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4 de novembro de 2019

Ibaneis decide que cada aluno do ensino médio terá tablet para estudar


O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), revelou ao Diário do Poder sua decisão de contemplar com um tablet cada aluno do ensino médio nas escolas públicas, como instrumento auxiliar de aprendizagem.

Em princípio, serão distribuídos 56.000 tablets aos alunos do 1º ano já no início do ano letivo de 2020, de modo que, ao final de três anos, todos os alunos do ensino médio tenham seu próprio tablet.

Com essa decisão, Ibaneis encarregou o secretário de Educação, João Pedro Ferraz Passos, de adotar as providências adequadas para realizar a licitação pública que permitirá a aquisição dos equipamentos.

A ideia do governador é que os tablets já sejam entregues com aplicativos instalados voltados para o ensino, com áreas para tarefas, consultas, pesquisas e comunicação com professores e a escola. Os tablets serão voltados exclusivamente para facilitar o ensino e a aprendizagem. 


Segunda-feira, 04 de novembro ás 19:01

29 de outubro de 2019

Fundo soberano da Arábia Saudita vai investir US$10 bilhões no Brasil



A Arábia saudita investirá no Brasil, por meio do seu fundo soberano, até US$ 10 bilhões, segundo anunciaram os dois países em comunicado conjunto terça-feira (29/10), após o encontro do presidente Jair Bolsonaro com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.

O grupo Mubadala, um dos dois grandes fundos soberanos dos Emirados Árabes Unidos, decidiu elevar os investimentos no Brasil. “Intenção é investir em portos, estradas, mineração, imóveis e entretenimento”, escreveu Bolsonaro em publicação no Twitter.

De acordo com ele, o Brasil recebeu US$ 28 bilhões em investimentos estrangeiros nos primeiros seis meses de 2019, resultado que coloca o país como o quarto principal destino do fluxo de capital entre os países do G20, o grupo das maiores economias do mundo.
Além disso, segundo o presidente, dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), indicam um aumento do fluxo de investimentos para o Brasil.

Bolsonaro está na Arábia Saudita, depois de passar por Cartar e Emirados Árabes Unidos. No Oriente Médio, o objetivo do presidente e sua comitiva de ministros é atrair os investidores, em especial para os projetos de concessões e privatizações do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Os países dessa região são donos de grandes fundos soberanos em busca de oportunidades em países emergentes. Eles também são grandes compradores de produtos do agronegócio brasileiro e compradores promissores de produtos de defesa.

Na noite de terça, Bolsonaro se encontra com investidores, em jantar oferecido pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman. Nesta manhã, em Riad, o presidente se reuniu com o presidente do Grupo Goldman, Sachs & Co, John Waldron.

Amanhã (30), antes da viagem de volta ao Brasil, o presidente ainda deve participar de um fórum sobre investimentos futuros. A previsão é que ele chegue na quinta-feira (31) pela manhã em Brasília. O presidente viajou no dia 19 e passou por cinco países da Ásia e Oriente Médio: Japão, China, Amirados Árabes Unidos, Catar e, por último, a Arábia Saudita. (DP)

Terça-feira, 29 de outubro ás 18:00

28 de outubro de 2019

Justiça tem 700 investigações travadas por decisão de Toffoli sobre o Coaf, aponta levantamento do MPF


Um levantamento do Ministério Público Federal (MPF) apontou que ao menos 700 ações e investigações estão paradas na Justiça por causa da decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, de suspender apurações que usassem, sem autorização judicial, dados sigilosos da Receita Federal e do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) – atual Unidade de Inteligência Financeira (UIF).

A decisão de Toffoli, tomada em julho, acolheu pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) – um dos cinco filhos do presidente Jair Bolsonaro. Toffoli argumentou à época que era “temerário” promover procedimentos de investigação criminal sem supervisão judicial.

ESTIMATIVAS – O número do MPF é parcial, porque a Câmara Criminal do Órgão, responsável pelo levantamento, ainda não terminou de analisar todos os casos. Os dados levam em conta apenas processos do Ministério Público Federal, e não engloba os dos ministérios públicos estaduais.

De acordo com o MPF, as investigações paradas se referem, majoritariamente, a crimes contra a ordem tributária, de lavagem ou ocultação de bens, e crimes cometidos contra o Sistema Financeiro Nacional. Também ficaram travadas apurações sobre contrabando e descaminho, corrupção ativa e passiva, peculato e sonegação previdenciária.

Em setembro, levantamento da TV Globo mostrou que a decisão de Toffoli havia paralisado investigações em pelo menos 12 estados. Um dos casos é o procedimento que investiga o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco, e o motorista dela, Anderson Gomes.

JULGAMENTO DO CASO – O plenário do STF ainda vai analisar se órgãos como a Receita e a UIF podem usar os dados sigilosos em investigações sem autorização judicial. Segundo o gabinete da Presidência do STF, Toffoli suspendeu o uso de dados detalhados de informações do Coaf até que o plenário da Corte julgue qual é extensão possível da troca de informações sem que um juiz autorize e sem que isso represente quebra de sigilo.

O julgamento está marcado para o dia 21 do próximo mês. Até lá, o compartilhamento pode ocorrer por meio de dados globais sem que seja necessário aval da Justiça. O Supremo destacou que nenhuma investigação está proibida desde que seja feita conforme o entendimento da Corte e que o prazo de prescrição, contagem do tempo que impede a punição, está paralisado.

AVALIAÇÃO INTERNACIONAL – O principal órgão internacional de prevenção à lavagem de dinheiro, o Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi), comentou a decisão de Toffoli em um relatório divulgado neste mês.

O Gafi afirmou que “está seriamente preocupado com a capacidade de combater lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo que resultam da limitação imposta por uma decisão provisória dada por um ministro da Suprema Corte em relação ao uso de material de inteligência financeira em investigações criminais”. (G1)

Segunda-feira, 28 de outubro ás 11:00