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26 de novembro de 2017

MINISTRO QUER MAIS ALUNOS POBRES EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS


O ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, disse nessa sexta-feira (24) que o maior desafio educacional no Brasil é a qualidade do ensino. E defendeu maior participação de alunos de renda mais baixa em instituições públicas que, geralmente, recebem estudantes de condições financeiras mais elevadas porque tiveram um nível de ensino anterior de melhor qualidade.

As declarações foram dadas antes de o ministro ser homenageado pela Academia Brasileira de Educação (ABE), com o prêmio Fernando Azevedo - O Educador do Ano, no Teatro da Fundação Cesgranrio, em Rio Comprido, no Rio de Janeiro.
“Isso, de certo modo, é também uma distorção. Quero alunos mais pobres cursando universidades públicas, para que eles possam ter cada vez mais oportunidades nas suas vidas”, afirmou, em entrevista à Agência Brasil.

O ministro comentou que o Brasil tem um bom padrão de ensino superior público e também há instituições privadas em excelente qualidade, mas defendeu a busca por avanços mais significativos, porque ainda não se consegue alcançar o patamar global que se vê na Europa, na América do Norte e na Ásia.

Para o ministro, melhorar a qualidade da educação básica é um dever imediato, não apenas no campo das políticas sociais, mas na perspectiva do desenvolvimento econômico, uma vez que o Brasil perde espaço quando o tema é competitividade.

“Não há dúvida de que a educação brasileira, hoje, é uma tragédia humana de dimensões incalculáveis no futuro das nossas crianças e jovens”, afirmou, durante a cerimônia de premiação.

TEM QUE SER AGENDA

Mendonça filho disse ainda que a Reforma do Ensino deve ser avaliada, sem que o Brasil assista passivamente às eternas discussões no campo da educação. “Enquanto a educação não for uma agenda da sociedade brasileira, não alcançaremos as mudanças profundas e necessárias. Em um Brasil dividido por divergências políticas e ideológicas, defendo que a educação deve ser o grande vetor de convergência nacional”, afirmou.

O ministro lembrou que, quando foi convidado pelo presidente Michel Temer, em maio de 2016, para assumir o cargo, os diagnósticos ruins eram abundantes e, por isso, era preciso agir rápido para mudar essa realidade. De lá para cá, de acordo com o ministro, foram tiradas do papel ações como a reforma do ensino médio, que tinha sido discutida há mais de 20 anos sem chegar a lugar algum.

“É preciso agir, fazer acontecer, corrigir rumos. Com essa diretriz, a nossa gestão está promovendo ações estruturantes, como a reforma no ensino médio, mudança fundamental que deixa o currículo flexível, articulando com o ensino técnico profissionalizante e ao mesmo tempo facultando ao jovem o famoso protagonismo juvenil”, disse.

O ministro destacou a política de indução das escolas em tempo integral, que vai ampliar as matrículas neste período escolar, pela primeira vez, com apoio do MEC. Contou que, das 8 milhões de matrículas no ensino médio em todo o país, apenas cerca de 300 mil são em educação em tempo integral. “Estamos assegurando, com investimento de R$ 1,5 bilhão, o incremento em torno de 500 mil matrículas em três anos”, afirmou Mendonça Filho.

(Com informações da Agência Brasil)

Domingo, 26 de novembro, 2017 ás 12hs00

25 de novembro de 2017

EM 2018 NÃO VOTE POR VOCÊ. VOTE PELO PAÍS.




É duro ter que reconhecer, mas a crise política que nos atormenta, desde sempre, tem, em nós eleitores, a sua fonte primária. Das urnas, fecundadas pelo voto de cada cidadão, brotam os legítimos representantes da sociedade. Bons ou maus, eles tomam posse do que receberam e com eles temos que seguir, mesmo desconfiando de que o destino final dessa jornada acabe sempre onde começou.

Andamos em círculos e de mãos vazias por vontade própria, escolhendo tipos bem parecidos com nós mesmos. Gestamos, em cada eleição, quem, lá em frente, desviará, sem remorsos, os recursos da saúde. E quando chega o inesperado, nós, os eleitores, ou somos obrigados a suprir o vácuo deixado na Saúde e vamos atrás de um plano, ou ficamos deitados em macas sujas e improvisadas nos corredores superlotados dos hospitais à espera de um atendimento de emergência que nunca chega, nem nos damos conta de que estamos naquela situação terminal por nossos próprios atos cívicos.

Para aqueles que conseguem escapar ilesos dos hospitais infectados e das ruas assassinas, novas eleições virão e a oportunidade de repetir o mesmo gesto, escolhendo os mesmos tipos, com raras exceções para que tudo permaneça do mesmo jeito por gerações.

Somos nossos próprios algozes. Dentro desse formato de sociedade que escolhemos como ideal para todos, nem nos damos conta de que mudar a forma de se fazer política é fácil. Difícil é começar essa mudança em nós mesmos. Nenhuma reforma política coerente virá de nossos representantes, uma vez que recusamos essa mesma reforma em nossos hábitos diários.

Lima Barreto (1881-1922) dizia que o “Brasil não tem povo, tem público” para justificar não só a apatia que demonstramos com relação à nossa própria história, mas a indiferença de cada um com o destino de todos. É preciso lembrar que todos os políticos que hoje se encontram encarcerados foram, um dia, devidamente escolhidos e ungidos com o nosso voto. De certa forma somos cúmplices passivos dessa gente.

Especialistas em segurança pública defendem abertamente a tese de que a perpetuação das facções criminosas em muitos redutos do país se deve, em parte, à colaboração voluntária de parcela significativa de moradores locais. Cientes desse desdém da população com relação ao destino do país, muitos políticos, mesmo carregando nas costas inúmeros processos judiciais, por crimes vários, permanecem e se lançam em campanhas pelo Brasil afora, certos da conivência de muitos eleitores.

Ao custo Brasil se soma a classe política atual, acrescenta-se parcela significativa desse público que não se avexa em ter seu futuro roubado bem diante dos próprios olhos e de todos. Talvez não seja por acaso que muitos historiadores classificam o povo como sendo “uma porção de ninguém”.

Por Circe Cunha

Sábado, 25 de novembro, 2017 ás 11hs40

23 de novembro de 2017

CGU APONTA AUXÍLIO-MORADIA EM DOBRO PARA CASAIS DE MILITARES





A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou, por meio de uma auditoria, o pagamento irregular do auxílio-moradia para policiais militares e bombeiros casados no Distirto Federal. Mesmo vivendo juntos, esses casais receberiam o benefício duas vezes.

Uma lei de 2002 determina que bombeiros e policiais militares na ativa ou aposentados têm direito a receber o auxílio, que varia de R$ 283,53 a R$ 1,2 mil por mês.

Já para os militares que têm dependentes, o valor pode chegar até R$ 3,6 mil mensais.  Só no ano passado, R$ 317 milhões foram destinados ao pagamento do benefício.

A auditoria constatou ainda que metade dos militares que recebem auxílio moradia tem casa própria, em um total de 16 mil pessoas. Três mil deles tem até mais de um imóvel. O levantamento foi enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU)

Quinta-feira, 23 de novembro, 2017 ás 17hs00