeiro
relatório de inteligência sobre o caso dos hackers. Os documentos serviram de
base para as operações e um extenso inquérito policial. Na avaliação dos
investigadores da PF que atuam no caso, foi fundamental a reação imediata do
ministro. (Estadão)
Terça-feira,
08 de outubro ás 12:00
7 de outubro de 2019
“O STF se tornou uma organização fora-da-lei” diz jurista
A infame decisão da 2.ª Turma do STF que
julgou o caso do petista Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da
Petrobrás, duplamente condenado à prisão por facilitar contratos da petrolífera
com a Odebrecht em troca de uma propina de R$3 milhões, é o sinal de largada
para a soltura de todos os corruptos e chefes do crime organizado em todo o
país.
Não se engane … este precedente, aberto
graças à ministra Cármem Lúcia, Gilmar Mendes e Lewandowski, foi apenas uma
desculpa esfarrapada para dar argumentos aos advogados de Lula.
Como se vê, já entraram com recursos
pedindo anulação de todos os julgamentos desse criminoso. [Lula]
O efeito cascata que o ativismo pró-crime
desses ministros gera é absolutamente inaceitável.
Precisamos entender que não se trata do
enfraquecimento, mas sim da destruição de todo o sistema da Lava Jato.
Tanto que o ministro Gilmar Mendes declarou
seu voto xingando toda a Operação, o que leva à total suspeição do julgamento,
porque ele mostra que é inimigo do juiz Sérgio Moro. Assim, ele não poderia
julgar.
Nossa única esperança reside na decisão do
ministro Edson Fachin, que precisamente, em resposta à vil atitude de seus
colegas da 2.ª Turma, decidiu levar ao plenário a discussão sobre delatados e
delatores se defenderem no processo.
Os ministros honrados daquela Corte não
podem deixar que essa monstruosidade jurídica acabe de uma vez por todas com a
Operação Lava Jato, que está, desde 2016 colocando os corruptos na cadeia e
restituindo a dignidade e a honra do povo brasileiro.
Ou o Brasil pressiona o STF ou os
“garantistas da impunidade” do Supremo Tribunal Federal acabam definitivamente
com o Brasil. (Diário do Brasil)
Segunda-feira,
07 de outubro ás 12:00
Vídeo que viralizou sobre o governo de Goiás:
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