A
Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e a Faculdade de
Direito do IDP|São Paulo lançaram, esta quarta-feira (22), em Florianópolis, o
grupo de estudos “Inteligência Artificial a Serviço da Investigação”, com a
participação de grandes especialistas em tecnologia da informação e uso da
inteligência artificial.
O
presidente da ADPF, Carlos Eduardo Sobral, e o professor do IDP|São Paulo e
coordenador do primeiro curso do país de Ciência de Dados aplicada ao Direito,
Alexandre Zavaglia Coelho, foram responsáveis pelos trabalhos de formação do
grupo, que ocorreu durante o VII Congresso Nacional dos Delegados de Polícia
Federal, promovido pela ADPF, em Florianópolis.
O
grupo de estudos acadêmicos tem o objetivo de promover discussões, atividades
de formação, pesquisas e publicações científicas na área de tecnologia da
informação para disseminar esse conhecimento e fomentar o uso da inteligência
artificial a serviço da investigação.
Entre
as atividades definidas pelo grupo para 2017, estão um Hackaton com desafios
relacionados ao uso dessa tecnologia no combate a corrupção, fraudes e crimes
cibernéticos, previsto para junho, que envolverá desenvolvedores, organizações
não governamentais, startups de tecnologia, entre outras entidades, para
mostrar o engajamento da sociedade nessas questões.
Também
serão desenvolvidos pelas escolas um curso de extensão sobre o tema aberto a
estudantes e profissionais de órgãos públicos e privados, diversos debates,
eventos, apresentações, pesquisas e publicações científicas. Além disso, serão
realizados projetos de pesquisas aplicadas em laboratórios de prototipagem de
seus apoiadores institucionais, para demonstrar a viabilidade e o avanço dessa
tecnologia em atividades práticas que podem diminuir o tempo da investigação e
ampliar as possibilidade pela análise de grande quantidade de dados e o
cruzamento de informações de diversas bases de dados.
Entre
os fundadores do grupo, estão os professores e pesquisadores da ADPF José
Augusto Campos Versiani, Eduardo Mauat, Stênio Santos Sousas, Duilio Mosselin
Cardoso, Suzane Paes de Vasconcelos, Marcos Paulo Pugnal, Carla Dolinski e
Pedro Gama.
Para
Alexandre Zavaglia Coelho, esse grupo “terá um papel de grande importância para
demonstrar o potencial da computação coginitiva e preparar os profissionais
para entender o que já existe e como essa tecnologia pode ampliar as
possibilidades de invetigação”.
Segundo
Carlos Eduardo Sobral, “diversos órgãos públicos utilizam a tecnologia em
grandes operações, mas a inteligência artificial e a predição ou indicação de
situações suspeitas podem trazer uma nova dimensão, com grandes contribuições
que vão permitir que os profissionais possam focar seus esforços em análises
estratégicas e em tarefas essenciais para o sucesso das investigações.”
Os
trabalhos contam com apoio institucional do CTI/IFSP - Centro de Tecnologia da
Informação Renato Archer e do Instituto Federal de São Paulo/Campinas, da IBM,
do Comitê Acelera FIESP e da Finch Soluções, que também participaram da
fundação do grupo.
Quinta-feira,
23 de Março de 2017 ás 10hs30
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