"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

Se ainda não é, seja nosso novo seguidor

Amigos SP

19 de julho de 2018

Gripe: número de mortes mais que dobra neste ano em relação a 2017

O número de mortes por influenza aumentou 146% em 2018 em comparação com todo o período de sazonalidade da doença do ano passado , que vai de 01 de janeiro a 12 de agosto de 2017.  De acordo com o Ministério da Saúde, este ano, até o dia 16 de julho, foram confirmados 839 óbitos pela doença no país. Em 2017, até 12 de agosto, foram 341. O número de casos da doença também cresceu no país: até 16 de julho foram registradas 4.680 infecções em todo o país contra 4.064 (esse dado inclui os casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave ou SRAG) na sazonalidade do ano passado.

Existe a possibilidade da baixa adesão à Campanha Nacional de Vacinação ter contribuído para o aumento no número de casos e mortes da doença. Foram necessários mais de três meses para atingir a meta de 90% do público-alvo. Apesar disso, alguns grupos de risco ainda estão com cobertura abaixo da média: apenas 77,8%  das gestantes estão vacinadas e 76,5% das crianças.

Vírus em circulação

Também houve uma alteração no vírus em maior circulação no país este ano, em comparação com o ano passado. Em 2018, a maioria dos casos de gripe (60%) foi causado pelo subtipo H1N1, tendo provocado a morte de 567 pessoas (67,5%). No ano passado, o vírus de maior circulação foi o H3N2, que representou 64,8% dos óbitos.

Este ano, o Ministério da Saúde ainda registrou 991 casos e 140 óbitos por H3N2, 335 registros de influenza B, com 46 óbitos e os outros 541 de influenza A não subtipado, com 86 óbitos. Entre os estados, os com maior número de casos são São Paulo (1.702), Ceará (376), Paraná (432) e Goiás (378).

Baixas temperaturas

É importante ressaltar que o vírus da gripe está presente o ano todo, mas o número de casos da doença aumenta no outono/inverno porque as temperaturas mais baixas favorecem sua propagação, já que as pessoas ficam mais tempo aglomeradas em ambientes fechados.
Ampliação da vacina

Desde o último dia 25 de junho, o governo ampliou o público-alvo da vacina depois que a meta não foi alcançada, estendendo para crianças de 5 a 9 anos e idosos de 50 a 59 anos. Nestas faixas etárias, já foram aplicadas 1.233.120 doses, sendo 499.707 em crianças e 676.311 em idosos. Segundo a pasta, a vacinação deve continuar até quando as cidades tiverem estoques de vacina disponíveis.

A vacinação contra o vírus da gripe é essencial. Segundo um relatório da OMS, cerca de 650.000 mortes por ano estão associadas a doenças respiratórias causadas pela doença. O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) afirma que a maioria dessas mortes ocorreram entre pessoas com mais de 75 anos e nas regiões mais pobres do mundo.

Gripe x Resfriado

Os sintomas da influenza, tanto a sazonal quanto à pandêmica, não são muito diferentes: em geral, os primeiros sintomas são calafrios (ou sensação de frio) e febre em alguns casos, com temperaturas corpóreas variando entre 38 a 39 °C. Os principais sintomas da gripe são:

Dores pelo corpo, especialmente nas articulações e garganta
Febre e frio excessivo
Fadiga
Cefaléia
Olhos irritados e lacrimejantes
Vermelhidão dos olhos, pele (particularmente face), boca, garganta e nariz
Em crianças, sintomas gastrintestinais, principalmente diarreia e dores abdominais.

Já os resfriados são mais brandos e geralmente não trazem complicações graves como pneumonia. (VEJA)


Quarta-feira, 18 de julho, 2018 ás 17:30

Crise na campanha ao governo do DF envolve até um certo ‘Diabo Verde’

Líder nas pesquisas para governador em Brasília, Jofran Frejat desistiu da candidatura, mas ontem admitiu recuar “desde que o Diabo Verde não interfira”. É como ele se refere ao ex-governador Arruda, que tentou escolher seu vice e até assumiu compromissos em seu nome. “Não vou vender a alma ao diabo, nem admitir partilha de cargos”, insistiu Frejat, que prometeu dar resposta definitiva na quinta-feira (19/7).

Frejat soube que, sem ele saber, Arruda obteve do PR, seu partido, R$5 milhões para a campanha da mulher Flávia a deputada.

Frejat ficou revoltado porque as tratativas entre PR e Arruda foram à sua revelia, enquanto sua própria campanha está na maior pindaíba.

A crise entre adversários favorece a reeleição do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), mas sua rejeição continua muito elevada. (DP)


Quarta-feira, 18 de julho, 2018 ás 00:05

18 de julho de 2018

Brasil tem 677 casos de sarampo confirmados, diz Ministério da Saúde


Balanço divulgado na tarde de quarta-feira (18/7) pelo Ministério da Saúde mostra que o Brasil tem 677 casos confirmados de sarampo. Segundo a pasta, atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo – em Roraima e no Amazonas. Até terça-feira (17), foram confirmados 444 casos de sarampo no Amazonas, e 2.529 permanecem em investigação. Roraima confirmou 216 casos da doença e 160 continuam em investigação.

O ministério informou que, desde fevereiro, quando começaram a surgir os casos de sarampo, foram registradas três mortes: duas em Roraima e uma no Amazonas. Em Roraima, um caso suspeito de morte pela doença ainda está em investigação.

De acordo com o balanço, os surtos estão relacionados à imigração. “Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela”, diz a nota.

Ainda segundo a pasta, alguns casos isolados e relacionados à imigração foram identificados nos estados de São Paulo (um), Rio Grande do Sul (oito); e Rondônia (um). Até o momento, o Rio de Janeiro informou ao Ministério da Saúde, oficialmente, sete casos confirmados.

“Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, diz o ministério.

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Segundo o ministério, o Brasil está empreendendo esforços para interromper a transmissão dos surtos e impedir que se estabeleça a transmissão sustentada. “Para ser considerada transmissão sustentada, seria preciso a ocorrência do mesmo surto por mais de 12 meses”, diz a pasta.
Vacina

Oferecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde para todos os estados, as vacinas tríplices virais (sarampo, rubéola e caxumba) e tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela) fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis ao longo de todo o ano nos postos de saúde em todo o país.

“É importante ressaltar que não há necessidade de corrida aos postos de saúde, já que as ações para controle do surto da doença, como bloqueio vacinal, nas localidades acometidas por casos de sarampo estão sendo realizadas com rigor”, diz nota divulgada pela pasta.

Neste momento, o Ministério da Saúde está intensificando a vacinação das crianças, público mais suscetível à doença. “Entretanto, adultos não vacinados devem receber a vacina prioritariamente em locais onde há surto da doença, como em Roraima e Manaus (AM). Pessoas que já completaram o esquema, conforme preconizado para sua faixa etária, não precisam novamente receber a vacina”, acrescenta o ministério.

Crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade têm que receber uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral). Crianças entre 5 anos e 9 anos de idade que não foram vacinadas anteriormente devem receber duas doses da vacina tríplice com intervalo de 30 dias entre as doses.

A campanha nacional de vacinação será realizada entre 6 e 31 de agosto, sendo o dia D no sábado (18). O público-alvo dessa estratégia são crianças de 1 ano a menores de 5 anos.

Segundo o ministério, a meta de vacinação contra o sarampo é de 95%. Dados preliminares referentes ao ano passado indicam que a cobertura no Brasil foi de 85,21% na primeira dose (tríplice viral) e de 69,95% na segunda dose (tetra viral). (ABr)


Quarta-feira, 18 de julho, 2018 ás 18:00

Pesquisa exata: Caiado 35,4%; Eliton 14,6% e Daniel 8,7%


O jornal Tribunal do Planalto divulgou neste domingo mais uma rodada da pesquisa Exata Opinião Pública. O cenário é praticamente o mesmo do levantamento realizado em junho.

Agora, na disputa para o governo de Goiás, o senador Ronaldo Caiado (DEM) obteve 35,47%; o governador José Eliton (PSDB) tem 14,69% e o deputado Daniel Vilela (MDB) aparece com 8,75%. O pré-candidato do Psol, Weslei Garcia, tem 3,28%, e Katia Maria, do PT, 2,19%. Os dois últimos não estavam no levantamento anterior.

Na espontânea, o resultado mostra cenário parecido com o estimulado: o democrata tem 11%, o tucano alcança 3,1% e o emedebista registra 2,2%. É grande o número de indecisos e de eleitores dispostos a anular o voto. Chega a 77,76% dos ouvidos pelo levantamento.

Os números dessa nova rodada são basicamente os mesmos apurados na rodada anterior da pesquisa Exata, publicados no início de junho pela Tribuna. Nela, Caiado tinha 35,5%, Eliton 14,1% e Daniel 7,7%. Isso na estimulada. Diferença, entre o primeiro e o segundo colocado, de cerca de 20 pontos percentuais.

A segunda rodada da pesquisa de avaliação política realizada pelo Instituto Exata Opinião Pública e publicada pela Tribuna do Planalto foi realizada de 7 a 12 de julho de 2018. Foram entrevistados 1.920 eleitores em todo o Estado. A pesquisa está registrada sob o número GO-00931/2018 e tem margem de erro de 3 pontos porcentuais.


Quarta-feira, 18 de julho, 2018 ás 00:05

17 de julho de 2018

E agora sem Frejat?


Depois da renúncia de Jofran Frejat (PR) à candidatura ao Palácio do Buriti, seu grupo político se reuniu em almoço para trabalhar o plano B.

Estavam presentes os presidentes do MDB, Tadeu Filippelli, do DEM, Alberto Fraga, do PP, Roney Nemer, do Avante, Paco Brito, e do PHS, Christian Viana. (Na foto).

Por enquanto, ainda não surgiu um novo nome para liderar o grupo nas eleições, mas eles selaram um pacto de união. Faltou, no entanto, um representante do PR, partido de Frejat e do ex-governador José Roberto Arruda.

Uma outra frente está reunida na casa do deputado Izalci Lucas (PSDB/DF), com a presença do deputado Rogério Rosso (PSD/DF), do senador Cristovam Buarque (PPS/DF) e do empresário Wanderley Tavares, presidente do PRB/DF.

Rosso se colocou, na segunda-feira (16/7), como candidato ao GDF, caso Frejat resolvesse realmente desistir de concorrer. Até o momento, no entanto, ele não tomou uma decisão. (Correio Brasiliense)


Terça-feira, 17 de julho, 2018 ás 18:00

Cármen Lúcia assume presidência da República pela 3ª vez, em viagem de Temer


A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, assumirá interinamente a presidente da República durante a viagem do presidente Michel Temer para 12ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na Ilha do Sal, em Cabo Verde, que vai até quarta-feira (18/7).

A partir de terça-feira (17/7), com a ida temporária de Cármen Lúcia para o Palácio do Planalto, o STF será comandado pelo ministro Celso de Mello, integrante mais antigo em atividade, que deverá decidir questões urgentes durante o recesso de julho na Corte. O cargo deveria ser ocupado pelo vice-presidente, Dias Toffoli, mas o ministro está em férias, e, nesse caso, assume o ministro decano.

Cármen Lúcia, terceira na linha sucessória, assumirá interinamente a Presidência da República em função da legislação eleitoral. Como o cargo de vice-presidente está vago, a primeira pessoa da linha sucessória no país é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o segundo, o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

No entanto, a legislação eleitoral impede a candidatura de ocupantes de cargos no Executivo nos seis meses que antecedem as eleições. Dessa forma, se Maia ou Eunício assumirem a presidência, ficariam inelegíveis e não poderiam disputar as eleições de outubro.

Esta é a terceira vez que Cármen Lúcia assume a presidência nesse período pré-eleitoral. Em abril, ela ocupou o posto durante viagem de Michel Temer ao Peru, para a 8ª Cúpula das Américas. Em junho, o presidente foi ao Paraguai, onde participou do encontro dos Chefes de Estado do Mercosul.

(Agência Brasil)


Terça-feira, 17 de julho, 2018 ás 00:05

16 de julho de 2018

PMB supera em número de filiações femininas mas peca na representatividade

Rose-Presidente regional e Ronaldo Caiado
 O espaço político ainda é um ambiente dominado por homens. Maioria na população, as mulheres configuram uma parcela pequena no Congresso Nacional, ocupando apenas 54 das 513 cadeiras da Câmara e 13 das 81 vagas no Senado. Mesmo nos lugares que se propõem a garantir maior espaço para elas, a sub-representatividade continua sendo uma realidade, como no caso do Partido da Mulher Brasileira (PMB).

Criado em 2008, o PMB obteve registro definitivo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2015. Conforme afirmou a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmem Lúcia, na época do registro o partido não tinha nenhuma mulher na direção. A alegação foi dada em junho, durante o 2º Congresso de Direito Eleitoral de Brasília, e foi rebatida por meio de nota emitida pela fundadora e presidente nacional da sigla, Suêd Haidar. “O partido que segundo ela, não tem mulher, não só foi fundado por uma, como também contava à época do registro com maioria de mulheres em seu estatuto”, está escrito no comunicado.
Socorro Pires- Presidente PMB -Águas Lindas

 Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta­tística, o PMB é líder no número de filiações femininas, 54,95% dos filiados são mulheres. Se­gundo a presidente regional do partido em Goiás, Rose Guima­rães, cerca de 70% das lideranças municipais da sigla também são mulheres. “São 35 partidos e a maioria é representada pela figura masculina”, diz. “Uma mulher na liderança, tomando decisões, é uma forma de representar na luta”, complementa.

Apesar disso, as candidaturas de fato emplacadas seguem na contramão dessa tendência. No início de sua história, a legenda chegou a contar com 20 deputados federais, dos quais apenas dois eram mulheres. Essa marca foi registrada cerca de dois meses depois da aprovação do registro no TSE. No momento, o PMB não conta com deputados federais. Os parlamentares estaduais, no entanto, segundo constam na plataforma online do partido, somam três representantes femininas e um masculino: Maria Betrose Fontenele Araújo (CE), Luciana Gurgel (AP), Raimunda Macedo (AP) e Odilon Aguiar (CE). Já quanto aos vereadores, o número torna-se discrepante. Em Goiás, nas eleições de 2016, dos dez vereadores eleitos pela sigla, dois eram mulheres.

De acordo com Rose Guima­rães, enquanto o mandato não chega, o trabalho é focado no diálogo com a sociedade. “Fazer um levantamento sobre as reais necessidades e o que as mulheres estão precisando”, explica. “Somos um partido criado por mulheres e que tem uma plataforma focada nas demandas delas. ” A presidente pediu para não divulgar o número de pré-candidatos, mas confirmou a existência de possíveis concorrentes a deputada estadual pela legenda em Goiás nas próximas eleições.
 A que veio?

No portal da sigla, constam enumerados os seguintes objetivos: “O PMB busca o reconhecimento, a consolidação e a valorização da mulher, sem a exclusão masculina no cenário de um mundo globalizado que pressupõe a igualdade dos direitos”. Rose Guimarães reitera que o partido livre para a participação masculina. “Estamos abertos para homens, desde que respeitem e lutem também pelos nossos direitos”, esclarece.

O PMB se apresenta como de centro-esquerda e dispõe como eixos de luta “a valorização social, moral, profissional e política da mulher”. A presidente nacional, todavia, declara que não se trata de uma sigla feminista. Pautas caras ao movimento, como a discussão do aborto, são recorrentemente rejeitadas em detrimento do discurso conservador. “A demanda da mulher é a família”, afirma Rose.

Em contrapartida, a líder regional coloca outros pontos em evidência: “Queremos igualdade salarial e social. A mulher negra e de classe social baixa é muito discriminada. Queremos resgatar a autoestima da mulher e buscar equiparação social”. Essa bandeira é, inclusive, vislumbrada por Suêd Haidar na apresentação de fundação do partido: “mulher, negra, mãe e brasileira”. Sobre identificação ideológica, ela já declarou que é liberal na economia e conservadora nos valores da sociedade.

No início do ano, o PMB oficializou seu apoio a candidatura do senador Ronaldo Caiado (DEM) ao governo de Goiás, o que resultou em críticas. Na época, a vereadora de Goiânia Sabrina Garcez, então filiada ao partido, alegou que estava insatisfeita com as ações da legenda. Entre os motivos, estava o fato de que o democrata nunca sinalizou o intuito de comprar a luta pelos direitos das mulheres. A vereadora foi expulsa de seus quadros pelo diretório nacional por “não fechar” com os ideais do partido.

(Com Jornal Opção)


Segunda-feira, 16 de julho, 2018 ás 12:00