"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

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Amigos SP

21 de abril de 2015

PARTIDOS ARTICULAM DIRETÓRIOS E FOCAM NAS FILIAÇÕES SE PREPARANDO PARA AS DISPUTAS DE 2016




Um outro grupo que vem se reunindo e que tem em seus quadros ex-prefeitos e lideranças políticas da cidade de Águas Lindas no entorno do DF, é o chamado desenvolvimento e progresso, a intenção   do grupo já é escolher um nome na próxima reunião marcada para o dia 28/4. 

As eleições municipais de 2016 já não estão a longa distância, pelo contrário, articulações, diálogos e reuniões movimentam o ambiente há algum tempo.

 Neste período, até as filiações, surgem nomes que também são testados pela população. Os partidos políticos em Águas Lindas de Goiás se concentram em captar novas filiações, enquanto candidatos e alianças partidárias serão discutidas após o prazo final de filiações em 30 de setembro.

O atual prefeito Hildo do Candango   caminha para ser candidato a reeleição e seu partido o PTB juntamente com os demais partidos que compõem a base do governo municipal, também se movimenta e articula filiações de mais lideranças políticas da cidade.

Outro que tem colocado seu nome à disposição é o Médico Ginecologista Dr. Melódio, foi candidato a deputado estadual pelo PHS.

O nome do vereador Airton Corretor também tem sido mencionado pela cidade como um provável candidato a prefeito, o vereador não descarta a possibilidade e já anunciou que não ficará no PP, vai procurar outra sigla partidária.

O PSOL tem na pessoa do professor Juarez Quirino, um dos nomes para a disputa majoritária.

O professor é liderança política e vem trabalhando o partido, juntamente com vários militantes.

Jacó do Supermercado Esperança, que atualmente está filiado ao PSL e teve uma votação expressiva para vereador ficando na suplência.

O atual presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Evandro do Rainha da Paz, PSB

O PSD tem como principal liderança política o vereador Giovanni Machado, e o partido vem crescendo a cada dia.

O PSDB também está se articulando para poder apresentar uma candidatura majoritária se preciso for e tem na pessoa do vereador Anderson Teodoro o nome mais cotado. 

Já o PMDB sob a presidência da ex-primeira Dama Maria Celeste vem articulando a importação do deputado José Eliton como candidato a prefeito ignorando Socorro Pires que já demostrou o interesse em concorrer a majoritário em 2016.

Socorro Pires a exemplo de Airton Corretor deve em breve anunciar o partido para o qual iram mudar objetivando uma provável candidatura a prefeito(a)
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(Por Moises Tavares)

Terça-feira, 21 de abril, 2015

1 de abril de 2015

REFORMA POLÍTICA




Reforma política por Michel Temer: criada pelo PMDB, discutida com o congresso, diferente da do PT e a solução para o Brasil.

Fim das doações de empresas para todos os partidos

Hoje as empresas apostam em todos os candidatos relevantes para garantir que vão sempre ganhar. De acordo com a proposta de Michel Temer, as empresas teriam que escolher apenas um candidato ou partido, deixando claro o que apoiam.

Voto majoritário para o parlamento

Chega de deputados sem voto eleitos por sobras de partidos! Com a proposta de Michel Temer e do PMDB, o sistema eleitoral vai ficar muito mais simples e honesto: ganha quem tem mais votos.

Candidaturas independentes

A proposta de voto majoritário de Michel Temer elimina a necessidade de partidos políticos para disputar eleição. O cidadão será livre para escolher um partido ou não escolher nenhum.

Fidelidade partidária

Hoje temos 32 partidos. Certamente não temos todas essas correntes de opinião. Com a reforma política de Michel Temer, teremos partidos mais adequados e coerentes, em vez de grupos de poder interessados apenas em barganhas.

Respeito à constituição e democracia

A proposta de reforma política de Michel Temer ressalta o compromisso democrático que originou o PMDB: será feita pelo congresso, por meio de emenda constitucional, eliminando a proposta de assembleia constituinte exclusiva, considerada inconstitucional e ditatorial por juristas e constitucionalistas de respeito, incluindo o próprio Michel.

Coincidência de eleições

Eleições coincidentes para todos os cargos vão reduzir os custos dos processos eleitorais e impedirão que os governos parem a cada dois anos para se envolver com eleições.
É proposta de Michel Temer.

Quarta-feira, 1º de abril, 2015

28 de março de 2015

A IMPRENSA - COMPREENDIDA



A imprensa - compreendida aí os diversos veículos de comunicação de massa - já foi chamada de "obituário das reputações". Os ilustres parlamentares adoram a superexposição pública de suas imagens. Mas só quando isso lhes rende dividendos políticos e eleitorais, num país em que o conceito de "esfera pública" se confunde com a crônica policial e de costumes. Por isso, uns disputam vagas nas CPIs, nas comissões do Congresso; outros reagem à Mídia quando ela não lhes favorece.

Estamos num momento privilegiado para avaliar esse "valor de exposição" dos parlamentares e as consequências que ele pode acarretar para cada um e a sociedade. A publicação da lista da Procuradoria Geral da República, contendo 42 nomes a serem investigados pelo STF, sob a suspeita de estarem envolvidos no propinoduto da Petrobras provocou uma tempestade (quase perfeita) no já turvo ambiente político de Brasília.

 Ao contrário de outras listas famosas na história, essa implica numa condenação moral prévia dos nomes citados pela opinião pública que lê revistas, jornais, vê televisão e vive nas redes sociais e sites de notícia da internet. No Brasil, a maneira da pessoa se tornar uma celebridade ou um bandido, em cinco minutos, é o seu "valor de exposição".

 Tem gente que faz qualquer coisa para aparecer sob a luz dos holofotes da mídia. Neste caso, a exposição provoca um linchamento moral por uma opinião pública fortemente açodada pelos meios de comunicação de massas, com a farta divulgação do material dos inquéritos da Polícia Federal.

Existe no Direito Penal brasileiro, um princípio chamado "a presunção de inocência" que diz que uma pessoa é culpada disso ou daquilo apenas e quando sua condenação transitar em julgado no Supremo Tribunal Federal. Antes disso e vencidas todas as etapas do "devido processo legal", com a ampla defesa e o princípio do contraditório, ninguém pode ser julgado e condenado por nenhum crime. 

O fato de ser investigado e ter esse fato noticiado amplamente pela imprensa não implica na confirmação de autoria de nenhum ilícito penal. Trata-se de um procedimento policial e judiciário a partir de indícios colhidos ou produzidos nos inquéritos da Polícia Federal com empreiteiros, doleiros, intermediários, laranjas etc. O prejuízo causado à reputação dos nomes arrolados na lista do procurador ficam por conta dos conhecidos "danos morais". Estes são difíceis de reparar, mesmo quando há uma compensação financeira. Pois são danos contra a honra (valor subjetivo) dos indigitados e é difícil reverter as suas consequências no imaginário de uma população possuída por um crônico ressentimento da política, como é a brasileira.

Outra coisa foi a repercussão da divulgação da lista de Janot nas duas casas do Congresso Nacional, na relação dos partidos entre si e na relação desarmoniosa dos Poderes da epública. Aí o prejuízo é mais grave e objetivo. Numa casa legislativa em que os nobre parlamentares estão mais preocupados em obter vantagens para si do que trabalhar pelo interesse público, a publicização de uma lista como essa é uma verdadeira bomba de efeito paralisante. Agora é que ninguém vai mesmo trabalhar...em função do interesse público. É o salve-se quem puder. O ambiente de desagregação política e moral é grande. A dificuldade de agregar apoio para o quer que seja aumenta (junto com os custos da fisiologia dos partidos). E a crise na relação entre os Poderes torna-se mais grave. Se já era ruim a chamada coordenação política da Presidenta Dilma no congresso, agora piorou. Nessa debandada geral, os parlamentares sob suspeita jogam nas costas do governo o ônus da investigação e flertam abertamente com a oposição. E o governo naturalmente quer distância da lista e dos listados. Se o nome da Presidenta não apareceu na lista, o Poder Executivo vai fazer de conta que nada disso é com ele. Que os investigados respondam pelos seus atos. E eventualmente, paguem por eles.

Fica a questão principal: e a agenda política da Presidenta, nela incluída o ajuste fiscal e as medidas impopulares de aumento de impostos e corte de direitos trabalhistas e sociais, como fica?

 (Paulo Moreira Leite)

Sábado, 28 de março, 2015