Em
três meses de vigência, o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães
solteiras) elevou o padrão de vida em mais de 23 milhões de lares brasileiros,
revelou relatório divulgado, quarta-feira (8/7), pela Secretaria de Política
Econômica do Ministério da Economia. Nos domicílios mais pobres, mais de 93% da
renda vem do benefício social.
A
secretaria publicou nota informativa em que usa dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (PNAD – Covid-19) para analisar a abrangência, a
focalização e o efeito sobre a distribuição de renda do auxílio emergencial.
De
acordo com o texto, a medida conseguiu atender aos objetivos ao se concentrar
nos trabalhadores informais e nos indivíduos, tanto os que estão sem ocupação
como fora da força de trabalho, em especial, nas faixas mais baixas da
distribuição de renda.
Segundo
a análise, a medida é fortemente concentrada nos 30% mais pobres da população
brasileira, apesar de denúncias apuradas pela Controladoria-Geral da União
(CGU) de que pessoas que não teriam direito ao auxílio recebem o benefício. Nos
cerca de 23 milhões de domicílios com elevação do padrão de vida, informou o
relatório, o auxílio emergencial permitiu que os moradores saíssem do nível
habitual de renda a padrões que superam os limites de extrema pobreza e de
pobreza.
“O
auxílio emergencial conseguiu atingir plenamente os seus objetivos. O foco na
população mais pobre e nos trabalhadores informais merece destaque. Muitas
famílias tiveram sua vida melhorada pelo auxílio, permitindo a adoção de
práticas voltadas à prevenção contra a Covid-19 e a elevação do seu padrão de
consumo”, informou o Ministério da Economia em comunicado. (ABr)
Quarta-feira,
8 de julho, 2020 ás 18:00
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