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1 de julho de 2017

CÁRMEN LÚCIA ENCERRA SEMESTRE AFIRMADO QUE STF NÃO VAI IGNORAR 'CLAMOR POR JUSTIÇA'




Na sexta-feira (30/06) o Supremo Tribunal Federal (STF) realizou a última sessão antes do recesso.  A ministra Carmen Lúcia encerrou o primeiro semestre do judiciário afirmando que a Corte não vai ignorar o clamor por justiça.

A presidente do STF afirmou que “O clamor por justiça que hoje se ouve em todos os cantos do país não será ignorado em qualquer decisão desta Casa. As vozes dos que nos antecederam e que velaram pela aplicação do direito com o vigor de sua toga e o brilho de seu talento, não deixam de ecoar em nossos corações. Não seremos ausentes aos que de nós esperam a atuação rigorosa para manter sua esperança de justiça. Não seremos avaros em nossa ação para garantir a efetividade da justiça”.

Durante seu discurso, Cármen agradeceu aos ministros “A vossas excelências, o meu agradecimento pessoal, especial pelos trabalhos intensos, pelas sessões extras, além das muitas regulares que foram realizadas nesse semestre. Desejo a cada um dos senhores excelente período de recesso e tranquilo regresso aos trabalhos externos, porque internamente continuamos na labuta como se sabe. Muitíssimo obrigada a cada um dos senhores por terem me ajudado tanto num semestre tão difícil para mim”.

O recesso começa neste sábado (1º/07) e vai até o fim de julho. A ministra Cármen Lúcia vai assumir o plantão da Corte.

Sábado, 1º de julho, 2017 ás 12hs00

30 de junho de 2017

PF FAZ OPERAÇÃO CONTRA SEQUESTRO DE PARENTES DE FUNCIONÁRIOS DA CAIXA




A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira, 30, a Operação Grajaú, para desarticular um grupo que sequestrava familiares de funcionários da Caixa Econômica Federal para forçar a abertura de cofres na grande São Paulo. Até as 7h40, 7 investigados já haviam sido presos.

Em nota, a PF informou que 70 policiais cumprem 8 mandados de prisão temporária e 9 mandados de busca e apreensão na cidade de São Paulo. Por se tratar de crime hediondo, a prisão temporária tem prazo de 30 dias, prorrogável por igual período. Os mandados foram expedidos, a pedido da PF, pela 9ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

O inquérito policial iniciou-se em outubro de 2016, após o sequestro de familiares do tesoureiro de uma agência da Caixa Econômica Federal localizada na Zona Sul de São Paulo. As vítimas foram mantidas em cárcere privado, vestidas com coletes amarrados com explosivos para coagi-lo a abrir o cofre e entregar seu conteúdo aos criminosos.

Segundo a PF, a comunicação entre os sequestradores e as vítimas era feita por whatsapp, inclusive com envio de fotos de parentes amarrados a explosivos. Em novembro de 2016, houve um segundo sequestro nos mesmos moldes. Em ambos os casos, os cativeiros se encontravam na mesma região do Grajaú. Devido às similaridades nas ações, os fatos foram investigados em conjunto.

A investigação aponta que a organização criminosa é uma ramificação da quadrilha responsável por um terceiro sequestro similar, ocorrido em outubro de 2015. No inquérito policial que apurou este último, três dos integrantes da quadrilha foram identificados. Nos três sequestros praticados, os criminosos utilizavam pelo menos quatro fuzis, pistolas e coletes com explosivos nas vítimas como forma de coação para a entrega do dinheiro exigido.

Um dos investigados que estava sendo acompanhado pela PF, foi preso em flagrante com mais sete pessoas no último domingo, 25, com um carro blindado e farta quantidade de armamento e munição, quando esse grupo se preparava para assaltar uma agência bancária, numa ação que contou com o apoio da Polícia Militar de São Paulo. O mandado de prisão contra ele será cumprido no local onde se encontra custodiado.

Os investigados responderão pelos crimes de extorsão mediante sequestro, com penas de 12 a 20 anos de prisão, por haver vítima menor de idade. (AE)

Sexta-feira, 30 de junho, 2017 ás 12hs00

29 de junho de 2017

GILMAR MENDES RECEBEU TEMER E MINISTROS NA VÉSPERA DA ESCOLHA DA NOVA PGR




O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, recebeu em sua casa, na noite de terça-feira, 27, o presidente Michel Temer. Também participaram do jantar os ministros Moreira Franco (Secretaria Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil). A reunião aconteceu fora da agenda oficial dos quatro.

O encontro, sem divulgação, ocorreu na véspera da escolha de Raquel Dodge para a Procuradoria-Geral da República e da sessão do STF sobre a validade da delação da JBS. E fontes disseram à reportagem que a sucessão de Rodrigo Janot foi discutida no encontro. A escolha de Dodge tem o aval de Gilmar Mendes.

No entanto, ao ser questionado, o Palácio do Planalto, que confirmou a reunião, disse que eles trataram de reforma política e que já estava marcado há muito tempo.

Temer, Padilha e Moreira Franco são investigados na Lava Jato. Mendes foi citado nas delações do ex-senado Delcídio Amaral de Joesley Batista, da JBS.

Quarta-feira, 29 de junho, 2017 ás 11hs00