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14 de março de 2020

MEC, ESTADOS E MUNICÍPIOS ARTICULAM-SE PARA COMBATER NOVO CORONAVÍRUS



O Ministério da Educação (MEC), estados e municípios estão se unindo para articular estratégias de combate ao novo coronavírus (Covid-19) na área da educação. As unidades federativas passam por momentos diferentes em termos de propagação do vírus. O Distrito Federal e o Rio de Janeiro, por exemplo, decidiram suspender as aulas, mas, em Mato Grosso do Sul, que até sexta-feira não tinha casos confirmados da doença, o sistema de ensino mantinha as orientações de prevenção.

Nesta semana, foi criado o Comitê Operativo de Emergência do MEC, formado por entidades educacionais representativas das escolas e universidades brasileiras. A primeira reunião oficial do grupo deve ocorrer na segunda-feira (16/03).

“Uma questão central para a gente é não ter alarde, porém ter bastante responsabilidade com as informações”, diz o presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Martins Garcia. Uma estratégia adotada pela Undime, desde já, é orientar as redes de ensino a escolher representantes atentos às novidades em relação ao coronavírus.

“Uma sugestão é que cada escola tenha uma pessoa para ser a conexão com a rede, e a rede possa definir as práticas locais”, propõe Garcia em vídeo divulgado pela Undime aos dirigentes municipais de todo o país.

Garcia destaca que a entidade se organiza para que as informações dadas pelo MEC cheguem a todas as escolas e que, caso sejam necessárias medidas mais duras em nível nacional, todas as redes estejam a par e organizadas para cumprir as orientações. “Havendo indícios técnicos da necessidade de suspensão de aulas, estamos prontos para organizar esse processo sem tumulto. ”

"O que gostaríamos, e vamos depender do MEC, é da definição de um protocolo. Um protocolo do que fazer se tiver um caso na escola, por exemplo. Teve menino com suspeita. Só este menino sai da sala? Os outros ficam? Confirmou, a sala é suspensa? A gente não tem ainda esse protocolo", enfatiza a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Cecilia Motta.

Essas e outras questões, como a forma de reposição das aulas, caso estas sejam suspensas, deverão ser abordados na reunião de segunda no MEC. 

Na segunda-feira, está prevista também reunião da diretoria do Consed com representantes de organizações privadas e fundações educacionais dispostas a ajudar as redes de ensino e tratar de possíveis estratégias.

Uma das estratégias discutidas, em caso de suspensão das aulas, dependendo da etapa escolar dos estudantes, é a realização de atividades a distância. A orientação é dada sobretudo a escolas particulares. Na sexta-feira (13), a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) divulgou nota recomendando que as escolas a avaliem potenciais planos de contingenciamento buscando "amenizar ao máximo os possíveis danos ao ambiente educacional do país".

"O nosso objetivo é preservar a integridade dos alunos e, consequentemente, diminuir o impacto no calendário letivo. Desta forma, orientamos também as escolas a considerar a possibilidade de substituição excepcional das aulas presenciais por virtuais, tendo como apoio o uso de ferramentas tecnológicas. Sugerimos inclusive que esta opção de atendimento ao aluno seja contabilizada como atividade letiva", diz trecho da nota.

O presidente da Fenep, Ademar Batista Pereira, diz que as escolas estão avaliando sua própria situação e a dos locais onde estão inseridas. A escola que, por segurança ou por decisão do governo, suspender as aulas presenciais "tem que cumprir a carga horária, tem que resolver o problema pedagógico. A escola tem autonomia, mas tem também responsabilidades", acrescenta Pereira.

De acordo com representantes dos estados e municípios, entre as escolas públicas, a falta de infraestrutura é impedimento para recorrer às aulas remotas. Na opinião de Garcia, as redes municipais “não têm a mínima condição [de dar aulas à distância]. Temos muitas escolas que não têm nem sinal de internet, que têm recursos de informática precarizados”. As redes municipais são responsáveis, prioritariamente, pela educação infantil e pelos primeiros anos do ensino fundamental, ou seja, da creche até o 5º ano do ensino fundamental.

Cecília ressalta que a situação dos estados, que concentram prioritariamente nas redes os estudantes a partir do 6º ano do ensino fundamental até final do ensino médio, é bastante diferente em termos de conectividade. Enquanto alguns estados têm boa conectividade e conseguem ofertar disciplinas a distância para repor aulas, outros não têm sinal de internet em várias localidades. "Se eu sair 10 quilômetros da cidade, a minha internet não pega", diz sobre Mato Grosso do Sul, onde é secretária estadual.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) tem um balanço, atualizado diariamente, sobre a suspensão de atividades em escolas e universidades em todo o mundo. Até sexta-feira, pelo menos 39 países haviam suspendido a aula nacionalmente, afetando mais de 420 milhões de estudantes. Em 22 países, entre os quais o Brasil, as aulas foram suspensas em algumas partes do território.

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, o Brasil tem 121 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em todo o território nacional. São Paulo e Rio de Janeiro concentram o maior número de casos confirmados.
(ABr)

Sábado, 14 de março, 2020 ás 20:00

1 de março de 2020

IGREJA CATÓLICA ISOLA O PAPA FRANCISCO



Em meio ao surto de coronavírus na Itália, Matteo Bruni [porta-voz do Vaticano] negou que o Papa esteja contaminado com o coronavírus: “Não há evidências que levem a um diagnóstico que não seja nada além de uma leve indisposição” declarou.

Francisco fez domingo (01/03) sua primeira aparição pública, após quatro dias isolado e, segundo jornais italianos, ele continuará a se abster de compromissos públicos.

O motivo é simples … assim como acontece com os grandes líderes mundiais, a Igreja Católica tentará preservar sua autoridade máxima.

Jorge Mario Bergoglio, … ele está evitando contato com outras pessoas para não se expor à doença. Se isso é certo ou não … aí já é outra história!

Uma coisa é certa, onde a fumaça a fogo, vale destacar que essa praga ronda o papa desde que resolveu abençoar os nove dedos. 

(Diário do Brasil) 

Domingo, 1º de Março, 2020 ás 18:00

15 de Março, você decide o melhor para o Brasil:


27 de fevereiro de 2020

DIA MUNDIAL DAS DOENÇAS RARAS É MARCADO POR ATIVIDADES EM TODO O PAÍS



Pelo menos 13 milhões de brasileiros, de acordo com dados do Ministério da Saúde, tem alguma doença rara. No mundo cerca de 8% da população tem algum dos 6 a 8 mil tipos de doenças consideradas raras em todo o mundo, entre enfermidades de origem genética e não genética. Para chamar a atenção para essa realidade, o Instituto Vidas Raras promove uma série de eventos de conscientização em diversas partes do Brasil para pacientes, familiares e todos os envolvidos com a causa, durante o mês de fevereiro e principalmente no dia 29, data escolhida como Dia Mundial das Doenças Raras. Neste ano as atividades serão estendidas até o mês de março.

“O objetivo de divulgar a existência dessas doenças e despertar na sociedade um olhar de igualdade, inclusão e empatia para os raros, que lutam pela vida. Esta é uma área ainda muito marcada pela falta de informação e por preconceitos, e que precisa de atenção e apoio de todos nós. Acreditamos que o diagnóstico precoce seja a melhor forma de salvar vidas e, por isso, investimos nossas forças em promover um diálogo sobre educação e conscientização de todas as doenças raras, seja para profissionais da saúde, estudantes da área, gestores, parlamentares, influenciadores e sociedade em geral”, explicou a vice-presidente do Instituto Vidas Raras, Regina Próspero.

Segundo ela, é possível mudar a história de muitas pessoas que podem ter o diagnóstico precoce se os exames para essas patologias forem incorporados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela explicou que o exame do pezinho, feito obrigatoriamente no SUS, atualmente é capaz de triar seis doenças raras, mas com as mesmas gotinhas que são colhidas do bebê pode-se triar até 90 doenças raras.

“O material é o mesmo, o que muda é o sistema de qualificação do exame. São doenças que podem fazer toda a diferença na família e que muitas vezes não têm tratamento medicamentoso, mas só uma troca de dieta, por exemplo, pode fazer com que essa criança tenha uma vida normal e de qualidade e sem sequelas que podem ser evitadas ao saber precocemente da doença”, afirmou Regina.

Para Regina é necessário ampliar a comunicação para as famílias dando a elas opção de pagarem ou não um exame de triagem neonatal, além de incorporar aqueles que não podem pagar. Ela destacou que há ainda muito o que se fazer para abranger essa população e evitar danos maiores. "Estamos muito aquém do que se precisa que é melhorar o diagnóstico precoce, investir em pesquisas clínicas e dar acesso ao tratamento. Isso são prioridades. As políticas públicas para esse setor precisam melhorar bastante".

O calendário de eventos inclui, no dia 29, o 4º Fórum do Dia Mundial das Doenças Raras (Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais), 1ª Corrida Rara do Piauí; 1ª Caminhada de Conscientização das Doenças Raras no Parque da Cidade, no Distrito Federal, seguido do Piquenique dos Raros; Piquenique dos Raros em São Paulo, às 10h no Parque da Juventude. Também serão celebradas missas em homenagem aos portadores de doenças raras, em diversos locais do país.

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que a assistência em doenças raras sempre foi disponibilizada no Brasil e que entre as doenças já contempladas pelo SUS estão a acromegalia, a artrite reativa, a doença de Crohn, a doença de Gaucher, a doença de Paget, a Doença falciforme, a esclerose múltipla, a fibrose cística, entre outras. “Atualmente, no país, é adotada a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, que formaliza desde 2014 a rede de atendimento para prevenção, diagnóstico, reabilitação e tratamento pelo SUS”.

Segundo o Ministério, os pacientes com doenças raras contam ainda com o suporte da rede pública para a obtenção de medicamentos, embora o número de doenças raras que envolvem tratamento baseado em fármacos representa uma pequena fração do universo de doenças raras. O SUS oferece também exames, aconselhamento genético e procedimentos de avaliação diagnóstica.

“O atendimento é feito prioritariamente na Atenção Primária. Se houver necessidade, o paciente pode ser encaminhado para atendimento especializado em unidade de média ou alta complexidade. Há 50 Hospitais Universitários Federais que ajudam a tratar de casos de erros inatos do metabolismo, além de associações beneficentes e voluntárias que se dedicam, principalmente, aos casos de deficiência intelectual e dismorfologia. Além disso, o SUS conta com 17 estabelecimentos habilitados e especializados para atendimento em Doenças Raras, distribuídos em diversas unidades federativas do Brasil”, disse o Ministério da Saúde.

De acordo com as informações, desde 2014, o Ministério da Saúde incorporou 15 exames para diagnóstico de doenças raras e 22 medicamentos. Um dos mais recentes medicamentos incorporados no SUS é o Nusinersen (Spinraza) para pessoas que vivem com a doença rara Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1 que, desde 2019, já contam com o fármaco. Também no ano passado, a pasta também criou o Protocolo de Atendimento para a Epidermólise Bolhosa, doença rara, genética, sem cura e que se manifesta já no nascimento, provocando formação de bolhas na pele por conta de mínimos atritos ou traumas.

O Ministério ressaltou ainda que entre 2015 e 2020, publicou 46 Protocolos Clínicos de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) voltados para garantir as melhores práticas para diagnóstico, tratamento e monitoramento desses pacientes no âmbito do SUS, como Síndrome de Guillain-Barré, Esclerose Múltipla e as doenças de Crohn, Gaucher e Paget. “Esses protocolos são periodicamente atualizados para orientar médicos e outros profissionais de saúde”. (ABr)

Quinta-feira, 27 de fevereiro, 2020 ás 18:00