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1 de fevereiro de 2023

NO STF, QUE O TIROU DA CADEIA, LEO DISTRIBUI ELOGIOS E NÃO FALA QUE IMPEACHMENT FOI GOLPE


Em Brasília, o grande destaque da quarta-feira (01/02) foi o discurso do presidente Leo da Silva no $TF, por ocasião da abertura do Ano Judiciário. Distribuiu elogios aos ministros que o tiraram da cadeia em 2019, ao interpretarem a Constituição, e depois, em 2021, cancelaram suas condenações, em nova interpretação judicial, sob justificativa de que ele morava em Brasília e não poderia ter sido julgado em Curitiba, vejam a que ponto de desfaçatez chegou este país.

 

Bem, a gratidão é uma virtude louvável, e Leo manifestou esse sentimento de tal forma que no $TF não voltou a falar que o impeachment da então “presidenta” Rousseff foi “golpe”, conforme tem declarado repetidamente.

 

Lendo o discurso que alguém escreveu para ele, o ex-presidiário não podia tocar no caso do impeachment, porque foi declarado mediante um longo processo presidido pelo ministro Ricardo, petista de carteirinha, amigo de família, que dona Marisa chamava afetuosamente de “Ricardo”.

 

Assim, o redator do pronunciamento teve o cuidado de não citar, em nenhum momento, as palavras “golpe” e “golpista”, para não melindrar os generosos togas pretas que apoiaram e apoiam Leo.

 

“Naquele dia 8 de janeiro, a violência e ódio mostraram sua face mais absurda: o terror. Não foi um episódio nascido por geração espontânea, mas cultivado em sucessivas investidas contra o direito e a Constituição, com o objetivo de sustentar um projeto autoritário de poder”, disse Leo, acrescentando: “Daqui desta sala, contra a qual se voltou o mais concentrado ódio dos agressores, partiram decisões corajosas e absolutamente necessárias para enfrentar e deter o retrocesso, o negacionismo e a violência política”.

 

O presidente foi cuidadoso, mas não adianta nada. Suas declarações de que o impeachment foi um golpe não podem ser apagadas, de uma hora para outra.

 

Seu procedimento, ao apontar essa falha do Supremo, tem efeito provocativo e dá margem a que se diga que foi golpe também a decisão de o libertar em 2019, quando os ministros fizeram com que o Brasil passasse a ser o único país da ONU que não prende criminosos após decisão em segunda instância.

 

Pode-se afirmar também que foi golpe o julgamento do Supremo em 2021, quando cancelou todas as condenações de Lula, apesar das provas abundantes contra ele que constavam dos diferentes processos.

 

A gratidão de Leo é compreensível. Mas sua “descondenação” pelo Supremo ficará na História como um aborto jurídico, um julgamento teratológico, como dizem os juristas, ou escatológico, conforme foi na realidade.

 

A dura realidade é que, no Brasil, os três Poderes da República estão apodrecidos e não há quem realmente se dedique a defender os interesses do cidadão-contribuinte-eleitor, como costumava dizer o jornalista Hélio Fernandes. É lamentável, mas podemos perder a esperança. 

(TI)

Quarta-feira, 1º de fevereiro 2023 às 20:41 

16 de janeiro de 2023

PRESIDENTE IMPOSTO PELO $TF DA IMPRESSÃO DE NÃO TER PROJETO DE GOVERNO E SIM DE VINGANÇA

O encosto e o seu sistema de apoio agem como se o País não tivesse nenhuma outra questão além da invasão e depredação das sedes dos três Poderes, no domingo passado; estão encantados com a repressão que fazem contra os acusados pelos crimes cometidos em Brasília, com as prisões em massa, com os processos, com as multas de R$ 100 mil por hora e, com a polícia.

 

Descobriram o gosto de ter o chicote na mão. Falam em expurgos, castigo, cadeia. Não conseguem mudar de assunto nem de rumo. Mas existe aí um país com 215 milhões de pessoas que precisam continuar a trabalhar e a cuidar da vida; existe um Brasil que vai além da Esplanada dos Ministérios.

 

Essa população, esse Brasil e o seu caminhão de problemas reais parecem ser a última preocupação do presidente e do seu entorno. Dão a impressão, a cada dia, de que não têm um projeto de governo, e sim um projeto de vingança.

 

A Bolsa de Valores, desde o dia 1.º de janeiro, perdeu R$ 500 bilhões. Não é, como Lula diz, uma bobagem que só afeta meia dúzia de meninos na Avenida Faria Lima, e sim um óbvio aviso de que o Brasil real não confia na competência da equipe econômica para manter a recuperação pós-covid – e, menos ainda, nas suas intenções.

 

A primeira notícia de destaque na área industrial é a demissão de 2 mil trabalhadores de uma das maiores empresas têxteis do Brasil. O banco Itaú, através do seu braço de gestão de recursos, alerta para a demolição da âncora fiscal, o silêncio sobre a reforma tributária e um possível aumento de impostos.

 

A expectativa é de “baixo crescimento, inflação alta, juros elevados e aumento da dívida pública”. É um balanço miserável para 15 dias de governo.

 

Mas a obsessão do Sistema esquerdista é fazer política 25 horas por dia – só se pensa em eliminar os adversários, ocupar empregos na máquina do Estado e proibir o povo de ir para a rua.

 

O principal número que o governo tem a apresentar como realização, até agora, são os 1.500 presos campo de concentração da polícia em Brasília. Que tal, para quem propunha “devolver a paz” ao Brasil?

 

O que o descondenado faz é o contrário: com um megafone na mão, dedica-se todos os dias a criar tensão e sabotar qualquer esforço para uma situação de normalidade.

 

 Sua última obra é dizer que “perdeu a confiança” nas Forças Armadas. E para demonstrar o quanto está zangado e desconfiado, não admitiu que o seu ajudante de ordens seja um militar, como é a praxe.

 

Para que fazer isso? Lalau, ainda há pouco tempo, se orgulhava de ter começado a governar “antes da posse”. O que ele precisa, mesmo, é começar a governar depois dela.

(Com o Estadão)

Segunda-feira, 16 de janeiro 2023 às 11:52