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4 de agosto de 2018

A eleição de 2018 não será como a de 2014


Entre as novidades estão a redução do tempo de campanha, horário eleitoral fracionado, veto a financiamento empresarial de candidato e cerco às ‘fake news’

Depois da aprovação de duas significativas mudanças na legislação eleitoral, em 2015 e 2017, as eleições deste ano não serão como as outras. A disputa deste ano será mais curta e, em tese, mais barata, com a proibição do financiamento empresarial e a redução do tempo de campanha dos candidatos dos antigos noventa para apenas 45 dias. O horário eleitoral gratuito também foi reduzido e pulverizado: serão 35 dias, dez a menos que em 2014, e a divulgação será mais fracionada ao longo do dia, com a redução dos blocos e a ampliação das inserções de trinta ou sessenta segundos.

Neste ano, o calendário eleitoral importa como nunca. Com a decisão do PT de confirmar a pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência no próximo sábado, 4, o dia 17 de setembro assume a importância de marco decisivo para a campanha. É este o último dia para que a Justiça Eleitoral diga se o petista, condenado em segunda instância na Lava Jato, pode ser candidato. Se recusar, o partido terá do momento da decisão até o fim desse dia para decidir se recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF), assumindo o risco de ficar fora da disputa, ou se vai substituir seu postulante.


A campanha será mais curta e mais barata

Nesta data, quatro anos atrás, os principais candidatos ao Planalto já percorriam o Brasil há quase um mês. Desta vez, ainda estamos nos últimos dias de realização das convenções partidárias, que definem quem vai disputar o quê e fecham as alianças nacionais e estaduais. O grande start para essa e outras mudanças na legislação eleitoral ocorreu com uma decisão do STF que, em 2015, proibiu doações de empresas para candidatos.

(Com VEJA online)


Sábado, 4 de agosto, 2018 ás 11:00

3 de agosto de 2018

Em convenção, PPS lança Cristovam Buarque ao Senado e confirma apoio a Rogério Rosso para o GDF


Em convenção regional, o PPS-DF lançou, na tarde desta sexta-feira (3/8), Cristovam Buarque como candidato à reeleição ao Senado. O partido ainda reafirmou o apoio à pré-candidatura do deputado federal Rogério Rosso (PSD) ao Palácio do Buriti. Além de PPS e PSD, PRB, Podemos e Solidariedade fazem parte do grupo capitaneado pelo senador.

Presidente regional do partido, Chico Andrade elogiou a nominata da sigla e destacou a importância da reeleição do correligionário. “O DF e o Brasil precisam de Cristovam como senador novamente”, afirmou. Andrade ainda criticou a gestão do atual governador, Rodrigo Rollemberg (PSB). “Esperamos (com Rosso) eleger um governador com mais capacidade de gestão, com vontade de compartilhar uma gestão mais sadia do DF. Temos problemas orçamentários, mas não podemos ficar atrás deles e sem coragem de fazer o que é preciso”, disse.

O PPS pretende lançar 33 nomes à Câmara Legislativa.  Para a Câmara dos Deputados, o número ainda não está fechado – o partido deve se coligar com outras siglas do grupo político. A decisão final sobre as coligações proporcionais será tomada nos próximos dias.

Chapa majoritária

Por ora, o grupo liderado por Cristovam pretende lançar Rosso ao Buriti, com o Pastor Egmar Tavares (PRB) como vice. Ao Senado, além de Cristovam, o empresário Fernando Marques (Solidariedade) é pré-candidato. O grupo ainda tenta, no entanto, atrair outras siglas para a composição, como o PDT, do presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle.

 (Correio Brasiliense)


Sexta-feira, 3 de agosto, 2018 ás 19:00

PV confirma aliança com Rede e Eduardo Jorge será vice de Marina


O ex-deputado Eduardo Jorge (PV) será vice de Marina Silva (Rede) na disputa pela Presidência da República.

“O PV entendeu que essa aliança fortalece as composições nos Estados”, disse o presidente da legenda, José Luiz Penna. Segundo o dirigente, o anúncio oficial da aliança será feito nesta sexta-feira.

Os acordos estaduais do PV que já estavam fechados serão mantidos, segundo ele. “A Rede concordou. A atitude foi de colaboração”.

Antes da confirmação pelo PV, Marina disse, em transmissão via redes sociais, que Eduardo foi um nome sugerido por ela e que ele tem o perfil complementar desejado pelo partido para ajudar a ampliar o alcance de suas propostas.
A Rede, partido da presidenciável, ofereceu a vaga aos verdes no fim de semana. Eduardo defendeu na convenção do PV o apoio à ex-senadora e disse estar disposto a ocupar a vice, caso as duas siglas concordassem. Ele era o nome preferido para a função em ambos os lados.

Médico sanitarista, Eduardo Jorge, que em 2014 foi candidato à Presidência pelo Partido Verde, afirmou nesta semana que “não tem lógica que dois partidos tão semelhantes fiquem separados numa situação [do país] tão complicada”.

Penna disse que o apoio à Rede é um reforço no objetivo estratégico do PV de abrir caminho para coligações na eleição proporcional e eleger candidatos para a Câmara dos Deputados. As duas legendas têm o desafio de atingir votação mínima para ultrapassar a cláusula de barreira e manter o acesso aos recursos públicos para os partidos.

“Nós vamos resistir e sobreviver. Os partidos tradicionais, na reforma política, não tiveram a menor consideração com os partidos ideológicos, sérios”, afirmou o presidente do PV.

“A desproporção dos recursos para campanha é uma coisa absurda, asfixiante”, continuou ele. Segundo o líder dos verdes, a adesão à campanha de Marina também é uma forma de o partido ter protagonismo nas eleições. (ABr)


Sexta-feira, 3 de agosto, 2018 ás 11:00

2 de agosto de 2018

DEM oficializa apoio a Alckmin à Presidência da República


Em convenção nacional, o Democratas (DEM) oficializou quinta-feira (2/8) o apoio à pré-candidatura do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República. Os partidos que compõem o chamado Centrão, formado por DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade, oficializaram o apoio ao tucano na semana passada.

Presente na convenção, Alckmin disse que o nome do vice-presidente na sua chapa será divulgado na Convenção Nacional do PSDB, marcada para este sábado (4), em Brasília. O ex-governador agradeceu o apoio e a confiança do Democratas ao seu nome. “Vamos fazer juntos uma grande campanha”.

Alckmin disse que o foco do seu programa de governo será a retomada do emprego. “O Brasil é um país vocacionado para crescer, mas para crescer precisa ter confiança”. Ele afirmou que, se eleito, vai trabalhar para que o Brasil receba investimentos para voltar a crescer.

Segundo o presidente nacional do DEM, ACM Neto, o candidato tucano vai mostrar que é possível ter esperança de fazer boa política, em uma campanha.

Ao chegar à convenção, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que já há consenso para o nome do vice-presidente na chapa de Alckmin, mas não divulgou o nome. Segundo ACM Neto, o vice-presidente da chapa virá do bloco denominado centro democrático.

Atualmente, a bancada do DEM no Congresso Nacional tem 43 deputados federais e cinco senadores. (ABr)


Quinta-feira, 2 de agosto, 2018 ás 18:00

Sem alianças e com Temer, MDB oficializa Meirelles à Presidência


Apadrinhado pelo presidente Michel Temer, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles é oficializado nesta quinta-feira, 2, candidato à Presidência da República na convenção nacional do MDB, preveem caciques do partido, embora sua candidatura não seja unanimidade na legenda, e ele tente se associar à imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Lava Jato.
Henrique Meireles- Candidato MDB


Apoiadores de Meirelles contam ter a maioria absoluta dos 598 votos na convenção. Sem alianças e estagnado com 1% das intenções de voto, o ex-ministro será oficializado sem a definição do nome para vice – o ex-ministro estava em busca de uma mulher para o posto. Assim, a convenção delegará a escolha para a Executiva Nacional. Depois de 24 anos sem ter um cabeça de chapa na disputa, o MDB pode ter um vice do próprio partido na eleição presidencial.

O senador Romero Jucá (RR), presidente nacional do partido, afirmou ontem que ainda existem esforços finais para atrair a Meirelles siglas nanicas, mas descartou chances de ceder vaga na chapa. “Tem conversas, mas não para indicar vice”, disse Jucá.

O ex-ministro se apresentará como homem de sucesso no setor privado e responsável por políticas econômicas nos governos Temer e Lula, em busca do espólio eleitoral do petista. Ele divulgou nas redes sociais um vídeo no qual o petista o elogia. “Sou um homem que tenho muito respeito pelo Meirelles e devo a esse companheiro a estabilidade econômica e o respeito que o Brasil tem hoje no mundo”, afirma Lula na gravação.

Temer

Embora Temer vá aparecer nesta quinta-feira ao lado do ex-ministro, toda a campanha está sendo montada para que ele fique distante do palanque. Pesquisas eleitorais indicam que a alta impopularidade do presidente (82% de reprovação) contamina não apenas a candidatura de Meirelles como quem dele se aproximar. Nas últimas semanas, Meirelles e a ala política do Planalto repetiram que a candidatura tem como pilar o histórico do ex-ministro e suas ações na Fazenda, uma tentativa de descolar o candidato da imagem de Temer.

O ex-ministro vai se apresentar aos correligionários como um gestor de resultados, um homem capaz de promover a “transformação” do País. Em uma convenção com ares de superprodução, Meirelles chegará ao lado de Temer e ocupará um palco que lembra uma arena. Ele dirá que não se omitiu quando foi chamado para enfrentar a crise econômica tanto no governo Temer como nos dois mandatos de Lula, época em que comandou o Banco Central.

Extremos

Com a estratégia apoiada no slogan “Chama o Meirelles”, o ex-comandante da economia dará uma estocada nos adversários, a quem classifica ironicamente como “salvadores da pátria”. Em seu discurso, Meirelles atacará os “extremos”, repetindo o bordão contido na Carta Aberta à Nação divulgada pelo MDB.

A cúpula do MDB entende que a candidatura será benéfica para o partido, mesmo que hoje o cenário mostre poucas chances de vitória. “O que está em jogo nessa eleição não é o resultado eleitoral, é a postura política de partidos que terão que se recolocar. Estamos recolocando o MDB no lugar certo”, disse Jucá.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Quinta-feira, 2 de agosto, 2018 ás 8:00

1 de agosto de 2018

Presidente do Supremo diz ser inaceitável descumprir decisões judiciais


Ao abrir na quarta-feira (1º/8) os trabalhos do segundo semestre do Judiciário, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse esperar prudência dos demais ministros em suas decisões e afirmou ser inaceitável que decisões judiciais sejam descumpridas.

“Neste tempo de grandes preocupações para todos nós cidadãos brasileiros, de dificuldades, mas também de possibilidades, desejo que nós todos, como cidadãos, como juízes, sejamos cada vez mais, como temos sido e nos encaminhado, responsáveis em nossas competências com o Brasil, prudentes cada vez mais em nossas decisões e comprometidos entre nós com o país”, disse ela na sessão de abertura do semestre.

Acrescentou ser “absolutamente inaceitável qualquer forma de descumprimento ou desavença com o que a Justiça venha a determinar”.
Trabalhos são retomados

Nesta quarta-feira, o STF retoma os julgamentos neste ano, no que serão os últimos 40 dias da gestão de Cármen Lúcia como presidente do Supremo. Ela será sucedida pelo ministro Dias Toffoli, que assume em 12 setembro.

Nas últimas sessões em que foi responsável pela agenda de julgamentos, Cármen Lúcia pautou temas de cunho social, como um recurso para garantir a um transexual o direito de mudar o nome no registro de nascimento sem a necessidade de cirurgia de mudança de sexo; e a definição sobre a idade mínima em que crianças podem ser matriculadas no ensino fundamental nas escolas públicas e particulares.

Na sessão de hoje, os ministros discutem três ações que tratam da dispensa de conciliação prévia para que se possa entrar com processos na Justiça do Trabalho. (ABr)


Quarta-feira, 1º de agosto, 2018 ás 18:00

Rollemberg convida para vice Eduardo Brandão, do Partido Verde


O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) convidou e anunciou, na terça-feira (31/7), o presidente do Partido Verde no DF, Eduardo Brandão, como pré-candidato a vice-governador em sua chapa de reeleição ao governo do Distrito Federal.

O anúncio foi feito durante a convenção do PV. “Nós vivemos tempos difíceis no nosso país e na nossa cidade. Tempos que exigem de nós uma responsabilidade muito grande. É muito importante que, respeitando a singularidade de cada partido, que estejamos unidos em defesa por Brasília. Aqui estão as pessoas de bem quem querem servir a essa cidade. Quero aqui, neste momento, fazer um convite ao PV indicando Eduardo Brandão para a minha chapa como vice-governador. Faço isso em reconhecimento a lealdade que ele sempre teve, que não tem preço”, declarou Rollemberg.

Em discurso, Eduardo Brandão defendeu o governo Rollemberg e o definiu como a melhor opção para o Distrito Federal. “Estamos aqui para apoiar aquele que arrumou a casa e vai fazer muito mais. Ele foi o governador que mais cuidou das causas do Partido Verde, como o fechamento do lixão e o combate à crise hídrica. É o melhor candidato, que fez muito e vai fazer muito mais. O Partido Verde está honrado com o convite. Faremos juntos uma longa caminhada. Estarei ao seu lado como seu amigo e seu parceiro”, definiu Brandão.

Eduardo Brandão é vice-presidente Nacional do Partido Verde e Presidente do PV/DF. Foi Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos entre os anos de 2011 e 2014. À frente da Secretaria criou o programa “Brasília, Cidade Parque”, para implantação e revitalização dos 73 parques ecológicos do DF. (DP)


Quarta-feira, 1º de agosto, 2018 ás 00:05