"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

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Amigos SP

25 de novembro de 2015

A PRESSÃO DOS PREFEITOS




A senadora Lúcia Vânia (PSB) e os deputados federais Delegado Waldir Soares (PSDB), Célio Silveira (PSDB), Pedro Chaves (PMDB), Rubens Otoni (PT) Daniel Vilela (PMDB) vão atuar, no Congresso Nacional, pela aprovação da pauta municipalista.

O compromisso foi firmado com a Frente Goiana dos Municípios (FGM) e com a Associação Goiana de Municípios, em encontro realizado, segunda-feira, na Assembleia Legislativa, em Goiânia, na presente de deputados estaduais e de prefeitos.

Os prefeitos voltam a discutir a questão da redistribuição de recursos da União para os estados e municípios e a possibilidade de se aprovar um novo Pacto Federativo.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Helio de Sousa (DEM) também hipotecou apoio ao movimento municipalista em prol de uma nova agenda que retire as prefeituras da crise econômico-financeiro-administrativa.

Coordenado pela Federação Goiana dos Municípios (FGM), com apoio da Associação Goiana dos Municípios (AGM), o evento alcançou seu objetivo, de acordo com os prefeitos de Panamá e Bom Jardim de Goiás, Divino Alexandre (PMDB), presidente da FGM; e Cleudes Baré (PSDB), presidente da AGM, respectivamente.

“Além de obtermos apoio praticamente fechado da bancada federal a votação favorável da pauta municipalista, ainda debatemos ideias importantes para ajudar municípios a saírem da pior crise financeira por que passam”, ressaltaram.

A senadora Lúcia Vânia deixou evidente o apoio dela pela aprovação das matérias em tramitação no Senado de interesse dos municípios. Adiantou que existe um consenso entre os senadores de votar ainda neste ano os projetos que vão ao encontro das necessidades das prefeituras. Citou como exemplo a PEC 172, que acaba com gastos sem a devida fonte de receitas, já aprovada em dois turnos na Câmara Federal. Ela sugeriu aos prefeitos que evitem gastar com festas, nesse momento da crise.

Célio Silveira, Rubens Otoni, Pedro Chaves, Delegado Waldir e Daniel Vilela também deixaram claro o apoio de cada um deles pela aprovação da pauta de projetos municipalistas que tramita na Câmara Federal. Eles evidenciaram em suas falas que, apesar da diferença partidária e, até mesmo de ideologias, os 17 parlamentares federais por Goiás estão unidos em torno da aprovação não apenas da pauta municipalista, mas de projetos que beneficiam o Estado de Goiás de modo geral.

Deputado Daniel Vilela se colocou à disposição dos dirigentes municipais e disse que tem ajudado na tramitação dos projetos que estão no Congresso Nacional e que irão auxiliar na resolução dos problemas dos prefeitos. O parlamentar destacou que a CPMF, apesar de ser um imposto a mais, é uma receita significativa que irá dar fôlego aos municípios.

Deputado Waldir Soares estimula os prefeitos a continuarem a cobrar em Brasília o apoio dos deputados e senadores que elegeram à causa municipalista, como já tem acontecido nas grandes Marchas que vão até o Congresso. “Prefeitos e vereadores ajudam deputados e senadores em sua eleição. Que eles marchem, sim, em Brasília para cobrar lá, pessoalmente, de todos os deputados federais e senadores a votação de projetos de interesse dos municípios brasileiros”, disse. “Eu voto, todos sabem, em defesa dos municípios. Não podemos deixar o cidadão ser penalizado”, reafirmou.

Divino Alexandre e Cleudes Baré tiveram oportunidade de mostrar o trabalho das entidades que representam com vistas à aprovação da pauta municipalista que tramita no Congresso Nacional. Garantem que já obtiveram apoio de todos os parlamentares da bancada federal goiana e que, inclusive, estão acompanhando a votação através do site da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que criou uma plataforma que mede o envolvimento dos parlamentares federais na questão municipalista.

Prefeitos fizeram uso da palavra no evento e manifestaram a disposição de fazer nova marcha a Brasília para acompanhar a votação da pauta de projetos de interesse dos municípios brasileiros.

(DM)

Quarta-feira, 25 de novembro, 2015

22 de novembro de 2015

PEDRO CHAVES PODE SER PRESIDENTE DA COMISSÃO PROVISÓRIA DO PMDB. SERIA O NOME DE CONSENSO




O PMDB de Goiás está amplamente fracionado. De um lado, Iris Rezende, político de 82 anos, que não ganha uma eleição para o governo do Estado desde 1998 — embora já tenha disputado três vezes —, e, de outro, o deputado federal Daniel Vilela, corajoso e atento.

Daniel Vilela pretende ser o presidente da comissão provisória do PMDB. Seu objetivo é garantir eleições limpas, não viciadas, para o Diretório Estadual do partido.

Mas há possibilidade de se indicar um tertius, o deputado federal Pedro Chaves. Trata-se de um político moderado, que, embora aliado de Daniel Vilela e de certo desconforto com o caciquismo de Iris Rezende, não tem contencioso incontornável com o irismo. É palatável para todos os grupos e, por isso, pode ser, como alguns o chamam, o “presidente do consenso”.

Depois de cinco mandatos consecutivos — daí ser chamado de “rei do Nordeste goiano” —, Pedro Chaves não deve ser candidato a deputado federal em 2018. Político autenticamente municipalista, pretende disputar mandato de senador ou ser vice de Daniel Vilela. Este almeja disputar o governo de Goiás.

(Jornal Opção)

Domingo, 22 de novembro, 2015

19 de novembro de 2015

CONGRESSO CONTRARIA DILMA E DERRUBA VETO A VOTO IMPRESSO




Em meio a discursos calorosos sobre a falta de confiança no atual sistema eleitoral, o plenário do Congresso manteve nesta quarta-feira a implantação de um modelo de comprovantes nas urnas eletrônicas. Essa medida chegou a ser aprovada pela Câmara e pelo Senado durante a votação da reforma política, mas acabou vetada pela presidente Dilma Rousseff. Em despacho para inviabilizar a proposta, a presidente informou que a medida causaria um impacto de 1,8 bilhão de reais entre o investimento para aquisição de equipamentos e as despesas de custeio das eleições.

O veto de Dilma foi analisado nesta quarta-feira em sessão do Congresso e provocou debate entre os parlamentares. Governistas inicialmente se posicionaram contra o voto impresso, mas acabaram liberando suas bancadas ao longo da votação. Já a oposição se uniu pela retomada do texto aprovado anteriormente. A medida foi aprovada por 368 votos na Câmara e 56 votos no Senado. Era necessário o apoio de ao menos 257 votos entre os deputados e de 41 senadores para contrariar a decisão presidencial.

Comprovante - Pelo projeto, o processo de votação permanecerá acontecendo nas urnas eletrônicas. Os equipamentos, no entanto, vão imprimir o registro de cada voto, que serão armazenados em um local lacrado. Durante esse processo, não haverá contato manual do eleitor com os comprovantes. O sistema do voto impresso já deve valer nas eleições de 2016.

"Como podemos negar ao eleitor brasileiro o comprovante do exercício máximo da sua cidadania? Por que não permitir que o nosso sistema eleitoral possa ser auditado? Não é disputa de oposição ao governo. É de respeito ao sufrágio, ao voto popular", discursou o senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB. "Não dá para confiar em um sistema que não permite checagem. O voto precisa ser verificado, caso seja necessário auditoria nas urnas eletrônicas", disse o deputado Mendonça Filho (PE), líder do DEM.

Contrário à matéria, o líder do governo no Senado, José Pimentel (PT-CE), exaltou o prejuízo financeiro que a proposta traria e ponderou que o governo está implantando uma série de medidas para reduzir as despesas.

Financiamento - Também em votação do Congresso, deputados e senadores seguiram o veto de Dilma e mantiveram a canetada presidencial ao financiamento empresarial nas campanhas. A medida foi barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

(Veja)

Quinta-feira, 19 de novembro, 2015

17 de novembro de 2015