"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

Se ainda não é, seja nosso novo seguidor

Amigos SP

28 de novembro de 2021

BRASIL INFELIZMENTE TERÁ CASOS DA VARIANTE ÔMICRON, DIZ PRESIDENTE DO BUTANTAN

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que a recém-descoberta variante da Covid-19, denominada Ômicron, "infelizmente" vai chegar ao Brasil. De acordo com ele, "resta saber se [a variante] será contida".

 

Identificada primeiramente na África do Sul, a Ômicron foi classificada como "variante de preocupação" pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e causa apreensão por parte de autoridades ao redor do mundo, devido à maior facilidade de transmissão.

 

Até o momento, pelo menos 10 países já registraram casos de infecção pela nova cepa do vírus e muitos deles fecharam suas fronteiras a viajantes vindos de países da parte sul do continente africano. O Brasil proibiu voos de 6 países: África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

 

"O Brasil e os demais países dependem de medidas locais e regionais", disse Covas à Folha de S. Paulo. De acordo com ele, além do controle de entrada de viajantes, também é preciso que eles façam quarentena. "Não vejo isso sendo adotado".

 

O presidente do Instituto afirmou ser estudada a possibilidade de fazer doações da vacina CoronaVac a países africanos para ajudar na contenção do vírus, já que a taxa de imunização no continente é baixa.

 

Conforme o Our World in Data, apenas 7,15% da população do continente africano inteiro estão totalmente vacinados contra a Covid-19. Em comparação, a União Europeia, por exemplo, tem 66,94% de seus habitantes com o esquema vacinal completo.

 

*iG Saúde

Domingo, 28 de novembro 2021 às 12:50


 

 

26 de novembro de 2021

BRASIL TEM 22 MILHÕES DE CASOS E QUASE 614 MIL MORTES POR COVID-19

O balanço divulgado na sexta-feira (26/11) pelo Ministério da Saúde registra 12.392 novos diagnósticos de covid-19 no país em 24 horas. O número eleva para 22.067.630 o total de casos de pessoas infectadas pela doença desde o início da pandemia no Brasil. Ontem (25/11), o painel marcava 22.030.182 casos acumulados.

 

As mortes provocadas pelo novo coronavírus no país aproximam-se de 614 mil. Em 24 horas, as autoridades sanitárias notificaram 315 novos óbitos, elevando o total para 613.957. Ontem, o painel marcava 613.066 mortes acumuladas.

 

O balanço aponta ainda que 170.869 pacientes seguem em acompanhamento e 21.282.804 se recuperaram da doença.

Estados

 

Os estados com maior número de mortes são: São Paulo (153.879), Rio de Janeiro (68.998), Minas Gerais (56.129), Paraná (40.766) e Rio Grande do Sul (36.054).

 

Já as unidades da Federação com menos óbitos são: Acre (1.846), Amapá (2.002), Roraima (2.050), Tocantins (3.915) e Sergipe (6.042). (ABr)

 

Sexta-feira, 26 de novembro 2021 às 20:51


 

25 de novembro de 2021

BRASIL FICA 'MUITO VULNERÁVEL' SEM CONTROLE RÍGIDO DE VIAJANTES

 

Mesmo após a recomendação da Anvisa, a vacinação completa contra covid-19 continua não sendo obrigatória para desembarque no país. A chegada do verão, temporada em que o país mais recebe turistas, combinada com a nova onda de infecções na Europa e o surgimento de novas variantes na África, preocupa especialistas mesmo com a queda nos índices.

 

Atualmente, para entrada por terra ou aeroportos, são exigidos o teste RT-PCR feito até 72h antes do embarque, e a Declaração de Saúde do Viajante, documento que também deve ser preenchido dentro desse período. Ela contém dados pessoais e perguntas sobre possíveis sintomas recentes.

 

"Felizmente o Brasil está em tendência de queda de casos e óbitos, mas o vírus continua circulando. Isso mostra que existe a possibilidade de um retorno, talvez uma nova onda. Os outros países ja demonstraram que a imunização através da vacina não é duradoura, não é para sempre", alerta o pesquisador do Observatório da FioCruz, Christovam Barcellos.

 

Ele lembra que o Brasil ainda não cumpriu sua meta de 80% da população total ou 90% da população adulta vacinada contra covid-19, o que coloca em risco o momento de esperança de um fim breve pelo qual passamos. Segundo o site 'Our World in Data', da Universidade de Oxford, 60% dos brasileiros acima de 18 anos foi totalmente imunizado.

 

"Estamos nesse momento de queda no Brasil e de aumento no hemisfério norte - Estados Unidos, Europa e Ásia. Se algumas dessas pessoas infectadas resolverem vir para o Brasil, podemos ver a transmissão aumentar. Temos que lembrar que o nosso país atrai muita gente principalmente no verão. Se o Brasil não impor restrições nesses voos, estaremos em situação muito vulnerável", aponta.

Para Barcellos, as festas de fim de ano servirão de parâmetro para que os pesquisadores consigam mapear o estágio real da pandemia no Brasil, e quem sabe, vislumbrar se será possível pular carnaval ainda em 2022.

 

"Ao longo das últimas semanas vimos muitos eventos-teste, mas no fim do ano teremos eventos-teste informais. Uma grande amostra de como a sociedade vai funcionar, e nós só vamos conseguir avaliar o que aconteceu em janeiro. Gostaríamos que o fluxo de dados fosse mais acelerado para avaliar rapidamente o que aconteceu em virtude das aglomerações", diz.

 

"Algumas [aglomerações] vão acontecer sem máscaras, outras, expondo familiares idosos, com doenças crônicas. Em janeiro poderemos entender com mais calma e precisão o que pode acontecer no carnaval, com grandes aglomerações ou pequenas. Esse vai ser o grande teste. O comportamento geral do brasileiro, do governo e a efetividade da vacina serão testados e poderemos dizer se vai haver carnaval".

Ig

Quinta-feira, 25 de novembro 2021 às 17:09