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7 de janeiro de 2023

ELE VOLTOU: BRASIL REGISTRA 11.172 CASOS DE COVID-19 EM 24 HORAS

O Brasil registrou, em 24 horas, a 11.172 novos casos confirmados de covid-19 . Os números constam do boletim que o Ministério da Saúde divulgou no fim da tarde de sábado (7/01).

 

Entre fevereiro de 2020, quando foi confirmado o primeiro caso de contágio pelo novo coronavírus no Brasil, e hoje, o total de diagnósticos positivos chegou a 36.488.386. O número de mortes é de 694.806.

 

Segundo o ministério, 13 unidades federativas não atualizaram os dados: Distrito Federal; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Maranhão; Minas Gerais; Pernambuco; Piauí; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Roraima; São Paulo e Tocantins.

 

Estados

 


Considerando os dados disponíveis, em números absolutos, o estado de São Paulo segue concentrando o maior número de registros de covid-19 e de mortes em consequência da doença.

 

Em seguida, aparecem Minas Gerais (4,10 milhões de casos e 64.577 falecimentos); Rio Grande do Sul (2,91 milhões de casos e 41.597 mil óbitos) e Paraná (2,87 milhões de casos e 45.804 mil óbitos).  Já o Acre é o estado com o menor número de mortes por covid-19 (2.041), seguido pelo Amapá (2.166) e por Roraima (2.180).

 

Segundo o Ministério da Saúde, 499 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas no país, sendo 181,595 milhões da primeira dose e 164,093 milhões da segunda dose, além de 102,762 milhões da primeira dose de reforço e 40,594 milhões do segundo reforço.

 

ABr

Sábado, 07 de janeiro 2023 às 22:00

 

1 de janeiro de 2023

O BRASIL OFICIALIZA UM RETROCESSO DE 20 ANOS


Com o inestimável auxílio de Jair Bolsonaro, o Brasil oficializou domingo (01/01/2023) um retrocesso de 20 anos. Teremos o mesmo presidente que tomou posse duas décadas atrás, com as mesmas ideias retrógradas e com o mesmo partido disposto a instrumentalizar a democracia para perpetuar-se no poder. Quando também se leva em conta o currículo de honestidade petista, fica mais forte a sensação de que não é a história que se repete como farsa, mas a de que é a farsa que se repete como história.

 

Escolheu-se viver sem esperar nada sob a esquerda do que se enervar continuamente sob a direita. A frase é da escritora francesa Annie Ernaux, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura. Está no livro Les Années (Os Anos) e se refere à reeleição do socialista François Mitterrand. Guardadas as devidas diferenças de latitude, essa foi a circunstância que levou Lula a ter um terceiro mandato presidencial, visto que boa parte dos cidadãos que votou no petista o fez por falta de opção. Se a juntarmos com a metade que o rejeitou completamente nas urnas, teremos uma maioria que oscila entre a resignação e o total descontentamento.

 

Se Lula e o PT tivessem juízo, eles não perderiam esse fato de vista. Mas juízo não é o forte entre os petistas. Desde que a vitória eleitoral lhes foi anunciada, eles se comportam com arrogância e mostram a disposição de sempre de aparelhar a máquina estatal de alto a baixo. Que ninguém se engane com o arco de alianças que loteou os ministérios ou com os discursos que aparentam gentileza e abertura para outros pontos de vista. Lula e o PT acreditam que o Brasil lhes pertence de direito, dentro do seu projeto partidário-patrimonialista fundado no assistencialismo e decorado por um esquerdismo ora choroso, ora raivoso.

 

Que os próximos quatro anos nos sejam leves. O máximo que pode acontecer de bom para o país é nada. Esperemos nada.

 

 

*Mario sabino

Domingo, 1º de janeiro 2023 às 19:15


 

11 de dezembro de 2022

NÃO DÁ PARA MATAR A FOME DOS POBRES COM A VONTADE DE COMER DO PT

 

E também de toda essa gente que quer salvar o Brasil. A matriz econômica nacional é a tunga de dinheiro público para manter a freguesia

Acordo neste domingo sufocante de calor e me deparo com o ex-ministro da Fazenda tucano Pedro Malan evocando a petista Dilma Rousseff em artigo publicado no Estadão. Confesso que, diante do embaralhamento de posições quadro político-econômico, já não sei dizer se há certa ironia na lembrança de Pedro Malan. Mesmo que haja, contudo, ela é encoberta pelo pensamento positivo em que a lembrança se insere. O ex-ministro está em busca de “convergências possíveis” entre quem quer o Estado gastando o que não pode e quem quer o Estado economizando no que pode.

 

Pedro Malan cita uma fala de Dilma Rousseff, em entrevista coletiva que a então presidente da República concedeu em 2014. Disse ela:

 

“‘Ao longo do governo, você descobre que várias coisas estão desajustadas. Várias contas que podem ser reduzidas, (…) o que vamos tentar é um processo de ajuste em todas as contas do governo, vamos revisitar cada uma e olhar com lupa o que dá para reduzir, o que dá para tirar’. Surpreendente declaração para alguém que naquele momento já vinha de cinco anos à frente da Casa Civil e quase quatro anos como presidente da República. Mas a sugestão de Dilma, ainda que nunca implementada, permanece relevante para o governo recém-eleito, que não deveria desperdiçar a oportunidade sugerida ao longo dos seus próximos quatro anos. E transformando o tema em política permanente.”

 

Ao longo do governo de Dilma Rousseff, o que ela fez foi cometer uma fraude gigantesca, a fim de maquiar o desastre fiscal que havia causado com a sua “nova matriz econômica” e, assim, conseguir a reeleição. O resultado foi uma das piores recessões econômicas já experimentadas pelo país — e que a maioria dos brasileiros já esqueceu.

 

As “convergências possíveis” de Pedro Malan partem do pressuposto de que, sim, é preciso mesmo, de vez em quando, aumentar os gastos públicos, para fazer frente às necessidades sociais e também para estimular a economia e coisa e tal. Mas que também dá para controlar os gastos públicos e coisa e tal, vamos deixar a ideologia de lado, por favor, e salta mais um chopp. Para ilustrar o seu ponto, depois de citar Dilma Rousseff, ele faz referência ao ex-primeiro-ministro da Espanha Felipe González, flor da social-democracia europeia, que costumava afirmar: “O grande problema da ideologia é que ela obscurece o debate de ideias sobre a ação do poder público, ao tratar como grandes questões políticas e morais problemas específicos que deveriam ser enfrentados como questões de eficiência do setor público, quando não há diferenças de vulto sobre os objetivos a alcançar, e sim sobre as formas mais eficazes de fazê-lo”.

 

Como está longe de ser besta, Pedro Malan não afirma, no título do artigo, que as convergências são possíveis. Ele faz uma pergunta: “convergências possíveis?”.

 

A resposta para o ser-e-não-ser-tudo-ao-mesmo-tempo-agora do ex-ministro se encontra no próprio Estadão. Em editorial, o jornal critica o fato de os petistas quererem conservar a todo custo — e bota custo nisso, digo eu — o controle sobre a gestão do Bolsa Família, para “manter a sua freguesia cativa nas regiões mais pobres do país”. Daí a resistência ao nome de Simone Tebet para ministra da Cidadania, pasta que se ocupa de dar dinheiro aos necessitados. Páginas adiante, uma reportagem mostra como os sindicalistas de resultados, colchão do berço político do PT (o lençol são os tais movimentos sociais), querem “reorganizar o seu custeio”.

 

Como está muito calor, sejamos breves, Pedro Malan, porque a coisa toda é simples de ser entendida: não dá para matar a fome dos pobres com a vontade de comer do PT e de toda essa gente que quer salvar o Brasil. A tunga de dinheiro público é a única matriz econômica nacional. Quanto mais cumbuca estatal, melhor para meter a mão.

*Marcos Sabino/Metrópoles

 Domingo, 11 de dezembro 2022 às 12:04

3 de novembro de 2022

PT QUER GASTAR R$ 200 BI PARA CUMPRIR PROMESSAS EM 2023

 

A equipe do presidente eleito Janjão da Silva (PT) que trata do dinheiro necessário para o próximo governo quer ter espaço orçamentário de R$ 200 bilhões em 2023. Segundo apuração do jornal O Globo, o valor seria essencial para algumas das promessas feitas pelo petista ao longo da campanha eleitoral,

 

Esse valor é o dobro do que foi previsto na proposta orçamentária para 2023, de autoria do senador Marcelo Castro (MDB-PI). Para que o recurso aumente, será necessário aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) no Congresso Nacional para driblar o teto de gastos para ampliar a verba.

 

Para isso, a equipe já realiza reuniões nesse sentido, como com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Em breve, haverá conversas também com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

(Com jornal O Globo)

Quinta-feira, 3 de novembro 2022 às 13:48