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23 de março de 2017

PROJETO ESTUDA USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL A SERVIÇO DA INVESTIGAÇÃO




A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e a Faculdade de Direito do IDP|São Paulo lançaram, esta quarta-feira (22), em Florianópolis, o grupo de estudos “Inteligência Artificial a Serviço da Investigação”, com a participação de grandes especialistas em tecnologia da informação e uso da inteligência artificial.

O presidente da ADPF, Carlos Eduardo Sobral, e o professor do IDP|São Paulo e coordenador do primeiro curso do país de Ciência de Dados aplicada ao Direito, Alexandre Zavaglia Coelho, foram responsáveis pelos trabalhos de formação do grupo, que ocorreu durante o VII Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal, promovido pela ADPF, em Florianópolis.

O grupo de estudos acadêmicos tem o objetivo de promover discussões, atividades de formação, pesquisas e publicações científicas na área de tecnologia da informação para disseminar esse conhecimento e fomentar o uso da inteligência artificial a serviço da investigação.

Entre as atividades definidas pelo grupo para 2017, estão um Hackaton com desafios relacionados ao uso dessa tecnologia no combate a corrupção, fraudes e crimes cibernéticos, previsto para junho, que envolverá desenvolvedores, organizações não governamentais, startups de tecnologia, entre outras entidades, para mostrar o engajamento da sociedade nessas questões.

Também serão desenvolvidos pelas escolas um curso de extensão sobre o tema aberto a estudantes e profissionais de órgãos públicos e privados, diversos debates, eventos, apresentações, pesquisas e publicações científicas. Além disso, serão realizados projetos de pesquisas aplicadas em laboratórios de prototipagem de seus apoiadores institucionais, para demonstrar a viabilidade e o avanço dessa tecnologia em atividades práticas que podem diminuir o tempo da investigação e ampliar as possibilidade pela análise de grande quantidade de dados e o cruzamento de informações de diversas bases de dados.

Entre os fundadores do grupo, estão os professores e pesquisadores da ADPF José Augusto Campos Versiani, Eduardo Mauat, Stênio Santos Sousas, Duilio Mosselin Cardoso, Suzane Paes de Vasconcelos, Marcos Paulo Pugnal, Carla Dolinski e Pedro Gama.

Para Alexandre Zavaglia Coelho, esse grupo “terá um papel de grande importância para demonstrar o potencial da computação coginitiva e preparar os profissionais para entender o que já existe e como essa tecnologia pode ampliar as possibilidades de invetigação”.

Segundo Carlos Eduardo Sobral, “diversos órgãos públicos utilizam a tecnologia em grandes operações, mas a inteligência artificial e a predição ou indicação de situações suspeitas podem trazer uma nova dimensão, com grandes contribuições que vão permitir que os profissionais possam focar seus esforços em análises estratégicas e em tarefas essenciais para o sucesso das investigações.”

Os trabalhos contam com apoio institucional do CTI/IFSP - Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer e do Instituto Federal de São Paulo/Campinas, da IBM, do Comitê Acelera FIESP e da Finch Soluções, que também participaram da fundação do grupo.

Quinta-feira, 23 de Março de 2017 ás 10hs30

22 de março de 2017

ALEXANDRE MORAES TOMA POSSE NESTA QUARTA COMO MINISTRO DO STF



O advogado, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança de São Paulo Alexandre de Moraes toma posse às 16h desta quarta-feira (22) como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes assume a vaga deixada por Teori Zavascki, ex-relator da Lava Jato na Corte, morto em um acidente aéreo em 19 de janeiro.

Moraes foi aprovado para a vaga no STF após sabatinas no Congresso Nacional em fevereiro. A indicação partiu do presidente Michel Temer. Ele tem 48 anos e será o mais jovem do Supremo atual e só chegará à idade limite para se aposentar em 2043. Sem mudanças nas regras e se ele terminar o mandato ao se aposentar, terá sido ministro durante sete mandatos de presidentes da República.

Outros ministros do STF atual assumiram o cargo ainda mais jovens. O atual decano – o que tem mais tempo de casa – é Celso de Mello. Ele foi nomeado por José Sarney quando tinha 43 anos. Marco Aurélio, o segundo com mais tempo de casa, também tinha 43 anos quando foi escolhido por Fernando Collor. O ministro mais jovem ao assumir foi Dias Toffoli, aos 41 anos.

Lula foi o presidente que mais nomeou ministros desde a abertura democrática. Na composição atual, dos 10 ministros, 7 são de governos do PT. Desde a mudança na Constituição ocorrida em 2015, os ministros se aposentam compulsoriamente aos 75 anos. Nos próximos cinco anos, três ministros atingirão essa idade: Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Marco Aurélio.

O novo ministro do STF é graduado em Direito pela USP, possui doutorado em Direito do Estado (2000) e livre-docência em Direito Constitucional (2001) também pela Universidade de São Paulo. Alexandre de Moraes também é professor associado da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP) e professor pleno da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Quarta-feira, 22 de Março de 2017 ás 11hs00