O governador Ibaneis Rocha esteve na Casa
da Mulher Brasileira em companhia da ministra da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos, Damares Alves e da secretária da Mulher no DF, Ericka
Filippelli. O complexo, que foi inaugurado há quase 4 anos, está com graves
problemas estruturais. Apenas parte do prédio passará por reformas para
reabertura das atividades.
“Aqui
o atendimento será parcial e para ajudar vamos criar outros pontos de apoio nas
estações do Metrô”, explica o governador Ibaneis. No local, a intenção é
abrigar parte dos serviços de atendimento psicológico e acolhimento. Já nas
estações do metrô seriam levados os atendimentos da Polícia Civil, Defensoria
Pública, Ministério Público, entre outros.
Para
a reforma da Casa da Mulher, o governador informou que a Secretaria da Mulher
tem no orçamento R$ 14 milhões em recursos enviados pelo Governo Federal.
“Infelizmente, tinham o dinheiro para a manutenção, mas não fizeram nada. Já
dei a determinação para o secretário de Obras e a secretária Ericka para
iniciar as obras emergenciais. Por que nossa intenção é atender mais rápido e
de forma prioritária essas mulheres”, afirmou Ibaneis ao lamentar os altos
índices de violência doméstica registrados no DF.
Ex-presidente
da Ordem dos Advogados do DF, o governador disse que a gestão dele vai se
concentrar em combater a impunidade nesses casos de violência. “Ontem mesmo
firmamos um convênio entre a SEJUS e a Defensoria Pública para reforçar o
atendimento jurídico do Próvitima. Para mim esses crimes deveriam ser
considerados hediondos. Não podem ficar sem punição”, explicou.
Secretária
da Mulher, Ericka Filippelli, informou que estuda a construção de outras
unidades da Casa da Mulher. “É determinação do governador levarmos essas
unidades para as cidades. Ele mesmo sugeriu iniciarmos por Ceilândia e
Planaltina. Estamos avaliando tudo isto, para viabilizar o quanto antes”,
afirmou.
Ela
informou que a proposta é integrar todos os serviços nas unidades. “Nossa
intenção é evitar aquela rota crítica para quem já enfrenta a violência. Aqui,
elas serão atendidas com apoio da justiça, do Ministério Público, Defensoria
Pública, Polícia Civil, assistência psicossocial, acolhimento aos filhos e
também capacitação profissional para que possa reconstruir a vida delas”,
enumerou.
Segunda-feira,
14 de janeiro, 2019 ás 13:00
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