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8 de julho de 2016

QUASE 40% DOS HABITANTES DE ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS NASCERAM NO DF




Pesquisa da Codeplan divulgada quinta-feira (7/7) também mostra que grande parte dos trabalhadores remunerados da cidade estão nos setores de comércio, construção civil e serviços gerais

Ao contrário do informado anteriormente, o prefeito de Águas Lindas de Goiás, Osmarildo Alves de Sousa, não participou da apresentação da pesquisa na quinta-feira (7).

Águas Lindas de Goiás é um município com população composta majoritariamente por migrantes. Dos 205.267 habitantes, apenas 8,6% (17.695 pessoas) são naturais do estado goiano, e 91,4% (187.569 pessoas) nasceram em outras unidades da Federação. Os dados constam da Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad) 2015 divulgada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) na tarde desta quinta-feira (7).

Dos migrantes, 39,9% são naturais do DF e 40,4% de cinco estados: Piauí, Maranhão, Bahia, Minas Gerais e Ceará. O perfil médio da população de Águas Lindas de Goiás (GO) é feminino (50,8%) e jovem (52,5% tem até 29 anos).

Comércio é o principal setor de atividade remunerada

A população economicamente ativa de Águas Lindas de Goiás é de 94.898 moradores. Desses, 79.279 têm trabalho remunerado, 445 são aposentados ainda em atuação e 15.174 estão desempregados. O principal setor de atividade remunerada na cidade é o comércio, com 11,4% dos ocupados (23.477 pessoas). Serviços gerais correspondem a 5,7% dos trabalhadores (11.665); e serviços domésticos, a 3,5% (7.266 pessoas). Ainda na categoria serviços, 1% (1.977 pessoas) trabalha na administração pública federal, estadual ou municipal.

O setor terciário é predominante, mas também destaca-se a construção civil, que emprega 6,6% (13.543) da população. O setor primário tem uma participação considerada insignificante — 1.038 pessoas (0,5%) dedicam-se a atividades agropecuárias. Os assalariados sem carteira de trabalho e os autônomos somam 13,4% dos ocupados, uma taxa de informalidade relativamente elevada.

Dos estudantes de Águas Lindas, 81% estão em escolas públicas

A pesquisa registrou a existência de 66.280 estudantes no município (32,3% da população), sendo que 53.677 (ou 81% dos que estudam) estão em escolas públicas e 12.604 (19%) em escolas particulares.

O levantamento também revelou um quadro preocupante ao constatar que, numa população de 41 mil jovens na faixa etária de 15 a 24 anos, 25% não estudam nem trabalham. É um contingente de 10.083 pessoas. Esta proporção, no Brasil, é historicamente de 20%, ao passo que, no DF, a média é 17,5%.

Quanto a atividades extracurriculares, a Pmad mostrou que 6% da população de Águas Lindas de Goiás (12.109 habitantes) faz algum tipo de curso, com destaque para os de línguas estrangeiras, os preparatórios para vestibulares e concursos e os cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Quase metade da população de Águas Lindas usa a rede pública de saúde do DF

Quase 100% da população de Águas Lindas recorre à rede pública de saúde para tratamentos. Desse total, metade (49,8%) usa os serviços oferecidos pelo município, enquanto 44,1% dos habitantes recorrem aos equipamentos do Distrito Federal.

A Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios é feita com o objetivo de retratar a dinâmica entre o Distrito Federal e os 12 municípios goianos que compõem a Área Metropolitana de Brasília. A coleta ocorreu de junho a agosto de 2015 e é fruto de um acordo entre a Codeplan e a Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília.

A apresentação nesta tarde (7) foi feita pelo gerente de Estudos Regional e Metropolitano da Codeplan, Frederico Bertholini. Também participaram da divulgação, por parte da companhia, o diretor Administrativo e Financeiro, Antonio Fúcio de Mendonça Neto — que representou o presidente, Lúcio Rennó —, o diretor de Estudos Urbanos e Ambientais, Aldo Paviani, e o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, Bruno de Oliveira Cruz. Compuseram ainda a mesa a presidente da Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília e prefeita de Valparaíso de Goiás, Lucimar do Nascimento, e o secretário do Meio Ambiente de Águas Lindas de Goiás, Lúcio Mauro Rodrigues — que representou o prefeito da cidade, Osmarildo Alves de Sousa.



Por: Fernando Martins

Sexta-feira, 08 de julho, 2016

7 de julho de 2016

O GOVERNO DO PT CONTINUA



A impávida imagem da presidente licenciada Dilma Rousseff continua firmemente pregada nas paredes das repartições públicas federais, às costas das mais graduadas autoridades da República, como que para recordar a todos que ela e seu partido, o PT, podem parecer que estrebucham mas que, na verdade, estão vivinhos da silva.

O presidente Michel Temer avança com confiança e cautela.  Assumiu o poder com ânimo republicano e parece decidido a mudar o País.  Acredita, mesmo, que já começou a recolocar o Brasil de volta nos trilhos da racionalidade e do progresso. No mundo real, contudo, as coisas não são tão simples assim.

Na Esplanada dos Ministérios, a grande massa dos assessores ocupantes dos chamados cargos de confiança, ou é filiada ao Partido dos Trabalhadores e partidos aliados, ou deles são simpatizantes entusiasmados. Essa massa de funcionários – a maior parte dos quais com duvidosa qualificação e sem ter se submetido a concurso público – não quer largar o osso, e, portanto, não se entusiasma com Temer no poder. Muito pouca gente sente dever-lhe lealdade.

Mesmo em ministérios e repartições das chamadas carreiras de Estado, funcionários que rastejaram aos pés do PT e a ele foram vergonhosamente subservientes, em troca de migalhas, buscam apresentar-se agora como probos, sérios e isentos. Esses, não saberá talvez Temer, são os piores, pois são os que apunhalam pelas costas, traindo sem pestanejar seus chefes, desde que um outro lhes venha oferecer migalhas maiores.

O ensinamento básico de Maquiavel é que o governante que pretenda sucesso deve fazer as coisas más numa só tacada, e fazer as boas aos poucos. Manter em cargos de destaque integrantes ou simpatizantes do PT, ou seus lambe-botas, é, por exemplo, uma besteira inominável.

Também é inadequado anunciar-se que medidas duras serão tomada, ao invés de anuncia-las de imediato. Muita falação cria desnecessariamente um clima negativo quando o importante seria o restabelecimento da confiança e do otimismo.

Na esfera econômica tem-se feito alguma laudação, mas grandes incertezas pairam ainda no ar. A dificuldade para a definição da meta de resultado primário para 2017 é uma delas, e muito grave. Ter com meta para o ano que vem um déficit tão polpudo como o que será registrado em 2016 é simplesmente inaceitável.

Caso não faça alguma coisa, rápida, efetiva e vigorosa, a equipe econômica muito em breve começará a trilhar o caminho da perda de credibilidade de seus predecessores. A sociedade não compartilha com o ministro Eliseu Padilha a posição de que um déficit primário de 170 bilhões de reais em 2017 seria uma coisa ótima. Não é ótima, é péssima!

O Diário do Poder traz hoje matéria sobre o aparelhamento da Autoridade Pública Olímpica pelo PT e pelo PCdoB, recordando que o próprio presidente da APO foi escolha de Aloizio Mercadante.  Não é à toa que seja forte a torcida para que as coisas dêm errado com os jogos Rio 2016.

O PT continua também a mandar na máquina de comunicação do governo federal, tendo o controle da EBC.

E assim se pode constatar em toda a Esplanada, ministério por ministério; secretaria por secretaria, onde do segundo escalão para baixo muitas vezes a torcida pelo regresso de Dilma é escancarado. Ninguém quer o fim das boquinhas...e das boconas.

Por: Pedro Luiz Rodrigues

Quinta-feira, 07 de julho, 2016


6 de julho de 2016

POSTULANTE A CANDIDATO PODE FAZER PROPAGANDA INTRAPARTIDÁRIA NOS 15 DIAS ANTERIORES À CONVENÇÃO




Se algum partido marcou a sua convenção partidária para o dia 20 de julho, os postulantes a candidatos pela legenda podem, a partir desta terça-feira (5), fazer a sua propaganda intrapartidária, visando a sua escolha como candidato a prefeito, vice-prefeito ou vereador nas eleições de outubro. As convenções dos partidos para deliberar sobre coligações e escolha de candidatos devem ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto.

Isto porque para aqueles que almejam ser candidatos, a lei eleitoral permite que façam propaganda intrapartidária, nos 15 dias anteriores à convenção do partido, com o objetivo de promover a indicação de seu nome.

Eles podem inclusive colocar faixas e cartazes em local próximo à convenção, com mensagens dirigidas aos convencionais. É proibido, no entanto, o uso de rádio ou televisão e de outdoor. As regras eleitorais determinam que essa propaganda deve ser imediatamente retirada logo após o evento. 

Fonte: Assessoria de Comunicação TSE

Quarta-feira,06 de julho, 2016