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6 de outubro de 2018

Presidente do TSE diz que eleitores podem confiar nas urnas eletrônicas


A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, disse sábado (6/10) que os eleitores podem confiar no sistema de votação do país. A declaração foi dada pós uma cerimônia para a verificação de assinaturas eletrônicas do software das urnas.

“O recado que eu passo aos brasileiros é que amanhã teremos eleições em clima de tranquilidade, com confiança em nosso sistema eletrônico de votação e de transmissão de dados. O evento de hoje é mais uma etapa na linha da absoluta transparência do sistema eleitoral vigorante no país. Com minha palavra de confiança: Confiança, esperança e o desejo de um excelente voto a todos”, disse Rosa.

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também participaram do evento no TSE, além de ministros da corte.

Líder nas pesquisas de intenção de votos, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) tem contestado a legitimidade das urnas eletrônicas nos últimos meses.

O PSL está organizando um grupo de voluntários para fiscalizar o resultado da eleição neste domingo (7/10).

(Com informações da Folhapress)


Sábado, 06 de outubro, 2018 ás 18:00

Ataque inédito à urna eletrônica marca sua 12ª eleição no Brasil


Nesta eleição, além de registrar os candidatos escolhidos pelos eleitores, a urna eletrônica encara uma outra luta: ganhar votos, de confiança, para si própria.

Em seu 12º pleito no Brasil, a máquina de votar se vê envolvida num duelo entre os que defendem a segurança do equipamento e os que acreditam em fraude. No meio disso, está a discussão de volta para o voto impresso.

Nos últimos meses, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) garantiu reiteradamente que o sistema é devidamente protegido contra eventuais ataques e tentativas de corrupção do resultado da votação. Entre os argumentos, cita que, em 22 anos de urna eletrônica, nunca foi detectada fraude.

São ainda elencadas medidas de defesa adotadas. Entre as barreiras estão a biometria, uma votação paralela que testa urnas aleatórias, criptografia, os testes públicos de segurança da urna e a ausência de conexão com a internet -o que eliminaria as chances de uma ofensiva remota.

O código-fonte (conjunto de letras e símbolos que dizem ao sistema como ele deve funcionar) dos equipamentos fica disponível por seis meses, antes da eleição, para inspeção de partidos e de especialistas.

A gravação desse código em cartões e a instalação deles nas máquinas de votar são feitas em cerimônias públicas, que podem ser acompanhadas por qualquer cidadão.

No processo, as urnas são lacradas. Com isso, uma adulteração –seja acoplando um aparelho externo a ela ou modificando seus cartões de memória –não poderia ser feita sem a violação do lacre, o que revelaria a tentativa de fraude. Nesse caso, um juiz eleitoral analisa a situação e pode até anular os votos da seção.
Bolsonaro lançou dúvidas

A lista de medidas contra eventuais ataques, que tem outros itens, não impediu o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) de, em 16 de setembro, divulgar vídeo em que colocava em dúvida a lisura do processo eleitoral.

Assim, cresceu a discussão sobre a capacidade da urna de garantir um pleito íntegro.
Na reforma da legislação eleitoral de 2015, Bolsonaro propôs uma emenda que instituiu a impressão do voto na eleição. Em junho, a emenda foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal e não estará em vigor nas eleições, inclusive em 2018, pelo menos até ter o mérito julgado pela corte.
O candidato, seus apoiadores e especialistas em segurança digital defendem essa medida como forma de auditar os resultados e garantir mais transparência ao processo.

Funcionaria assim: além de registrar o voto no sistema, a urna imprimiria e exibiria para o eleitor checar, por trás de uma proteção, um papel com a informação coletada. Esse registro ficaria armazenado para posterior auditoria –a pessoa não o levaria para casa.

Se os votos guardados nos papéis batessem com os do registro digital, ou seja, os anotados pelo sistema da máquina, ótimo. Caso contrário, seria um indicativo de fraude.

Para o TSE, o processo atual é suficientemente seguro. A impressão, diz, acabaria por torná-lo mais vulnerável, por ser mais suscetível a fraudes. O tribunal cita ainda a possibilidade de complicações como problemas na impressora e o fato de o canhoto não ser acessível a deficientes visuais.

Auditoria garantiu lisura

As eleições podem ser auditadas a pedido do Ministério Público, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ou dos partidos. Em 2014, o PSDB pediu uma auditoria nas urnas após o então candidato Aécio Neves ser derrotado no pleito presidencial. Não foram encontradas fraudes.

Entre os 556 mil equipamentos que serão usados na eleição, estão sete modelos diferentes da máquina, que tem vida útil de até 12 anos. Todos foram fabricados pela americana Diebold, seguindo especificações técnicas do TSE.

Para o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, a evolução constante a que a urna está submetida ajuda a garantir a segurança do pleito.

“Seria muito fácil [hoje] atacar a urna de 1996. Nosso desafio é estar sempre na frente.”
Para isso, desde 2009, o TSE promove os TPS (Testes Públicos de Segurança), eventos em que profissionais de segurança da informação tentam encontrar defeitos nas defesas da urna e depois as relatam.

Diego Aranha, professor da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, defende o voto impresso para dar transparência à eleição. Segundo ele, as vulnerabilidades da urna oferecem risco, mas isso não significa que necessariamente se tornem fraude na prática.

“Para isso acontecer, vale a lógica econômica do custo/benefício para o fraudador, que torço para ser mais benéfica na tradicional compra de votos e mesários para votar por eleitores faltosos. ”

(FolhaPress)


Sábado, 06 de outubro, 2018 ás 09:00

5 de outubro de 2018

Bolsonaro soma 51% dos votos válidos no DF, e Haddad apenas 14%


A maior vantagem do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em relação ao rival Fernando Haddad (PT) aparece no Distrito Federal, onde o capitão reformado está com 51% das intenções de votos válidos, 37 pontos à frente do petista, que ficou com 14%, segundo a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (4).

É também no Distrito Federal que Ciro Gomes (PDT) está em melhor situação em relação ao petista, com 14%, pontuação idêntica à de Haddad.

Alckmin chega em um distante terceiro lugar, com 6% dos votos válidos, que excluem brancos, nulos e indecisos. Marina Silva (Rede) tem 5% e João Amoêdo (Novo), 4% no Distrito Federal.

A segunda maior vantagem de Bolsonaro, de 33 pontos de distância, aparece no Rio de Janeiro, onde ele mora e fez sua carreira. Ele tem 49%, ante 16% de Haddad. Tecnicamente empatado, Ciro Gomes tem 14% no estado.

A margem de erro do levantamento Datafolha, contratado pela Folha e pela TV Globo, é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Em São Paulo, a vantagem de Bolsonaro cai para 25 pontos de distância. Ele lidera com 41% dos votos válidos dos paulistas. Alckmin e Haddad dividem o segundo lugar no estado, com 16% cada um. Ciro Gomes ficou com 12%.

Bolsonaro tem 23 pontos de vantagem em Minas Gerais, onde alcança 44% enquanto Haddad ficou com 21%. Em Minas, Ciro tem 12% e Alckmin, 8%.

O capitão reformado só não lidera em Pernambuco. É o petista Haddad quem está na frente com 45% entre os pernambucanos, ante 25% de Bolsonaro. A vantagem petista não reflete a realidade da capital, Recife, que os coloca empatados com 34% cada um.
Ciro tem 14% e Alckmin, 5% em Pernambuco, empatado com Marina (5%).

O Datafolha ouviu 10.930 eleitores em 389 cidades do país na quarta e nesta quinta (4/10). (DP)


Quinta-feira, 04 de outubro, 2018 ás 00:05

4 de outubro de 2018

Ibaneis permanece na ponta com 35% dos votos válidos e Eliana Pedrosa 16%

A três dias do primeiro turno, o advogado Ibaneis (MDB) ampliou a vantagem sobre seus concorrentes na disputa pelo governo do Distrito Federal, aponta pesquisa Datafolha.

No cálculo de votos válidos, que exclui brancos, nulos e indecisos, o ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) seccional Distrito Federal tem 35% das intenções de voto contra 16% da segunda colocada, a ex-deputada distrital Eliana Pedrosa (Pros).

Eliana está tecnicamente empatada com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que tem 13%, e o deputado federal Rogério Rosso (PSD), que aparece com 11%. A margem de erro é de três pontos percentuais.

A lista segue com Alberto Fraga (DEM), 8%, Fátima Sousa (Psol), 5%, General Paulo Chagas (PRP), 4%, Júlio Miragaya (PT), 3%, e Alexandre Guerra (Novo), 3%. Renan Rosa (PCO) e Guillen (PSTU) não pontuaram.

A Justiça Eleitoral considera somente os votos válidos na apuração das eleições, e é dessa forma que o resultado oficial é divulgado.

No levantamento (DF-05113/2018), feito entre quarta (3/10) e esta quinta-feira (4/10), foram ouvidos 1.512 eleitores. O nível de confiança é de 95%.

Na análise das intenções de voto totais, que inclui brancos, nulos e indecisos, é possível observar o crescimento de Ibaneis, que foi de 24% na semana passada para 32% na pesquisa mais recente. Eliana oscilou para baixo, de 16% para 14%. Rollemberg foi de 12% para 11%, Rosso, de 8% para 10%, e Fraga, de 10% para 7%.

A lista ainda tem Fátima Sousa (Psol), 5%, General Paulo Chagas (PRP), 4%, Júlio Miragaya (PT), 3%, e Alexandre Guerra (Novo), 3%. Renan Rosa (PCO) e Guillen (PSTU) não pontuaram. Brancos e nulos representam 6%. Entre os entrevistados, 4% não souberam responder.

Em cenário de disputa de segundo turno entre Ibaneis e Eliana, o candidato do MDB venceria com 57% a 27%. Contra Rollemberg, Ibaneis ganharia com 61% a 23%. Se disputasse com Fraga, o postulante do MDB teria 63% contra 20%.

O Datafolha também analisou a rejeição aos candidatos.

O nível de Rollemberg é o mais alto – 49% dos entrevistados disseram que não votariam nele. Depois do governador, os mais altos índices de rejeição ficam com Fraga (42%) e Eliana (37%).
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pela Folha de S.Paulo.

(Folhapress)


Quinta-feira, 04 de outubro, 2018 ás 20:00

3 de outubro de 2018

Juiz determina retirada de propaganda de Eliana Pedrosa ofensiva a Ibaneis

O desembargador eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) Antônio de Souza Prudente determinou a retirada de uma propaganda eleitoral da candidata ao GDF Eliana Pedrosa (Pros), divulgadas nas redes sociais Facebook e Instagram, considerada de conteúdo ofensivo ao também candidato Ibaneis Rocha (MDB).

No pedido de liminar, a defesa do emedebista argumenta que a propaganda de Eliana Pedrosa usou de “trucagens no vídeo, que induzem o eleitor a pensar que Ibaneis recebeu propina”.

No vídeo, a imagem do advogado aparece logo após a fala de Rodrigo Rollemberg (PSB) dizendo “você amigo, foi condenado porque recebeu propina”, em um dos debates promovidos durante a campanha eleitoral deste ano. Segundo a defesa, a fala “não foi dirigida ao candidato Ibaneis e sim ao candidato Alberto Fraga”.

Além da retirada da propaganda da internet, a defesa de Ibaneis pede “a intimação do Ministério Público Eleitoral para se manifestar, bem como para tomar conhecimento dos crimes praticados e adotar as providências cabíveis na esfera criminal”.

De acordo com o magistrado, a propaganda viola a Lei nº 4.737/65, do Código Eleitoral, que determina que as propagandas eleitorais não devem “empregar meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais”; e a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.551/2017, que veda o uso da propaganda eleitoral “que caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa”.

Para Souza Prudente, “houve edição das falas dos interlocutores que ali se manifestaram, alterando o contexto em que foram lançadas, mediante trucagem ou montagem”.

O desembargador determinou nesta segunda (1º) que o Facebook retire em 24 horas a propaganda eleitoral, assim como no Instagram — rede social que é também de responsabilidade do Facebook. Decidiu ainda que, caso haja a veiculação de propagandas semelhantes, Eliana Pedrosa estará sujeita a multa de R$ 20 mil por dia de descumprimento.

Até a publicação desta matéria, nesta quarta (3), a propaganda ainda estava disponível nas redes sociais de Eliana Pedrosa. (DP)


Quarta-feira, 03 de outubro, 2018 ás 10:30

2 de outubro de 2018

Toffoli põe ordem no STF e confirma liminar proibindo entrevista de presidiário

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), pôs ordem na casa e confirmou há pouco a liminar do vice-presidente, ministro Luiz Fux, suspendendo autorização para entrevista do ex-presidente e presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra cumprindo pena de 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

O ministro Raul Jungmann (Segurança Pública) havia endereçado a Toffoli uma consulta sobre qual decisão deveria ser cumprida, a de Lewandowski ou a de Fux. O presidente do STF decidiu que a entrevista está proibida até que o plenário se pronuncie, mas não marcou data para isso ocorrer.

Lewandowski havia autorizado na sexta-feira (28/9) a entrevista que tinha sido negada pela Vara de Execuções Penais do Paraná. O ministro afirmou que proibir Lula de falar e a Folha de entrevistá-lo representaria “censura”, mas, horas depois, Luiz Fux, vice-presidente, concedeu uma liminar ao Partido Novo suspendendo o entendimento do colega. Na segunda-feira (1º/10), Lewandowski desafiou o despacho de Fux e autorizou novamente a entrevista, e ainda fez críticas ao colega. (DP)


Terça-feira, 02 de outubro, 2018 ás 00:05

1 de outubro de 2018

Bispo Edir Macedo confirma apoio à candidatura de Bolsonaro à presidência

O bispo Edir Macedo afirmou no Facebook que está apoiando Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na campanha presidencial.

Macedo, que é dono da TV Record e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, uma das mais influentes organizações religiosas do país, fez a afirmação ao responder a um de seus seguidores na rede social.

“Queremos saber bispo do seu posicionamento sobre a eleição pra presidente”, perguntou o discípulo Antonio Matos.

Macedo então respondeu: “Bolsonaro”.
O seguidor festejou: “Concordo plenamente. Esta eleição não é apenas uma luta política. Avançamos atacando o mal todo o dia e ele está revoltado contra todo o nosso povo. Seria interessante se o senhor e toda a cúpula da igreja viessem a público para exteriorizar esse pensamento. Eu sou a Universal e também estou com Bolsonaro só que muitos de nossos membros ainda estão indecisos e uma palavra sua ajudaria muita gente a se decidir.”

A campanha de Bolsonaro recebeu na semana passada a informação de que Macedo explicitaria o seu apoio, inclusive por meio de um vídeo. Até agora, no entanto, nada foi gravado.

A assessoria de imprensa da Igreja Universal diz que é falsa a informação, publicada pela imprensa, de que o religioso poderia gravar um vídeo de apoio ao presidenciável do PSL. O bispo está em viagem missionária. (DP)


Segunda-feira, 01 de outubro, 2018 ás 00:05