O cenário realmente não é dos mais empolgantes. O
governador tem razão: má avaliação, brigas internas no governo por espaço,
desgastes na Assembleia e no TCE, onde se confortam seus aliados, tudo isso
desanima mesmo.
Depois de declarar na Coluna Giro do Jornal O
Popular que não enxerga com entusiasmo às eleições de 2014, logo tratou de ser
desmentido em um recém criado site que sua declaração não passa de "...uma
estratégia para despistar a oposição, e que esta caiu na conversa..." -
Sinceramente, se fosse estratégia, não seria revelada assim.
O que ocorre de fato é que o Governador será
praticamente obrigado a enfrentar o pleito de 2014 por dois motivos principais:
um deles é a pressão dos aliados que não construíram um nome que fosse capaz de
agregá-los. O segundo motivo é a pressão da própria oposição que já anunciou
que Marconi é ser adversário favorito.
Sabendo que o momento é propício para enfrentar o
desgastado Governador de Goiás, a oposição monta várias frentes de ação, o que
dificulta uma ação concentrada do Governo para desconstruir um adversário,
sendo obrigado a atirar para todos os lados, até mesmo em aliados mais
rebeldes.
E os aliados, que estão usufruindo o poder político
do Estado desde o ano de 1998, desejam continuar assim, cada qual com seu
projeto político ou pessoal ainda não cristalizado. E outros, em fim de
carreira, que gostariam de terminar em melhores condições sua passagem pelo
governo: Por estas e outras razões aqui não publicáveis é que Marconi deve
ouvir sempre: "Desculpe governador, o senhor é candidato a
reeleição..."
O poder é um desejo de todos, mas, o poder também é
solitário. E a solidão transforma homens em almas vazias.
Fonte: Gercyley Batista.
Quinta-feira 2 de maio
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