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20 de março de 2019

ANS sugere novos modelos para remuneração de profissionais e hospitais


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão responsável por regular o mercado de planos de saúde no país, lançou quarta-feira (20/03), um guia para a implementação de modelos de remuneração baseados em valor. O documento apresenta propostas inovadoras, que as operadoras dos planos podem adotar para remunerar profissionais, clínicas e hospitais. A iniciativa tem como objetivo melhorar a qualidade do serviço e racionalizar o uso dos recursos, evitando gastos desnecessários.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Rodrigo Aguiar, o modelo atualmente hegemônico no Brasil é o pagamento por procedimento. "A cada atendimento, exame, cirurgia, é feito um pagamento ao prestador, não importando a qualidade do serviço, e não importando o resultado em saúde para aquele paciente. O Brasil é, por exemplo, o campeão mundial em realização de ressonância magnética. Isso ocorre porque há um estímulo à produção. Os profissionais ganham quanto mais eles produzirem. Os novos modelos de remuneração baseados em valor propõem mudar essa lógica, remunerando quanto mais saudável for a população".

Rodrigo avalia que a remuneração por procedimento, de um lado, obriga os profissionais a produzirem mais para serem remunerados adequadamente, e, de outro, gera gastos desnecessários. "Temos um setor que vem observando uma escalada de custos nos últimos anos impressionante. O crescimento não é nem aritmético, é exponencial. E no final das contas, acaba comprometendo a capacidade de pagamento da população, que não consegue se manter nos planos, cada vez mais caros".

O guia sugere mais de dez modelos em que os pagamentos se vinculam ao resultado em saúde. Um deles, conhecido como capitation, envolve o repasse de uma quantia de dinheiro para uma unidade de saúde, que deverá geri-lo com autonomia, tendo porém a responsabilidade de manter indicadores positivos considerando a população atendida. Segundo Rodrigo, estudos apontam que esse modelo estimula a adoção de ações preventivas, evitando novas doenças que onerariam a rede.

Outra proposta é a remuneração por episódio, já adotado em outros países. Nesse caso, o plano de saúde repassa ao hospital e aos profissionais o valor referente a um tratamento completo desde os exames diagnósticos, e não mais o valor de cada procedimento separadamente.

As operadoras não são obrigadas a adotar as novas formas de remuneração. O guia apresenta apenas como sugestão os modelos que a ANS considera adequados. Ao propor as melhores práticas, o órgão também acredita que o documento ajuda a identificar e combater modelos que visam unicamente reduzir custos.
Cesarianas

O lançamento do guia ocorreu no Fórum ANS sobre Qualidade da Atenção na Saúde Suplementar, no Rio de Janeiro. No evento, também foi apresentado resultados do programa Parto Adequado e foram assinados dois acordos de cooperação para aprimorar a iniciativa: um com a Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (Abenfo) e outro com a Federação Brasileira da Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Lançado há quatro anos, o Parto Adequado busca fomentar boas práticas para que os partos passem a ser realizados de acordo com as recomendações clínicas. Entre os objetivos da iniciativa, está a redução dos índices de cesariana. O Brasil é atualmente um dos países que mais recorre ao procedimento no mundo, que pode trazer impactos para saúde da mãe e do bebê.

"Essa realidade tem tudo a ver com os estímulos que o setor de saúde brasileira oferece. Ele oferece mais facilidade, melhor remuneração, maior projeção para os profissionais que realizam cesariana", disse Rodrigo Aguiar.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de as cesarianas variem entre 10% e 15% do total de partos. Dados a ANS apontam que esse percentual, no Brasil, foi de 84,6% em 2015 e 83%, em 2017. Desde que foi criado, em 2015, o Parto Adequado conseguiu evitar cerca de 20 mil cesarianas.

"É um número relevante, embora ainda não seja suficiente para impactar mais fortemente o percentual em todo o país. Nosso objetivo é chegar a pelo menos 40% de partos normais", disse o diretor da ANS.
O programa é implementado atualmente em 113 hospitais de todo o país, sendo 87 da rede privada e 26 da rede pública. Os resultados têm sido satisfatórios, com algumas instituições chegando a saltar de cerca de 0% para quase 40% de partos normais.
Boas práticas

Outra novidade anunciada pela ANS é a elaboração de uma certificação em boas práticas na Rede de Atenção Oncológica (OncoRede). Ganharão os certificados as operadoras dos planos que adotarem um conjunto de requisitos exigidos. "Hoje em dia, o paciente com câncer fica muito perdido na rede. Ele não sabe para onde ir, para onde se encaminhar, qual o médico mais adequado para atender o seu caso específico. Propomos que essa atenção à saúde do paciente oncológico seja coordenada e organizada por um único médico formado em oncologia. E esse profissional seja responsável por determinar todo o itinerário do paciente", explicou Rodrigo Aguiar

O diretor da ANS também anunciou na abertura do fórum o início de esforços do órgão para criar indicadores que permitam avaliar de forma igualitária todos os hospitais do país. Os trabalhos, que começaram em novembro, devem ser concluídos em um prazo de três anos. Atualmente, não há indicadores estabelecidos. Algumas redes hospitalares possuem parâmetros próprios, que não são padronizados. (ABr)

Quarta-feira, 20 de março, 2019 ás 16:29

18 de março de 2019

Perdeu algo? O GDF guarda pra você



Na correria do dia a dia, perder ou esquecer um objeto em algum lugar não é algo de se estranhar. Em muitos casos, porém, a esperança em reencontrar o item não deve morrer, não. O Governo do Distrito Federal tem, em vários de seus órgãos e monumentos culturais e históricos, um setor de achados e perdidos. Metrô, Rodoviária, Cine Brasília e Museu do Catetinho, por exemplo, recolhem esses objetos e os encaminham aos donos quando identificados. Há, inclusive, muitos relatos de pessoas que encontram os itens e os devolvem aos seus verdadeiros donos.

Um caso assim ocorreu, no último dia 12, com a bancária Eliene Machado, 52 anos, moradora de Águas Claras e portadora de necessidades especiais (PNE). Ela voltava para casa, por volta das 21h, quando percebeu que esqueceu a carteira com documentos, cartão de crédito, habilitação e dinheiro nas dependências da Estação Galeria. Já sem esperanças de encontrar seus pertences, ela resolveu ir ao Setor de Achados e Perdidos, localizado na própria estação, e verificar se algo havia sido encontrado. Para sorte da bancária a carteira estava guardada no local, do jeito que ela havia deixado.

“Eu fiquei tão emocionada… Nem tanto pelo dinheiro, mas pela minha carteira de habilitação. É muito difícil retirar outra, levando em conta que sou PNE. A gente tem que passar por uma banca examinadora. Mas estava tudo lá, intacto, não tinham retirado nenhuma moeda. Estou muito feliz em ver que ainda existem pessoas boas”, afirmou Eliene.

Memória curta
Cerca de mil objetos são encontrados por mês no Metrô de Brasília. Dentre eles, malas de viagem, próteses dentárias, bicicletas, guarda-chuvas, casacos, documentos e dinheiro. A lista é extensa. As pessoas esquecem de tudo um pouco. O que muitos não sabem é que o serviço de achados e perdidos existe em vários locais administrados pelo Governo do Distrito Federal. Assim, antes de dar o objeto por perdido, vale a pena consultar se o item não foi entregue aos responsáveis por esses lugares.

No Metrô, o Setor de Achados e Perdidos fica localizado na própria Estação Galeria. Quem cuida dos objetos é a agente de estação Maria de Lurdes, que trabalha há mais de 20 anos no setor. “O usuário do Metrô ou funcionário traz o objeto para a gente. Ao chegar aqui nós fazemos a identificação do objeto e a seleção de itens que podem ou não ser guardados. Alimentos perecíveis, por exemplo, são descartados. No caso de algum item de valor, como um telefone celular, nós pedimos a nota fiscal ou o desbloqueio e senha do aparelho para comprovar a sua propriedade”, explica Maria de Lurdes. De acordo com ela, após seis meses, os objetos não reclamados são doados a instituições de caridade.

Serviço:
– Se você esqueceu um objeto nas dependências do Metrô de Brasília basta ligar para o telefone 3353-7337. Ou comparecer à Estação Galeria de segunda a sexta-feira das 7h às 19h.

– No interior dos ônibus públicos, a orientação é entrar em contato com a empresa em que o passageiro circulava.

– A empresa Piracicabana orienta o usuário a procurar um dos balcões da Viação nos terminais rodoviários e verificar se houve entrega do objeto deixado em um dos coletivos ou entrar em contato com a Central de Atendimento ao Passageiro, pelo telefone 3247-0800.

– Os itens achados nos ônibus da TCB são guardados no Mezanino da Rodoviária do Plano Piloto (ao lado da escada rolante), sala 19, por até 30 dias. Depois deste prazo, os objetos são encaminhados aos Correios.

– A empresa Marechal realiza o controle de achados e perdidos há três anos. Os documentos perdidos ficam na garagem por 30 dias. Após a data, eles são encaminhados aos Correios. Já os objetos ficam guardados por 60 dias. Após esta data, são doados a entidades sociais. Caso o usuário tenha perdido algum item o telefone para contato é 0800.007.3486.

– As empresas Pioneira, Expresso São José e HP-ITA (URBI) orientam o passageiro a ir ao terminal rodoviário para verificar com o despachante se o objeto foi encontrado.

– Nos pontos turísticos administrados pelo GDF, os objetos esquecidos e encontrados pela segurança são guardados. Caso tenha deixado um item em alguns desses locais, o visitante deve entrar em contato pelos seguintes telefones:

Zoológico: 3445-7005
Biblioteca Nacional: 3325-6257
Casa do Contador: Presencial
Museu do Catetinho: 3338-8803
Cine Brasília: 3244-1660
Memorial dos Povos Indígenas: 3344-1154
Museu Nacional: 3325-5220
Museu Vivo da Memória Candanga: 3301-3592
Biblioteca Pública de Brasília: 3245-5022
Centro Cultural Três Poderes: 3226-7709
Centro de Dança do Distrito Federal: 3325-5207
Espaço Cultural Renato Russo: 3244-0411.

(Agência Brasília)

Segunda-feira, 18 de março, 2019 ás 11:47

13 de março de 2019

Sancionada lei que proíbe casamento de menores de 16 anos


O presidente Jair Bolsonaro sancionou, quarta-feira (13), a lei que proíbe o casamento de menores de 16 anos. O texto mantém a exceção, preservada no Código Civil, na qual pais ou responsáveis de jovens com 16 e 17 anos podem autorizar a união. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União.

A lei, de autoria da ex-deputada federal Laura Carneiro (MDB-RJ), foi aprovada pelo Senado em fevereiro deste ano, e atende às orientações da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), na última década foram evitados 25 milhões de casamentos de menores de idade.

De acordo com a agência da ONU, a proporção de mulheres que se casam enquanto crianças diminuiu 15% na última década, descendo de uma em quatro meninas para, aproximadamente, uma em cada cinco. (ABr)


Quarta-feira, 13 de março, 2019 ás 14:54


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12 de março de 2019

Na Polícia Militar do DF, até aluno da academia recebe auxílio-moradia


Na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o pagamento de auxílio-moradia se estende até aos alunos da academia. Alunos do primeiro e segundo ano recebem R$ 850, se tiverem dependentes, e R$ 283, se não houverem dependentes. Já um aluno no terceiro ano pode receber até R$ 1 mil, com dependente, e R$ 342, sem.

O valor mais alto recebido de auxílio-moradia recebido dentro da corporação é de R$ 36 mil, para coronel que possui dependentes. No mesmo cargo, caso não haja dependentes, o benefício é de R$ 1,2 mil.

Já o auxílio-moradia de um tenente-coronel varia entre R$ 3,4 mil e R$ 1,1 mil, dependendo se há dependente ou não. Um major recebe entre R$ 3,2 mil e R$ 1 mil, enquanto um capitão, com dependente, ganha um benefício de R$ 2,6 mil e de R$ 871, caso não haja dependentes.

Em discussão sobre reajuste salarial para a categoria, policiais militares pedem que o auxílio-moradia seja incorporado ao salário. Assim como o aumento de 37% no salário da Polícia Civil, policiais militares e bombeiros buscam por uma proposta similar.

Confira o auxílio-moradia concedido a outros cargos na PMDF:

– 1º Tenente
Com dependentes: R$ 2,2 mil;
Sem dependentes: R$ 761.

– 2º Tenente
Com dependentes: R$ 2,1 mil;
Sem dependentes: R$ 717.

– Aspirante oficial
Com dependentes: R$ 1,8 mil;
Sem dependentes: R$ 604.

– Subtenente
Com dependentes: R$ 1,9 mil;
Sem dependentes: R$ 647.

– 1º Sargento
Com dependentes: R$ 1,7 mil;
Sem dependentes: R$ 587.

– 2º Sargento
Com dependentes: R$ 1,5 mil;
Sem dependentes: R$ 505.

– 3º Sargento
Com dependentes: R$ 1,3 mil;
Sem dependentes: R$ 466.

– Cabo
Com dependentes: R$ 1,1 mil;
Sem dependentes: R$ 385.

– Soldado
Com dependentes: R$ 1 mil;
Sem dependentes: R$ 365.

– Soldado 2ª Classe
Com dependentes: R$ 850;
Sem dependentes: R$ 283.
(DP)


Terça-feira, 12 de março, 2019 ás 12:13