Com
as ausências do ex-ministro da Justiça Iris Rezende (PMDB) e dos prefeitos
Paulo Garcia (PT), de Goiânia, e Antônio Roberto Gomide (PT), de Anápolis, o
empresário José Batista Júnior, chamado de Júnior Friboi, assinou, ontem, às
16h48, na Assembleia Legislativa, ao lado do vice-presidente da República,
Michel Temer (PMDB-SP), a ficha de filiação ao PMDB. Ele atacou o PSDB, afirmou
que a esperança virou pesadelo e prometeu, caso seja candidato e ganhe as
eleições ao Palácio das Esmeraldas, em 2014, dar um "choque de
gestão" no Estado.
De
terno preto, camisa branca, o dono da JBS afirma estar se sentindo em casa no
PMDB. Ele frisa que a sua história pessoal se confunde com o desenvolvimento de
Goiás, lembra que a sua empresa multinacional exporta para 200 países e é,
hoje, a 3ª maior marca e grupo empresarial do Brasil, atrás apenas da Petrobras
e da Vale. "Levamos ao mundo o nome do Estado de Goiás", discursa.
Depois de criticar supostas crises nas áreas de Saúde, Educação e Segurança
Pública, ele disse que com a volta do PMDB,"lugar de bandido será na
cadeia".
Programa
Com
o figurino de candidato, Júnior Friboi informa que entra no PMDB para
"servir e lutar". Mais: ele insiste que o seu programa é de mudança e
que teria chegado a hora de assumir um novo desafio, deixar o mercado e mudar
os destinos da administração pública, em Goiás. Apesar de lamentar a falta de
Iris Rezende, o dirigente relata que entende a sua posição política, mas
anuncia que estará abraçado ao ex-prefeito de Goiânia e ex-governador do Estado
de Goiás por dois mandatos para mudar Goiás. "Goiás tem a cara de
Iris", afagou.
Segundo
ele, o PMDB é um partido sólido, com história no Brasil e em Goiás. Em tom e
ritmo de campanha, o "empresário multinacional" propôs ao governador
do Distrito Federal, Agnelo Queiróz, celebra alianças política e eleitoral com
o PT e deflagrar campanha unificada no Entorno do Distrito Federal. "Goiás
e Brasília têm um desafio: mudar a realidade do Entorno do Distrito Federal,
estimular o crescimento econômico, investir recursos públicos e privados e
reduzir as desigualdades econômicas e sociais da região", destaca.
Ataques
Após
defender a liberdade de imprensa, Júnior Friboi diz estar preocupado com o
"silêncio dos bons". Cáustico, lembra que não adianta reclamar e não
fazer nada. Com o seu anunciado "choque de gestão", caso suba os
degraus da Casa Verde, ele registra que quer fazer "a diferença".
Sem apresentar números nem uma plataforma concisa, ele afirma que Goiás
precisa de eficiência. Sob os olhares do senador Valdir Raupp, presidente
nacional do PMDB, em um ataque velado às gestões do PSDB e da base aliada,
fuzila que "brincaram com o povo goiano".
Em
uma linguagem conservadora e "positivista", o peemedebista insiste
que o Estado necessita de "ordem e progresso". "Agora é o
momento, o dia D, para a mudança", sublinha. Para ele, é preciso
fazer política de forma limpa. "É preciso mais, saúde, mais educação, mais
segurança pública", dispara. O governador do Distrito Federal, Agnelo
Queiróz, informou que a aliança PT & PMDB no Brasil e em Goiás é
"sólida". Ele destacou ainda que Júnior Friboi possuiria espírito
empreendedor e perfil moderno e renovador para governar Goiás.
Fonte: O popular
Quinta-feira 16 de maio
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