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Amigos SP

27 de junho de 2016

ONDE COMEÇA A CORRUPÇÃO NA POLÍTICA? *INCLUSIVE EM ÁGUAS LINDAS



A corrupção é social, transcende a esfera política e atinge a mais inocente relação social. Mesmo crianças de 3 anos de idade praticam política e, muitas das vezes, de forma corrupta. É o típico caso de dois irmãos, que um deles ganhando 5 pirulitos, diz ter ganho apenas 1.

Portanto, a corrupção possui uma alta margem de inocência e ingenuidade, isso se deve ao fato humano, somos errantes, somos imperfeitos e não construímos ou nascemos com uma moral irrepreensível.

O político que se elege pela compra de voto, só o faz porque alguém vende. O político que se enriquece demasiadamente, só o faz porque empresas aceitam pagar propina, fazer caixa 2.

Pensando nestas questões, na corrupção oriunda da inocência, vou destacar apenas uns dos tantos elementos que colaboram para a manutenção e desenvolvimento da corrupção, qual seja O VEREADOR.
Diferente dos outros cargos políticos, como Prefeito, Governador, Senador… o vereador é o mais próximo do eleitor, geralmente, pede votos aos conhecidos, familiares, aos vizinhos, é alguém do povo. Sendo alguém do povo, entende que sua eleição não depende de projeto, mas de conhecimento de pessoas, e faz de tudo para amplia-lo.

Conversa com um amigo que conhece outro amigo e aceita apoia-lo, quando chega na casa deste amigo do amigo, descobre que, para ter seu apoio, terá que ajudar a família carente, com cestas básicas, e se eleito for, com empregos.

Essa promessa de emprego e ajuda vai se estendendo durante a campanha. Certamente, para se fazer eleito deve ter prometido bem mais que 1000 empregos e favores. Sendo vencedor, entra com uma dívida muito grande de confiança.

Ele não é bobo e sabe que precisa ganhar de novo, e como vai ganhar se não corresponder com a promessa de emprego e favor? Impossível. Então, ele começa vender votos favoráveis para o prefeito.

O prefeito, só é prefeito porque tem uma rede de vereadores que o apoiam, se não tivesse estes vereadores aliados, jamais conseguiria convencer as pessoas que ele seria a melhor opção, tendo 15 segundos de propaganda na TV, e inúmeros santinhos espalhados em meio a tantos outros.

Logo ele percebe que precisa ter o máximo de candidatos vereadores em sua base de apoio, vereadores estes que já estão endividados e dizem, sem a menor maldade e cheios de inocência:

-Se o senhor for eleito, eu quero uma secretaria, tem um pessoal meu que precisa de emprego. Podemos fechar negócio?

O prefeito que não é bobo nem nada, claro, promete 100 secretarias para 100 candidatos ao legislativo, existindo apenas 10 secretarias, a conta não fecha, mas a eleição precisa fechar.

Após ser eleito e diplomado, o prefeito precisa cumprir sua palavra com os vereadores, com não tem 100 secretarias, precisa mudar a forma de adimplir com a promessa, precisa de dinheiro e de empresas para receber tantos desempregados.

Porém, fazer parcerias com empresas depende de imunidade fiscal, caixa 2, vistas grossas e uma infinidade de coisas, o prefeito, já endividado diz:

-por mim tudo bem.

Dois anos se passam…

O Governador, bem antes da eleição, procura prefeitos que estejam dispostos a ajudar. O prefeito que agora está endividado, afinal já se passaram dois anos e ainda não ficou rico, apenas pagou contas, está ávido por uma grande proposta, e a proposta vem, o governador na melhor das intenções, ser eleito, diz:
-se você me apoiar vou destinar verbas para este município.

O prefeito que ainda não fez nada para o povão, estava apenas pagando as contas (prestem atenção nos dois primeiros anos de mandato dos prefeitos) responde:

-claro senhor, preciso me reeleger e tenho que ganhar um dinheiro por fora porque estou endividado.

Governador eleito, os dois últimos anos do mandato de prefeito são obras e mais obras, como ele já aprendeu a negociata com empresas, a licitação é mole para burlar e ficar rico.

O governador, agora faliu o estado porque é o primeiro mandato e injetou muito dinheiro nas prefeituras, pretende sua reeleição pois sabe que terá grandes problemas se não conseguir se reeleger, injeta ainda mais dinheiro no Estado, pretendendo a prorrogação do compra e paga.

Após ser eleito repete os passos do prefeito, e isso vai se repetindo até chegar na presidência. É igual dívida de cartão de credito, você olha, gosta compra na inocência, a fatura chega e na maioria das vezes não dá pra pagar, então você entra no cheque especial e vende a Petrobrás, o BNDS, os índios e nós, que queríamos apenas um emprego, estamos, com o perdão da palavra, NA MERDA.

Como resolver isso? pare de votar no vereador amigo, vote em quem tem projeto, e pare de votar no prefeito que seu vereador apoie, vote em quem tem proposta, está qualificado, pare de vender seu voto por emprego ou favores, PARE, PARE, nós já estamos no cheque especial.

Não há como eleger alguém com a certeza de sua honestidade e integridade, mas agora que você conhece o esquema, fique mais atento. O povão, isso mesmo nós, é o que menos importa e não somos levados em conta neste jogo.

Como sei isso, sou um mero estudante de direito de 25 anos, mas trabalhei no Congresso Nacional, diretamente com Deputados Federais e alguns chefes de gabinete, tomei um prejuízo enorme, vim para a não tão pequena cidade de Águas Lindas de Goiás, e descobri que a sistemática é a mesma.

Vereadores prometem emprego, prefeitos prometem secretarias.

Nós queremos promessas de projetos que nos beneficiem, na maioria das vezes irrealistas. Sejamos realistas e justos, o Brasil está em crise. Então vote em pessoas que definitivamente sejam realistas e não prometam o que não podem cumprir, além de um punhado de emprego.



Por: Mateus Teodolino Santana- Publicitário e Estudante de Direito

Segunda-feira, 27 de junho, 2016


25 de junho de 2016

O PT VAI PAGAR PELO CUSTO BRASIL?



A se confirmar o esquema que levou Paulo Bernardo à prisão, o PT se tornará indefensável como partido

A prisão de Paulo Bernardo, ministro do Planejamento de Lula e ministro das Comunicações de Dilma Rousseff, talvez seja, até agora, o maior golpe contra o Partido dos Trabalhadores desde sua fundação, em 1980. Não é o “golpe” do atual dicionário petista. A operação da Polícia Federal chamada de Custo Brasil é um golpe mortal no coração de um partido criado, a princípio, para defender quem trabalha contra a exploração e a especulação do capital.

Caso se comprove que Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (ambos do PT do Paraná), recebeu, por meio de um advogado, R$ 7 milhões, entre 2010 e 2015, desviados de empréstimos consignados para funcionários públicos, o PT se tornará indefensável como partido. Para sobreviver, precisará promover um expurgo geral, pedir desculpas à nação, refundar valores e renovar lideranças. Segundo os investigadores, o esquema de roubo envolve um total de R$ 100 milhões em contratos entre a Pasta de Planejamento de Lula e a empresa de tecnologia Consist.

Respeitando a presunção de inocência característica das democracias, muito ainda precisa ser respaldado por provas incontestáveis do “esquema de lavagem” que teria sido comandado por um dos ministros mais importantes de Lula e Dilma. Só assim Paulo Bernardo poderá ser considerado culpado por usar propina para pagar despesas pessoais suas e da mulher(Narizinho). Caso seja inocente, seria um caso gigantesco de danos morais, porque a reputação do casal foi seriamente atingida.

O PT considera ilegais a prisão preventiva de Paulo Bernardo e a apreensão de documentos e computadores do apartamento funcional de Gleisi, devido ao foro privilegiado da senadora. Sou contra o foro privilegiado para crimes comuns – eu, ministros do STF e a maioria da população. O que importa é se o ex-ministro cometeu um crime tão mesquinho quanto o de roubar milhões de servidores públicos. De centavo em centavo, o galo encheu o papo. É isso ou não é isso? O argumento único deveria ser: Paulo Bernardo não roubou e Gleisi não teve despesas pagas por propina. São inocentes.

Isso veremos, com o avanço da investigação sob o comando do procurador Andrey Mendonça, do Ministério Público Federal de São Paulo, e a ajuda de Fábio Ejchel, da Receita Federal. “É um exemplo de como a corrupção e a sonegação prejudicam o cidadão e aumentam o custo das operações”, disse Ejchel.

Se for verdade que, de cada R$ 1 cobrado mensalmente de cada servidor federal como taxa para manter o empréstimo consignado, só 30 centavos eram usados para o fim declarado e 70 centavos eram desviados como propina para a Consist... e que, dessa propina de R$ 100 milhões, um terço foi passado a Paulo Bernardo e outros no Ministério do Planejamento e dois terços para o PT... se tudo isso for comprovado, será a desmoralização do partido. A nota do PT diz que “o PT não tem nada a esconder”.

O esquema com a Consist, revelado pelo jornal O Globo em agosto, saiu em setembro das mãos do juiz Sergio Moro, em Curitiba, e foi para a Justiça Federal de São Paulo. “É uma resposta àqueles que celebravam com champanhe o declínio do caso em Curitiba, para mostrar que não é só Curitiba que faz investigação”, afirmou o procurador Andrey Mendonça.

O esquema envolveria os ex-tesoureiros do PT Paulo Ferreira e João Vaccari Neto e o ministro da Previdência de Dilma Carlos Gabas. Gabas foi quem levou Dilma na garupa de sua moto Harley-Davidson para passear. Como era divertida nossa República.

Outro argumento de petistas é que a Operação Custo Brasil visa desviar o foco “deste governo (Temer) claramente envolvido em desvios”. Numa semana em que o Supremo Tribunal Federal confirmou Eduardo Cunha como réu, novamente por unanimidade de 11 votos a zero, é difícil crer que as investigações sejam seletivas ou políticas.

Com a ampliação das operações da Polícia Federal contra “o câncer da corrupção”, não há hoje na política quem ri por último, mas quem chora por último. Aconselha-se que ninguém celebre a prisão do outro. Nenhum partido está em condições de festejar. Está em jogo não “a propina de cada um”, mas o aparelhamento, ano a ano, de um Estado acusado de agir com má-fé contra a população, e com apoio de políticos de vários matizes ideológicos.

A cada nova temporada, o seriado da Lava Jato parece se reinventar com a entrada de coadjuvantes, até que todos os atores sejam eliminados. O cadáver de um empresário foragido, envolvido na Operação Turbulência, surgiu num motel em Pernambuco. Suicídio ou assassinato?

 Por: Ruth de Aquino
Sábado, junho 25, 2016

23 de junho de 2016

JOSÉ ELITON AFIRMA QUE ELEITOR ESTÁ MAIS EXIGENTE



O eleitor está muito mais atento e exigente em face dos acontecimentos nacionais e esse comportamento vai se refletir diretamente nas próximas eleições. A análise é do vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), José Eliton, ao traçar um perfil a respeito da sucessão municipal de 2016. “Não tenho dúvidas de que, após esse período delicado de crises política e econômica, se abrirá um novo cenário de boas perspectivas”, afirma. “Não vivemos mais naquele tempo em que políticos faziam promessas vazias”, diz ao avaliar que o país precisa ser passado a limpo.

Para José Eliton, “a população está mais atenta, mais exigente, principalmente com relação às propostas apresentadas pelos candidatos”. Ele enfatiza que questões de ordem política nunca estiveram tão presentes nas discussões dos brasileiros. Atribui a mudança de comportamento dos eleitores ao envolvimento de lideranças nacionais em escândalos de corrupção em face das revelações da Operação Lava Jato.

A respeito das perspectivas da base aliada ao governo do Estado para as eleições municipais deste ano, José Eliton afirma que, “com diálogo mais qualificado e bons projetos, esperamos eleger cerca de dois terços dos prefeitos entre os 246 municípios goianos”.

O vice-governador e secretário de Segurança Pública participou na noite de terça-feira (21) do programa Roda de Entrevista, da TV Brasil Central. Ações relativas à segurança pública, principais medidas implementadas para reduzir a criminalidade em todas as regiões do Estado, cenários político e econômico, regional e nacional, foram alguns dos temas abordados pelos jornalistas Carla Lacerda, Altair Tavares e Helton Lenine.

Projetos reais

Eliton, que é advogado e especialista em Direito Eleitoral, afirma que está nascendo nova concepção de gestor público e que é preciso encarar o período eleitoral com a seriedade que o processo requer. “Cito, por exemplo, promessas que alguns candidatos fazem atualmente em relação à segurança pública que, constitucionalmente, é papel do Estado e não dos municípios”, diz, ao criticar pré-candidatos que insistem em “promessas vazias”.

Para o vice-governador, é preciso estabelecer união entre os atores políticos em função do bem da população. Ele citou como exemplo de parceria entre gestores públicos um projeto coordenado por ele e que culminou no acordo interfederativo entre Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Rondônia e Maranhão, com a definição de estratégias para o enfrentamento conjunto ao crime organizado. Este protocolo de intenções foi assinado por todos os governadores e representantes dos estados que integram o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central.

O vice-governador e titular da SSPAP analisa a crise econômica do País e ressaltou os ajustes realizados pelo governo goiano e que fizeram com que o Estado em frente de maneira diferenciada os efeitos da recessão. De acordo com ele, existe uma relação direta entre o equilíbrio fiscal da máquina pública, crescimento, novos investimentos e os seus impactos na qualidade de vida da população. “Isso tem reflexo na área de segurança pública”, disse 

Goiás 247

Quinta-feira, 23 de junho, 2016