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28 de setembro de 2017

BANCADA DO PT NO SENADO É CONTRA AFASTAMENTO DE AÉCIO NEVES




A bancada do PT no Senado vai se posicionar contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato e o recolhimento residencial noturno do político mineiro.

Os senadores petistas e a Executiva Nacional do partido se reuniram por videoconferência nesta quarta-feira, 27, para tomarem uma decisão conjunta sobre o tema.

Segundo participantes da reunião, a bancada petista deve divulgar uma nota nas próximas horas para anunciar seu posicionamento. De acordo com estas fontes, o PT avalia que Aécio está “colhendo o que plantou” ao semear um “clima de ódio” no País e levar à instabilidade política incentivando o processo de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT). A sigla, porém, considera que a decisão da primeira turma do STF não tem previsão legal e, por isso, é rechaçada.

De acordo com o PT, o caso de Aécio deveria ser examinado pela comissão de ética do Senado, a quem caberia determinar se e qual punição seria aplicada ao senador mineiro, e o Judiciário não tem competência para decidir sobre a questão.

O senador Jorge Viana (PT-AC), que não participou da reunião, questionou a decisão do STF e disse que o Senado tem que tratar “à luz do dia” dessa questão. “Não estou defendendo o Aécio Neves, estou defendendo a Constituição”, disse Viana.

Segundo Viana, cabe à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa tratar do assunto. “Temos que tratar disso na CCJ, saber quando isso vai passar por aqui. É um erro se o Senado não falar disso à luz do dia”, cobrou o senador petista.

Quinta-feira 28 de setembro, 2017 ás 00hs05

AGNELO É CONDENADO POR IMPROBIDADE NO CASO DO CENTRO ADMINISTRATIVO


O ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz foi condenado por improbidade administrativa pela inauguração do Novo Centro Administrativo do DF (Centrad), o maior elefante branco da capital. O ex-administrador de Taguatinga Anaximenes Vale dos Santos também foi condenado na mesma ação.

Agnelo terá que pagar multa e indenização no valor de R$ 1 milhão, além de ter os direitos políticos suspensos pelo período de cinco anos. Já o ex-administrador terá que pagar multa e indenização de R$ 500 mil e também terá os direitos políticos suspensos por cinco anos. Ainda cabe recurso da decisão.

A ação foi movida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que sustentou que o ex-governador editou um decreto suprimindo a exigência do Laudo de Conformidade e do Relatório de Impacto de Trânsito – documentos necessários para a concessão do Habite-se –, mesmo diante da decisão judicial que ratificava a necessidade dos documentos. A medida teria beneficiado o consórcio de parceria público-privada que construiu o centro administrativo.

Na decisão, o juiz da 7ª Vara da Fazenda afirma que não há dúvidas que o ex-governador agiu para satisfazer interesses pessoais não só ao suprimir a exigência dos documentos. Agnelo também exonerou o então administrador de Taguatinga para nomear Anaximenes Santos para que ele “expedisse a Carta de Habite-se do Centrad em desconformidade com a decisão judicial e com a recomendação do Ministério Público (...) o que denota o dolo na conduta do réu Agnelo Queiroz.”

Já o dolo do ex-administrador de Taguatinga, o magistrado aponta que era “humanamente impossível” para o réu apreciar o procedimento de licenciamento da obra do elefante branco no tempo em que lhe foi dado. Além disso, Anaximenes afrontou a “decisão judicial confirmada pela segunda instância, desobedecia à recomendação do Ministério Público. ”

Quinta-feira 28 de setembro, 2017 ás 00hs05

27 de setembro de 2017

CÂMARA DO DF APROVA MUDANÇA NA PREVIDÊNCIA




O governo Rodrigo Rollemberg (PSB) obteve uma das vitórias mais significativas com a aprovação, pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, na noite de terça-feira (27/09), em dois turnos, o projeto que altera a aposentadoria dos servidores públicos da capital. O texto foi aprovado por 14 x 8 votos na madrugada desta quarta (28).

A proposta, articulada pelo presidente da Casa, Joe Valle (PDT), na última segunda, prevê a unificação dos fundos de contribuição, a implementação do fundo complementar e a criação do Fundo Solidário Garantidor.

O projeto aprovado se baseia na união dos fundos de contribuição, implementação de um fundo complementar e instituição do Fundo Solidário Garantidor. A novidade em relação a todos esses textos anteriores é o fundo garantidor, que se fundamenta no "sistema de monetização e rentabilidade de ativos". Esse fundo solidário seria abastecido com imóveis, recursos financeiros e direitos "destinados por leis" que ainda nem foram aprovadas.

A renda dos "recebíveis da dívida ativa" – dívidas que o GDF pode cobrar no futuro – e de outras contas financeiras também iria para esse fundo.

Enquanto isso, as contribuições descontadas na folha de pagamento dos servidores iriam para o novo fundo unificado, e não para os dois fundos distintos de aposentadoria do DF, em vigor hoje. Esse "caixa extra" deve garantir a cobertura de possíveis rombos financeiros da Previdência.

Mesmo com os pedidos para o adiamento da votação, os pareceres das Comissão de Assuntos Sociais, Comissão de Economia, Orçamento e Finanças e Comissão de Constituição e Justiça foram aprovados no fim da noite, assim como o projeto de lei.

Votaram a favor do projeto Agaciel Maia (PR), Bispo Renato (PR), Chico Leite (Rede), Cristiano Araújo (PTB), Rodrigo Delmasso (Podemos), Juarezão (PSB), Julio Cesar (PRB), Liliane Roriz (PTB), Lira (PHS), Luzia de Paula (PSB), Professor Israel (PV), Rafael Prudente (PMDB), Robério Negreiros (PSDB) e Telma Rufino (Pros). Votaram contra Celina Leão (PPS), Chico Vigilante (PT), Reginaldo Veras (PDT), Cláudio Abrantes (sem partido), Ricardo Vale (PT), Raimundo Ribeiro (PPS), Wasny de Roure (PT), Wellington Luiz (PMDB) e Joe Valle (PDT). Sob  licença-maternidade, a deputada Sandra Faraj (SD) não votou.


Quarta-feira 27 de setembro, 2017 ás 00hs05