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20 de fevereiro de 2019

Hran é alvo de investigação sobre direcionamento de licitação na Saúde do DF


O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foi alvo de mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta (20/02), no âmbito da segunda fase da Operação Checkout, que tem como objetivo desarticular um esquema que direcionava licitações dentro da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

As investigações apontam que o esquema foi articulado dentro da Gerência de Hotelaria de Saúde e envolve servidores públicos, que ajudavam no direcionamento de licitações e no favorecimento de uma empresa investigada na primeira fase da Operação Checkout, deflagrada em junho do ano passado.

À época, as investigações apontaram para uma suposta fraude na compra de macas e leitos para hospitais da rede pública de saúde do DF. A compra de mobiliário sem justificativa de necessidade teria custado R$ 4,6 milhões aos cofres públicos.

Ainda segundo o Ministério Público, o esquema criminoso teria começado em 2014, durante a gestão do ex-governador Agnelo Queiroz (PT). Dois anos após a compra de macas, leitos, berços e divisórias, os itens continuariam empacotados no depósito da Secretaria de Saúde.

A operação desta manhã é realizada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a força-tarefa de Combate à Corrupção na Saúde. (DP)


Quarta-feira, 20 de fevereiro, 2019 ás 09:06

19 de fevereiro de 2019

Ibaneis anuncia paridade salarial a Polícia Civil do DF com a PF, em seis parcelas

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou na terça (19/02) que a paridade salarial entre a Polícia Civil do DF e a Polícia Federal será feita em seis parcelas.

As parcelas serão dividas da seguinte forma: abril e setembro de 2019, 2020 e 2021. No primeiro ano, o reajuste será de 10%; já em 2020, será de 13%; e no último ano, o restante — somando 37% de reajuste no salário dos policiais civis. No entanto, segundo o governador, caso haja um incremento na arrecadação do governo, as parcelas podem ser adiantadas.

A paridade salarial entre as duas corporações foi uma promessa de campanha de Ibaneis Rocha e é uma antiga demanda da Polícia Civil da capital, que cobra a equiparação desde 2016. O reajuste foi motivo de greve da categoria nos últimos anos.

Segundo o governador, a proposta de reajuste foi discutida no governo de forma que não fosse necessário o corte de outras verbas no Distrito Federal e de forma que não fosse criado problema com o Congresso.

Como se trata de recursos oriundos do Fundo Constitucional, a proposta será enviada ao governo federal e ao Congresso Nacional. No entanto, o GDF deve esperar a adesão da categoria ao que foi proposto. Os policiais se reúnem na quarta-feira (20/02) para uma assembleia.

“Vivemos um novo momento: de valorização, de novos serviços para a comunidade, de serviços que a comunidade espera”, afirmou o emedebista. “Queremos garantir a todos vocês boa remuneração, excelentes condições de trabalho e saúde para vocês e suas famílias. Se conseguir fazer isso em quatro anos, terei prestado um grande serviço à sociedade e a cada um de vocês que tem orgulho de ser policial.”

Ibaneis afirmou que, caso haja um novo reajuste aos salários da Polícia Federal, as negociações serão reabertas com a Polícia Civil do DF. O governador disse ainda que as negociações para o reajuste a Policiais Militares e ao Corpo de Bombeiros já estão sendo feitas. Uma proposta pode ser apresentada nesta sexta (22/02).

Viaturas

O anúncio do reajuste foi feito nesta manhã, durante cerimônia de entrega de 100 viaturas. “Polícia não se faz só com homens e com delegacias, se faz com equipamentos. A entrega dessas viaturas nesse momento de reabertura é muito importante, porque precisamos cumprir as ocorrências e fazer as investigações. Essa é uma política permanente de valorização da Polícia Civil do Distrito Federal”, afirmou o governador.

Ibaneis anunciou ainda a reabertura de uma delegacia no Riacho Fundo e outra em Vicente Pires. Ao todo, oito delegacias já foram reabertas. O GDF espera que até o fim do mês de fevereiro mais sete voltem a funcionar.

Foi anunciado ainda um novo concurso da Polícia Civil para a nomeação de 1,5 mil agentes e 300 escrivães para recompor o quadro da PCDF que, segundo Ibaneis, ficou prejudicado nos últimos anos. “Uns alegam dificuldade financeira. Eu acredito que dificuldade financeira deve ser espancada mesmo nos momentos de crise quando se trata da segurança e da vida das pessoas”, completou. (Com o DP)


Terça-feira, 19 de fevereiro, 2019 ás 18:00

Morador questiona atuação de Detran em rua sem asfalto e enlameada de Vicente Pires


Em um vídeo que circula terça-feira (19/02) pelas redes sociais, um morador do Vicente Pires questiona a atuação do Detran-DF em uma rua sem asfalto e enlameada na região administrativa que sofre constantemente com a falta de infraestrutura.

“Olha que impressionante: falta tudo no Vicente Pires. Falta asfalto, a buraqueira toma de conta, mas não falta o Detran para multar as pessoas. A lama toma de conta da cidade, mas o Detran está aqui, arrecadando, enquanto o IPTU e o IPVA que nós pagamos não conserta essa tragédia”, afirma o morador no vídeo.
Canteiro a céu aberto

Em processo de regularização, a região é conhecida por ser um canteiro de obras a céu aberto. Com asfalto precário e até falta dele em algumas áreas da região administrativa, o Vicente Pires é destaque nos noticiários principalmente após um dia de chuva.

Obras de drenagem pluvial e de construção de bacias de contenção de água da chuva, por exemplo, estão inacabadas desde 2015, quando as intervenções foram iniciadas pelo Governo do Distrito Federal.

Em outubro do ano passado, um caso ganhou repercussão nacional quando um carro em que estavam dois idosos foi engolido por uma cratera que se abriu no asfalto durante uma forte chuva. Com ajuda de pessoas que estavam passando pelo local no momento, o motorista e a passageira conseguiram sair do automóvel sem ferimentos graves. (DP)


Terça-feira, 19 de fevereiro, 2019 ás 10:49

17 de fevereiro de 2019

CPI da Enel já tem apoio de 20 deputados e será instalada na Assembleia


O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB) afirmou neste sábado, 16, em Rio Verde, que, diante do volume de reclamações sobre a qualidade do atendimento prestado pela Enel, o Legislativo instalará na próxima semana Comissão Especial de Inquérito (CPI) para averiguar os serviços e investimentos da empresa em Goiás. Alguns deputados defendem até a reestatização da empresa.

Lissauer revelou que o pedido de instauração da CPI já conta com mais de 20 assinaturas de deputados. “Há um sentimento na Casa de que é necessário analisar com profundidade os termos da privatização da Celg, notadamente acerca dos compromissos que a Enel teria de cumprir para efetivar do contrato firmado com o Estado”, frisou.

A Celg-Enel é hoje a pior empresa fornecedora de energia do Brasil, segundo Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Há reclamações sobre serviços de baixa qualidade, apagões que somariam mais se 26 horas e reajuste acima da média de outros estados no preço das tarifas. Em Goiânia houve o mais alto reajuste no preço do kilowatt em todo o país. O reajuste foi de 30,84%, enquanto a média nacional foi de apenas 10%.

(Jornal Opção)


Domingo, 17 de fevereiro, 2019 ás 00:05

16 de fevereiro de 2019

MPDF considera legal portaria sobre escolas cívico-militares

As Promotorias de Justiça e de Defesa da Educação (Proeduc) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) consideraram que a portaria sobre a implementação do projeto-piloto de escolas cívico-militares no DF está dentro da legalidade, que foi questionada por deputados distritais.

Nesta semana, foi implementado o projeto-piloto de quatro escolas cívico-militares no DF com a participação de integrantes da Polícia Militar do DF e do Corpo de Bombeiros Militar do DF em um modelo de gestão compartilhada com a Secretaria de Educação.

Para as promotoras Cátia Gisele Vergara e Márcia da Rocha, titulares respectivamente da Promotoria de Justiça e da Proeduc, a Portaria Conjunta nº 1, de 31 de janeiro de 2019, das Secretarias de Estado de Educação e de Segurança Pública do DF, foi expedida “dentro dos limites regulamentares e do poder discricionário do Poder Executivo”.

A nota técnica emitida pelas promotorias diz que a portaria está “em consonância com os princípios norteadores da educação, entre os quais o da gestão democrática, universalidade e gratuidade do ensino público, e com a efetiva realização das finalidades educacionais: pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Escolas

As promotorias entenderam que dentro do contexto jurídico brasileiro, o projeto-piloto de escolas cívico-militares “tem boas perspectivas de vir a apresentar resultados satisfatórios na melhoria do processo de aprendizagem em regiões de elevada vulnerabilidade social e violência, a exemplo de outras unidades federativas e do que ocorre nos tradicionais Colégios Militares, mostrando-se compatível com os objetivos finalísticos da educação e com os princípios fundamentais estabelecidos pela Constituição Federal e legislação correlata à educação”.

A análise, segundo o MPDFT, limitou-se aos aspectos jurídicos e formais da portaria. Excluiu-se abordagem de mérito, ou seja, da análise do projeto-piloto, uma vez que o Ministério Público não tem legitimidade para formular ou executar políticas públicas nem elaborar juízos de valor de escolhas políticas do governo.

O governo do Distrito Federal pretende expandir o modelo para mais 36 escolas ainda este ano e, até 2022, chegar, ao todo, a 200 unidades. Segundo a Secretaria de Educação do DF, o governo enviará um projeto para ser analisado pela Câmara Legislativa para regulamentar, de forma sólida, a gestão compartilhada com militares. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, o texto ainda não foi enviado aos parlamentares.

Questionamentos

O chamado modelo de gestão compartilhada começou a ser implementado esta semana no Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, CED 7 de Ceilândia, CED 1 da Estrutural e CED 3 de Sobradinho.

A proposta é que militares atuem na administração escolar e na disciplina de estudantes, enquanto os professores serão responsáveis pela parte pedagógica. O modelo é inspirado no estado de Goiás, que conta com 50 escolas como essas.

No dia 16 de janeiro, o deputado distrital Fábio Felix (PSOL) registrou representação na Proeduc. Segundo o deputado, não houve consulta prévia aos profissionais de educação e à comunidade escolar das unidades escolhidas, situação que violaria a Lei de Gestão Democrática.

No dia 25, outra representação foi registrada por responsável por estudante de um dessas escolas, que não foi identificado. A segunda representação relatava o receio dos estudantes serem prejudicados por professores que discordam da implementação do projeto-piloto.

Suspensão

Paralelamente, na Câmara Legislativa, o deputado distrital Leandro Grass (Rede) apresentou um projeto de decreto legislativo (PDL) para suspender os efeitos da portaria, mas não houve votos necessários para aprová-lo. Cinco dos 20 parlamentares presentes à sessão ordinária votaram pela suspensão da norma.

Por meio da assessoria jurídica, Grass também deu conhecimento à Proeduc de sua oposição ao projeto-piloto e encaminhou seu projeto à promotoria. Para ele, o governo “extrapolou, de forma manifestamente ilegal, os limites de seu poder regulamentar”.

O texto diz ainda que não houve normatização por parte do Conselho Distrital de Educação. Na Câmara Legislativa, o PDL não chegou a ser apreciado pelo plenário, porque o parecer favorável à matéria foi derrubado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). (ABr)


Sábado, 16 de fevereiro, 2019 ás 09:30

14 de fevereiro de 2019

Justiça do DF envia processo contra quatro ex-distritais para a primeira instância


O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) enviou para a primeira instância a denúncia contra quatro ex-deputados distritais, pelo crime de corrupção passiva.

Agora o processo, ligado a Operação Drácon, será julgado pela 8ª Vara Criminal, onde já tramita outra ação da Dracón, envolvendo dois servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

Os réus desse processo são: os ex-distritais Cristiano Araújo (PSD) e Bispo Renato Andrade (PR), e os deputados federais Celina Leão (PP) e Julio Cesar (PRB). Graças ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), todos serão julgados na primeira instância, já que o privilégio do foro só se aplica em fatos ocorridos durante o mandato presente.

Sendo assim, a enrolação deve ter fim. Há um ano, o processo estava enterrado no Conselho Especial porque o mandato na Câmara Legislativa, que dava aos parlamentares a vantagem do foro privilegiado.

Operação Drácon

A Operação Drácon foi deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em agosto de 2016.

O estopim ocorreu após a divulgação de áudios feitos pela deputada distrital Liliane Roriz (Pros), em que os réus negociam o destino de uma sobra parlamentar.

Os deputados Júlio Cesar (PRB), Bispo Renato Andrade (PR), Cristiano Araújo (PSD), Raimundo Ribeiro (MDB) e Celina Leão (PP) foram acusados de negociar o destino de uma sobra parlamentar de R$ 30 milhões. Raimundo Ribeiro conseguiu escapar, no entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) não existiam elementos contra ele.

A denúncia do MPDFT acusava os distritais de causarem dano moral ao Distrito Federal e à população, de violarem deveres de honestidade, imparcialidade e legalidade, e praticarem atos proibidos em lei.

Eles operavam um esquema que desviou recursos de emendas parlamentares, para beneficiar prestadoras de serviço da Secretaria de Saúde do DF. Em troca, as empresas pagariam propina aos participantes.

Em março de 2017, o TJDFT aceitou a denúncia contra os parlamentares. (DP)


Quinta-feira, 14 de fevereiro, 2019 ás 00:05

13 de fevereiro de 2019

Câmara Legislativa do DF aprova volta do Cartão Material Escolar


No plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal, os distritais aprovaram em primeiro turno o projeto de lei do Executivo, sobre a volta do Cartão Material Escolar. Com aprovação por 18 votos, o texto precisa da sanção do governador Ibaneis Rocha.

Sendo assim, o cartão será oferecido, preferencialmente, a alunos da rede pública, beneficiários do Bolsa Família e do DF Sem Miséria.

O projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) sofreu algumas mudanças, foram aprovadas seis emendas ao texto original, entre elas a que estabelece que o auxílio deverá ser concedido uma vez ao ano, até o final do primeiro semestre letivo, com a disponibilização da lista do material em site da secretaria de Educação.

Para os deputados é necessária a prioridade para estudantes com deficiência, no recebimento do benefício.

Também foi aprovada a emenda que prevê a regulamentação do credenciamento dos estabelecimentos comerciais que vão fornecer os materiais escolares. Ficou determinado que os estabelecimentos que descumprirem as regras do programa ficarão suspensos por três anos.

Além do mecanismo de controle social, garantindo a publicidade dos dados do programa, inclusive o detalhamento da execução financeira e orçamentária, no Portal da Transparência e no site da secretaria de Educação.

O auxílio financeiro será operacionalizado pelo Banco de Brasília (BRB). O GDF estima que terá com o programa em 2019, os gastos são de R$ 27,4 milhões, incluindo a confecção de 60 mil cartões magnéticos de débito. Ainda não foi definido o valor por estudante. (DP)


Quarta-feira, 13 de fevereiro, 2019 ás 00:05