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31 de outubro de 2018

Partidos de oposição articulam bloco e dizem não serem ‘puxadinhos do PT’

Parte da oposição do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL), os líderes de PSB, PDT e PC do B se reuniram nesta terça-feira (30) para discutir a atuação na Câmara sem o PT. “Não seremos um puxadinho do PT”, afirmou o líder do PDT, André Figueiredo (CE).

“O PT tem um modus operandi próprio dele, que nós respeitamos”, disse. “Em momentos de embates aqui nós provavelmente estaremos juntos, mas o que nós não podemos aceitar de forma alguma é o hegemonismo que o partido quer impor.”

Com a maior bancada da Casa, o PT tem pretensões de liderar a oposição ao governo Bolsonaro, mas a posição causa desconforto em outros partidos da oposição.

Nova reunião está marcada para a quarta-feira (31), também no Congresso. Na primeira, participaram, além de Figueiredo, Orlando Silva (PC do B-SP), e Tadeu Alencar (PSB-PE).
“O PT é um partido muito grande, está resolvendo os problemas internos deles para que eles possam segundo eles comandar a oposição”, disse, quando questionado se o PT e o PSOL não haviam sido convidados para a reunião. “Nós temos um outro modelo de oposição que seja construtivo para o Brasil”.

“Estamos discutindo um procedimento de ações dentro do Congresso tanto na atual legislatura tanto com as futuras bancadas para termos um modelo de oposição que seja propositiva dentro do cenário que nós vamos encontrar”, afirmou.
Juntos, os três partidos têm 69 deputados.

De acordo com o líder do PDT, o bloco não deve “obstruir por obstruir”. “Podemos até obstruir alguns projetos que não tenham nenhuma condição de serem discutidos, mas onde pudermos discutir vamos discutir”, disse. (DP)

Quarta-feira, 31 de outubro, 2018 ás 00:07

29 de outubro de 2018

Conheça a trajetória da futura primeira-dama do Brasil

Avessa a entrevistas e aparições públicas, a mulher de Jair Bolsonaro, Michelle de Paula Firmino Reinaldo, mãe de sua filha caçula, Laura, de oito anos, se manteve discreta durante toda a campanha eleitoral. Só apareceu em propaganda de TV na última quinta-feira, 25, suavizando a imagem do marido e o descrevendo como “um cara humano, que se preocupa com as pessoas” e “muito brincalhão”.

Fluente na Língua Brasileira de Sinais, Michelle tem se apresentado como uma defensora dos direitos das pessoas com necessidades especiais. Fez a ligação de Bolsonaro com essa comunidade, incentivando-o a assinar um termo de compromisso para melhorar a qualidade de vida dos deficientes.

Na reta final da corrida presidencial, Michelle foi apresentada como uma possível primeira-dama ligada a projetos sociais, “uma mulher forte e sensível que estará junto com Jair Bolsonaro trabalhando pelo Brasil”, como descrita na propaganda. Evangélica praticante, ela é frequentadora da Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio onde fica o condomínio à beira-mar em que o casal mora.

De personalidade forte ao menos no ambiente familiar, temida pelo círculo de aliados mais próximos, Michelle segue as características das últimas duas primeiras-damas brasileiras. Ela já avisou ao marido e à sua equipe que não vai se arriscar em discursos e cenas de protagonismo, como Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e Marcela Tedeshi, casada com o presidente Michel Temer.

Casal se conheceu na Câmara dos Deputados

Os dois têm uma diferença de idade de 27 anos – ele tem 63; ela, 36. Filha de um migrante cearense e criada em Ceilândia, cidade pobre do Distrito Federal, Michelle cursou até o ensino médio e tem experiência em trabalho administrativo na Câmara. Foi onde conheceu e começou a namorar Bolsonaro.

Era 2006, e ela era secretária na sala da liderança do PP. Michelle, então, foi levada pelo deputado para trabalhar em seu gabinete. Dois meses depois, casaram-se no papel. Em 2008, com a súmula do Supremo Tribunal Federal que impedia o nepotismo no serviço público, ela deixou o cargo.

Foi Michelle que levou o marido, católico, para a nova corrente religiosa, que acabou por lhe render parte de sua votação expressiva. O deputado registrou a filha dela, de um relacionamento anterior, hoje adolescente – ele já disse em gravações que ela era “mãe solteira”. Foi batizado no Rio Jordão, em Israel, em 2016, pelo pastor Everaldo Dias, da Assembleia de Deus e presidente do PSC. Ele romperia com o partido em 2017.

Uma das condições impostas por Michelle para que o relacionamento se tornasse sério era que os dois se casassem no papel. Outra foi que ele revertesse a vasectomia que havia feito, pois ela tinha o desejo de ser mãe novamente.

Filha nasceu em 2010

Em 2008, os dois se casaram no civil, em regime de separação de bens. Em 2010, nasceu Laura, a única filha depois de quatro homens – “no quinto (filho) eu dei uma fraquejada, e veio uma mulher”, já declarou Bolsonaro.

Em 2013, Michelle e Jair fizeram uma festa para comemorar o enlace, com direito a cerimônia ministrada pelo pastor Silas Malafaia e capas de revistas de noiva.

O casamento com Michelle marcou também uma mudança na trajetória política de Bolsonaro, que, na eleição do ano seguinte, teve 460 mil votos para mais um mandato na Câmara – nas disputas anteriores, sem o voto evangélico, foi eleito com média de 100 mil votos.

Quando o casal se mudou para a residência da Barra, Michelle passou a frequentar a igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, de Malafaia, no bairro. A ruptura política de Bolsonaro e do bispo, em 2016, levou Michelle a frequentar a nova igreja. Ali, o casal costuma ir à praia, em frente ao condomínio, e à pizzaria Fratelli, onde comem massa e tomam apenas sucos e refrigerantes.

Durante a campanha, quando assessores pediam que ela ajudasse a reverter os rótulos de misógino e machista, Michelle brincava: “Por mim, ele nem seria candidato. Só vai ser por uma causa nobre.” Ela também procurou afastar os políticos da casa. Os encontros da pré-campanha ocorriam na casa ao lado, do vereador licenciado Carlos, filho de Jair.

No dia 5 de setembro, Bolsonaro fez homenagem à mulher. Após percorrer em carreata a cidade natal dela, pegou o microfone e perguntou: “Vamos ter uma primeira-dama de Ceilândia ou não vamos?”

(Estadão Conteúdo)


Segunda-feira, 29 de outubro, 2018 ás 00:05

28 de outubro de 2018

Ibaneis Rocha é eleito novo governador do Distrito Federal

O advogado Ibaneis Rocha (MDB) será o novo governador do Distrito Federal. Ele venceu a disputa do segundo turno com 69,79% dos votos válidos. O atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que tentou a reeleição, ficou com 30,21% dos votos válidos.

Com 100% das urnas apuradas, os votos brancos somaram 3,47% e os nulos, 7,99%. A abstenção ficou em 18,94%.
Ibaneis Rocha Barros Junior tem 47 anos e foi presidente da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entre 2013 e 2015. Atualmente, ele é membro do Conselho Federal da OAB-DF. O vice-governador será o empresário conhecido como Paco Britto (Avante).

Estreante em cargos eletivos, Ibaneis apresentou rápido crescimento nas pesquisas de intenção de voto no primeiro turno, subindo de quinto colocado, em meados de setembro, para a primeira posição de forma isolada. Ele afirma que entrou na política este ano para ajudar a resolver os problemas que os políticos tradicionais não conseguiram solucionar.

No segundo turno, o candidato recebeu o apoio do PR e de membros do partido como a ex-primeira dama do DF e deputada eleita, Flávia Arruda, e de Jofran Frejat, que cogitava concorrer ao cargo. O ex-deputado federal Tadeu Filippelli, também do MDB, foi um dos primeiros apoiadores de Ibaneis.

Nascido na capital federal, o advogado tem pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho e Processo Civil. Desde a década de 1990, Ibaneis tem escritório de advocacia em Brasília e ficou conhecido por ações em defesa de entidades classistas e de órgãos públicos. Ele também é sócio da empresa Ibaneis Administradora De Bens Patrimoniais. Entre 2007 e 2010, foi secretário-geral da Comissão Nacional de Prerrogativas do Conselho Federal da OAB.

Programa de governo

O programa de governo do candidato eleito tem como diretriz o uso das tecnologias em áreas sensíveis como saúde, segurança e mobilidade, projeto que recebeu o nome de DF Inteligente. Ele diz que vai melhorar a gestão da educação e, com isso, alcançar resultados positivos na geração de empregos e ampliação da renda dos moradores.

Intensificar a regularização de imóveis urbanos e rurais na capital federal, além de restaurar obras e monumentos, também estão entre as ações prometidas por Ibaneis.

Candidato derrotado

Já Rodrigo Rollemberg, de 59 anos, é formado em História e iniciou sua carreira política ainda no movimento estudantil. Membro do PSB desde 1985, foi deputado distrital por dois mandatos, deputado federal entre 2007 e 2010, quando foi eleito senador. Em 2014, deixou o Senado para se candidatar ao governo do DF, vencendo no segundo turno. (ABr)


Domingo, 28 de outubro, 2018 ás 18:30

Ibope: Ibaneis tem 75% dos votos válidos e Rollemberg, 25%


Pesquisa realizada pelo Instituto Ibope, divulgada neste sábado (27/10), mostra que Ibaneis Rocha (MDB) lidera, com folga, a disputa pelo Palácio do Buriti. Conforme a amostra, o emedebista tem 75% dos votos válidos. Candidato à reeleição, Rodrigo Rollemberg (PSB) aparece com o apoio de 25% dos entrevistados. Encomendada pela TV Globo, a sondagem está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) sob o número DF-09080/2018. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. 

O levantamento mostra um cenário estável. Nas outras duas pesquisas realizadas pelo Instituto na campanha do segundo turno, Ibaneis e Rollemberg detinham os mesmos percentuais. Para calcular os votos válidos, a amostra exclui os brancos, nulos e os eleitores que se declaram indecisos. A Justiça Eleitoral adota o modelo para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer o pleito no primeiro turno, o candidato precisa de 50% dos votos, mais um. 

Quando considerados os votos totais, Ibaneis acumula o apoio de 67% dos entrevistados e Rollemberg, 23%. Brancos e nulos somam 7% e 2% dos eleitores estão indecisos. O Ibope ouviu 2.002 pessoas, entre ontem e hoje, para realizar a amostra. O nível de confiança do levantamento é de 95%. (CB)


Domingo, 28 de outubro, 2018 ás 00:05

26 de outubro de 2018

Ministro dá seguimento em ação que pede que Haddad seja declarado inelegível

O ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu dar prosseguimento na ação da coligação de Jair Bolsonaro (PSL), que pede para que Fernando Haddad (PT) seja declarado inelegível. Mussi também determinou que sejam ouvidas as duas defesas, para depois analisar a necessidade, ou não, de novas provas.

“O que se pode aferir é a defesa apaixonada do povo nordestino; a mera reprodução de manifestações de personalidades políticas; a exibição de matéria relacionada a declaração feita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, amplamente divulgada pela mídia; nota da UEPB em repúdio a ações violentas e defesa da educação e de valores democráticos, sem agressões à honra ou à imagem de candidato ou explícita propaganda eleitoral; e, finalmente, publicidade de evento no qual se associa o nome do candidato representado à universidade, cuja organização se atribui à ‘Comunidade Acadêmica UEPB'”, declarou Mussi.

O pedido da coligação de Bolsonaro é para que o TSE apure se houve apoio irregular do governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) ao petista. “Com todo seu staff e toda a estrutura política e administrativa”.

De acordo com a coligação, o reitor e o vice-reitor da Universidade Estadual da Paraíba usaram a estrutura acadêmica para “fomentar” a candidatura de Fernando Haddad. O reitor Flávio Romero nega que a universidade tenha fomentado qualquer tipo de campanha política, e ressalta que não existe comprovação de nada dessa natureza. Destacou que o ambiente acadêmico da universidade tem mais de 20 mil alunos e que uma das prioridades é respeitar as diferenças e singularidades.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa de Haddad afirmou que “A campanha de Fernando Haddad é feita dentro da lei, defende a democracia, não espalha mentiras nem incita a violência e o preconceito”. (DP)


Sabado, 27 de outubro, 2018 ás 00:01

Datafolha: Ibaneis tem 74% e Rollemberg 26% dos votos totais


A três dias do segundo turno, o advogado Ibaneis (MDB) consolidou a liderança isolada das intenções de voto na disputa pelo governo do Distrito Federal.

Pesquisa Datafolha aponta que o candidato do MDB oscilou de 75% dos votos válidos em levantamento divulgado há uma semana para 74%. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que tenta reeleição, foi de 25% para 26%.

O cálculo de votos válidos exclui brancos, nulos e indecisos. A Justiça Eleitoral considera apenas os votos válidos na apuração das eleições, e é dessa forma que o resultado oficial é divulgado.

Considerando o total de votos, Ibaneis oscilou de 65% para 64% e Rollemberg foi de 22% para 23%. Brancos e nulos correspondiam a 8% há uma semana e agora representam 9%. Do total, 5% não souberam responder, contra 6% da pesquisa anterior.

Entre os eleitores entrevistados, 84% disseram estar com o voto totalmente decidido. Outros 16% afirmaram que o voto pode mudar.

O Datafolha ainda mediu a rejeição dos dois candidatos. A proporção de entrevistados que disseram não votar em Rollemberg de jeito nenhum é de 63%. O índice de Ibaneis ficou em 24%.


O levantamento (DF-04163/2018), feito entre quarta (24) e esta quinta-feira (25), foi contratado pela Folha de S. Paulo e a TV Globo e ouviu 1.512 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. 

(FolhaPress)

23 de outubro de 2018

Ibaneis Rocha (MDB) mantém a liderança isolada com 75% dos votos válidos


A pesquisa Ibope divulgada terça-feira (23/10) mostra que o candidato Ibaneis Rocha mantém a liderança isolada na disputa pelo governo do Distrito Federal. Nos votos válidos Ibaneis Rocha (MDB) tem 75% e o atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB), candidato à reeleição, ficou nos 25%

Nos votos totais, ou seja, onde se contabiliza os brancos, nulos e indecisos, Ibaneis continua na liderança

Ibaneis Rocha (MDB) 66%

Rodrigo Rollemberg (PSB) 22%

Voto branco ou nulo 9%

Eleitores indecisos 3%

Rejeição

O governador Rodrigo Rollemberg aparece à frente no quesito rejeição. O Ibope perguntou: “Para cada um dos candidatos a governador do Distrito Federal que eu citar, gostaria que o(a) sr(a) dissesse qual destas frases melhor descreve a sua opinião sobre ele”?

Rodrigo Rollemberg

Com certeza votaria nele para governador – 14%

Poderia votar nele para governador – 15%

Não votaria nele de jeito nenhum – 59%
Não o conhece o suficiente para opinar – 10%

Não sabem ou preferem não opinar – 2%

Ibaneis Rocha

Com certeza votaria nele para governador – 49%

Poderia votar nele para governador – 18%

Não votaria nele de jeito nenhum – 16%

Não o conhece o suficiente para opinar – 17%

Não sabem ou preferem não opinar – 1%

Pesquisa Ibope

O Ibope ouviu 1.204 eleitores no Distrito Federal, entre os dias 20 e 22 de outubro.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Registro do TSE: BR-00628/2018

Registro no TRE: DF-00628/2018

Terça-feira, 23 de outubro, 2018 ás 20:00