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5 de março de 2015

ESPICAÇADO, PMDB REAGE A PATADAS




O PMDB parece, afinal, estar despertando do longo sono letárgico ao qual se entregou em 2003, quando aceitou assumir o papel de vassalo de um Partido dos Trabalhadores que, então, chegava poder com a promessa de renovar e moralizar as práticas e os hábitos de como se fazer política no Brasil.

Não tardou para que PMDB percebesse que a proposta “purificadora” do PT era vazia, desprovida de qualquer conteúdo, não passava de conversa para tapear seus próprios afiliados e os brasileiros de modo geral.

Os novos detentores do poder, mal dominaram as engrenagens do Governo e do Congresso, tornaram-se excelentes vilões, hábeis nas artimanhas e nas trapaças, como deixou bem claro para a sociedade as investigações e as condenações do “mensalão”.

Para assegurar sua perpetuação no poder, o PT nunca percebeu limites nas esferas da ética e dos bons costumes republicanos. Formou uma base de apoio, alimentada por cargos e prebendas, encantando os partidos da base aliada, inclusive o PMDB, o mais forte e o mais voraz de todos.

Acreditando que faziam parte efetiva do poder, satisfazendo-se com as migalhas que caíam da mesa principal, os dirigentes do PMDB demoraram a perceber que haviam apenas se tornado massa de manobra para a viabilização do projeto de poder absoluto conduzido pelo PT.

Na medida em que o PMDB despertou e começou a exigir tratamento compatível com sua expressão representativa no Congresso, o PT decidiu descartá-lo, passando a buscar outras fontes de subserviência que pudessem substituí-lo.  Encontraram agente perfeito em Gilberto Kassab, sempre disposto a trocar de camisa e atraiçoar velhos companheiros, em troca de quinquilharias do poder.

Ontem o Governo, Kassab e o PT tomaram uma patada do leão. O PMDB não morreu. Parecia de fato moribundo, mas mostrou que ainda tem garra e energia. O presidente do Senado, Renan Calheiros, articulou a aprovação rápida e de maneira simbólica projeto de lei que torna mais rigorosa a fusão e incorporação de partidos políticos.

Não se sabe, porém, o que acontecerá com essa garra toda do PMDB se na lista dos envolvidos no escândalo da Petrobras, estiver efetivamente incluído, como se propala, o nome de importantes figurões da agremiação.

 (A/E)

Quinta-feira, 05 de março, 2015





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