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9 de janeiro de 2023

SETOR PRODUTIVO DO DF FAZ MANIFESTO CONTRA AFASTAMENTO DO GOVERNADOR

A primeira reação oficial contra o afastamento do governador Ibaneis Rocha da função, por ordem do $TF, veio do setor produtivo da capital federal. Em nota, importantes entidades do comércio, da indústria e da agricultura repudiam os atos antidemocráticos ocorridos ontem em Brasília. E também saem em defesa da autonomia política da capital federal se posicionando contra a intervenção federal.

 

As entidades pedem o restabelecimento da gestão de Ibaneis. “Neste momento, nos posicionamos contrários a todo e qualquer tipo de intervenção que fira a autonomia política e administrativa do Distrito Federal, sem a devida apuração dos fatos e que não respeite o devido processo legal”, destaca a nota assinada por 13 sindicatos empresariais e associações do DF.

 

O grupo, que representa os setores mais importantes da economia local, faz um apelo para que “os Poderes Legislativo e/ou Judiciário (se provocado) restabeleça(m) a gestão do Governador reeleito legitimamente pelo povo do DF, em primeiro turno, Ibaneis Rocha.”  E reforça: “o cidadão de Brasília é ordeiro, trabalhador e empreendedor, e não merece esta conflagração”.

 

Veja lista das entidades que assinam o manifesto:

 

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes –ABRASEL

 

Associação Brasiliense de Construtores – ASBRACO

 

Associação Comercial do Distrito Federal – ACDF

 

Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal – ADEMI-DF

 

Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal – CDL-DF

 

Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Estratégico do Distrito Federal – CODESE-DF Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal – FAPE-DF

 

Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Distrito Federal e Entorno – FACI-DF

 

Federação das Associações das Micro e Pequenas Empresas do DF e Entorno – FAMPE

 

Federação Interestadual das empresas de transportes de cargas e logística – FENATAC

 

Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal – SINDUSCON-DF

 

Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal – SINDIVAREJISTA-DF

 

Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília – SINDHOBAR

 

Leia mais trechos do manifesto:

 

“As entidades signatárias repudiam, de forma inequívoca, os atos de vandalismo cometidos ontem contra os três prédios públicos mais emblemáticos da democracia brasileira: o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, que abrigam os três Poderes constituídos do País.

 

Que os responsáveis sejam identificados e que arquem, nos termos da lei, com as penas que lhes sejam cabíveis.”

*Deu Correio Brasiliense

Segunda-feira, 09 de janeiro 2023 às 13:07

7 de janeiro de 2023

ELE VOLTOU: BRASIL REGISTRA 11.172 CASOS DE COVID-19 EM 24 HORAS

O Brasil registrou, em 24 horas, a 11.172 novos casos confirmados de covid-19 . Os números constam do boletim que o Ministério da Saúde divulgou no fim da tarde de sábado (7/01).

 

Entre fevereiro de 2020, quando foi confirmado o primeiro caso de contágio pelo novo coronavírus no Brasil, e hoje, o total de diagnósticos positivos chegou a 36.488.386. O número de mortes é de 694.806.

 

Segundo o ministério, 13 unidades federativas não atualizaram os dados: Distrito Federal; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Maranhão; Minas Gerais; Pernambuco; Piauí; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Roraima; São Paulo e Tocantins.

 

Estados

 


Considerando os dados disponíveis, em números absolutos, o estado de São Paulo segue concentrando o maior número de registros de covid-19 e de mortes em consequência da doença.

 

Em seguida, aparecem Minas Gerais (4,10 milhões de casos e 64.577 falecimentos); Rio Grande do Sul (2,91 milhões de casos e 41.597 mil óbitos) e Paraná (2,87 milhões de casos e 45.804 mil óbitos).  Já o Acre é o estado com o menor número de mortes por covid-19 (2.041), seguido pelo Amapá (2.166) e por Roraima (2.180).

 

Segundo o Ministério da Saúde, 499 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas no país, sendo 181,595 milhões da primeira dose e 164,093 milhões da segunda dose, além de 102,762 milhões da primeira dose de reforço e 40,594 milhões do segundo reforço.

 

ABr

Sábado, 07 de janeiro 2023 às 22:00

 

1 de janeiro de 2023

O BRASIL OFICIALIZA UM RETROCESSO DE 20 ANOS


Com o inestimável auxílio de Jair Bolsonaro, o Brasil oficializou domingo (01/01/2023) um retrocesso de 20 anos. Teremos o mesmo presidente que tomou posse duas décadas atrás, com as mesmas ideias retrógradas e com o mesmo partido disposto a instrumentalizar a democracia para perpetuar-se no poder. Quando também se leva em conta o currículo de honestidade petista, fica mais forte a sensação de que não é a história que se repete como farsa, mas a de que é a farsa que se repete como história.

 

Escolheu-se viver sem esperar nada sob a esquerda do que se enervar continuamente sob a direita. A frase é da escritora francesa Annie Ernaux, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura. Está no livro Les Années (Os Anos) e se refere à reeleição do socialista François Mitterrand. Guardadas as devidas diferenças de latitude, essa foi a circunstância que levou Lula a ter um terceiro mandato presidencial, visto que boa parte dos cidadãos que votou no petista o fez por falta de opção. Se a juntarmos com a metade que o rejeitou completamente nas urnas, teremos uma maioria que oscila entre a resignação e o total descontentamento.

 

Se Lula e o PT tivessem juízo, eles não perderiam esse fato de vista. Mas juízo não é o forte entre os petistas. Desde que a vitória eleitoral lhes foi anunciada, eles se comportam com arrogância e mostram a disposição de sempre de aparelhar a máquina estatal de alto a baixo. Que ninguém se engane com o arco de alianças que loteou os ministérios ou com os discursos que aparentam gentileza e abertura para outros pontos de vista. Lula e o PT acreditam que o Brasil lhes pertence de direito, dentro do seu projeto partidário-patrimonialista fundado no assistencialismo e decorado por um esquerdismo ora choroso, ora raivoso.

 

Que os próximos quatro anos nos sejam leves. O máximo que pode acontecer de bom para o país é nada. Esperemos nada.

 

 

*Mario sabino

Domingo, 1º de janeiro 2023 às 19:15