Ao
assumir o Ministério da Defesa, o general Fernando Azevedo disse que a atuação
da pasta será para garantir a paz, evitar conflitos e o uso da violência. No entanto,
Azevedo também defendeu mais recursos para a modernização das Forças Armadas
para “dissuadir eventuais aventuras”.
“A
missão que assumo como ministro da Defesa é um desafio. Vou precisar da ajuda
de todos. São tempos difíceis, tempos de escassez. O propósito do Ministério da
Defesa é garantir a paz, para que cada brasileiro possa fazer escolhas e
construir suas próprias vidas. Evitar conflitos exige atitude de prevenção,
capacidade para antecipar soluções e competência para minimizar potenciais hostilidades”,
afirmou na cerimônia de transmissão de cargo, realizada no Clube do Exército,
em Brasília.
O
presidente da República, Jair Bolsonaro, participou da cerimônia e discurso
antes do novo ministro. Em breve discurso, Bolsonaro afirmou que os brasileiros
querem hierarquia, ordem e progresso e defendeu a atuação das Forças Armadas. "A
situação que o Brasil chegou é uma prova inconteste de que o povo, em sua
grande maioria, quer hierarquia, quer respeito, quer ordem e quer progresso.
Nós queremos o bem para o Brasil. Mas, do que defender a Pátria, o que nós
queremos é fazer essa Pátria grande, e só faremos se tivermos do nosso lado
equipe onde todos conversam entre si, onde não há ingerência
político-partidária, que lamentavelmente, como ocorreu nos últimos 20 anos,
levou à ineficácia do Estado e nossa triste corrupção”, disse Bolsonaro.
O
general Fernando Azevedo assume o cargo no lugar do general Joaquim Silva e
Luna.
Fernando
Azevedo será o 12º ministro a comandar o Ministério da Defesa desde a criação
da pasta, em 1999. O ministro nasceu no Rio de Janeiro e passou para a patente
de general de Exército em 2014. Dentro da corporação, Azevedo comandou as
operações do Exército na missão das Nações Unidas no Haiti.
Antes
de ser convidado pelo presidente Bolsonaro para assumir o cargo, o novo
ministro trabalhava como assessor especial do presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), Dias Toffoli, que também esteve presente na transmissão de
cargo. (ABr)
Quarta-feira,
02 de janeiro, 2019 ás 19:00
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