O
ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz,
foi preso em Atibaia, interior de São Paulo, na manhã desta quinta-feira 18. De
acordo com o portal G1, ele estava no imóvel do advogado do parlamentar,
Frederick Wassef.
Os
mandados de busca e apreensão e de prisão foram expedidos pela Justiça do Rio
de Janeiro, num desdobramento da investigação que apura esquema de rachadinhas
na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Em
nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que o Departamento
de Operações Policiais Estratégicas (Dope) “apoia agentes do Grupos de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MP) no cumprimento de mandados
de prisão e busca e apreensão em Atibaia”.
O
Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirma que obteve na Justiça “a
decretação de medidas cautelares que incluem busca e apreensão, afastamento da
função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com
testemunhas”. A operação foi nomeada de Operação Anjo.
A
lista inclui o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho, os ex-funcionários
da casa legislativa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins, e o advogado
Luis Gustavo Botto Maia.
Entenda o caso. . .
A
investigação contra Flávio Bolsonaro começou após um relatório do Conselho de
Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ter identificado uma movimentação
suspeita de 1,2 milhão de reais na conta de Queiroz entre janeiro de 2016 e
janeiro de 2017.
De
acordo com o relatório, diversos saques e depósitos em dinheiro vivo foram
feitos na conta de Queiroz em datas próximas do pagamento de servidores da
Assembleia Legislativa do Rio. O PM chegou a admitir que recolhia parte do
salário de servidores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro
para contratar “assessores informais”.
*CartaCapital
Quinta-feira,
18 de junho, 2020 ás 7:00