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3 de dezembro de 2015

PEEMEDEBISTAS MARCAM CONVENÇÃO PARA FEVEREIRO




A comissão provisória do PMDB estadual, nomeada pelo presidente Michel Temer, com o deputado federal Pedro Chaves à frente, marcou para 13 de fevereiro a convenção que pretende reunificar o partido.

Em reunião realizada na manhã da segunda-feira(30), a nova direção, integrada por Pedro Chaves, Daniel Vilela, Iris Araújo, Nailton de Oliveira, José Nelto, Adib Elias e Ernesto Roller, decidiu iniciar contatos em busca de um nome de consenso para ser escolhido para dirigir o PMDB.

Daniel Vilela e Nailton de Oliveira mantiveram suas candidaturas à presidência do PMDB, enquanto que José Nelto retirou sua postulação. Pedro Chaves poderá ser escolhido nome de consenso, em fevereiro, para conduzir o PMDB por dois anos.

A ação dos peemedebistas é “juntar os cacos”, segundo declaração de um deputado estadual, depois que o PMDB não conseguiu unidade para realizar convenção e eleger o novo diretório, executiva e presidência.

Desde o fim do mandato da direção estadual anterior, em 31 de outubro, o PMDB goiano vive uma divisão entre os grupos dos ex-governadores Iris Rezende e Maguito Vilela. “A divisão entre iristas e maguitistas é responsável por cinco derrotas sucessivas do PMDB para o governo de Goiás”, diz um deputado estadual.

O presidente Pedro Chaves iniciou conversações para ampliar os 50 diretórios municipais do PMDB. Mais 20 diretórios municipais e 15 comissões provisórias municipais foram ratificados pela direção estadual. A meta da direção estadual é avaliar, ainda este mês, mais 145 diretórios e comissões provisórias municipais.

Pedro Chaves explicou que ainda não falou sobre as definições da reunião nem com Iris Rezende nem com Maguito. “Está na minha agenda procurá-los”, disse, mas esclareceu que o prazo apertado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o obrigou a convocar a conversa o quanto antes.

Os ex-governadores Iris Rezende e Maguito Vilela decidiram não interferir no trabalho da comissão provisória estadual, presidida pelo deputado federal Pedro Chaves, que terão liberdade para buscar o entendimento interno, no prazo de 90 dias, até a convenção de fevereiro.

Peemedebistas ouvidos pelo DM ressaltam que não será fácil para o PMDB conseguir formatar chapa de consenso para o diretório estadual, executiva e presidência, a ser homologada pela convenção partidária. Enfatizam que há uma disputa acirrada entre os dois grupos, o que dificultam o restabelecimento da unidade interna do PMDB.

Em Águas Lindas no entorno do distrito federal, ainda não está descartada e hipótese de Socorro Pires voltar a integrar o partido para ser o nome com o aval do deputado para prefeita em 2016, segundo revelou o repórter Catireiro em seu programa de rádio.
 
(Postado pela Redação)

Quinta-feira, 03 de dezembro, 2015

1 de dezembro de 2015

PARTIDO DA MULHER TEM SÓ 2 MULHERES E VOTA CONTRA OS INTERESSES FEMININOS




O Partido da Mulher Brasileira (PMB), de acordo com o site da sigla, chegou prometendo lutar por mais espaço para as parlamentares na política brasileira. Mas se depender do novo partido, ainda falta muito. Dos 20 nomes da legenda na Câmara dos Deputados confirmados no PMB, conforme atualização feita no site da Casa até a última sexta-feira à noite, apenas dois são de mulheres: as mineira Brunny Gomes e Dâmina Pereira.
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Além disso, e não menos grave, nove dos 20 novos parlamentares do partido não votaram a favor do projeto que implantaria cota mínima de 10% para mulheres na Câmara dos Deputados – pela lei eleitoral 30% dos candidatos em uma eleição têm que ser mulher.

A norma dos 10% foi votada na deliberação da reforma política, em junho. Chegou a ser aprovada no Senado, mas acabou vetada na própria Câmara, com 101 votos contrários e 53 abstenções.

Nem todos os parlamentares que migraram para o PMB têm os direitos da mulher como principal bandeira. De acordo com o jornal O Tempo de MG, é o caso do deputado mineiro Weliton Prado. Insatisfeito com o antigo partido, o PT, ele havia entrado com uma ação para se desfiliar sem perder o mandato. “Mudou o relator do processo, está demorando muito. E a lei permite a mudança para um partido novo sem a perda de mandato”, disse ele, quando indagado sobre o motivo de sua mudança.

Em troca da filiação, o Partido da Mulher deu ao deputado total independência de votação. Ou quase. “Mas não para votar contra a mulher. Para votar nos projetos sobre a saúde, e os assuntos do interesse dele”, afirmou, enfática, Suêd Haidar, presidente da nova sigla no jornal mineiro.

O partido teve seu registro definitivo na sessão de 27 de agosto do Tribunal Supeior Eleitoral (TSE). Até o momento, a baixa representação de parlamentares do sexo feminino no PMB (apenas 5%) é menor, inclusive, que a composição desse setor no Congresso Nacional. Na Câmara de Deputados, 9,9% dos 513 deputados são mulheres. No Senado, 16% dos 81 titulares. O índice está abaixo da média mundial de 22% e chega a ser pior do que o de países do Oriente Médio, região conhecida pela ausência de direitos femininos. Os dados foram divulgados pela União Inter-Parlamentar, segundo informa o jornal O Tempo.

O Partido da Mulher Brasileira (PMB), de acordo com o site da sigla, chegou prometendo lutar por mais espaço para as parlamentares na política brasileira. Mas se depender do novo partido, ainda falta muito. Dos 20 nomes da legenda na Câmara dos Deputados confirmados no PMB, conforme atualização feita no site da Casa até a última sexta-feira à noite, apenas dois são de mulheres: as mineira Brunny Gomes e Dâmina Pereira. Além disso, e não menos grave, nove dos 20 novos parlamentares do partido não votaram a favor do projeto que implantaria cota mínima de 10% para mulheres na Câmara dos Deputados – pela lei eleitoral 30% dos candidatos em uma eleição têm que ser mulher. A norma dos 10% foi votada na deliberação da reforma política, em junho. Chegou a ser aprovada no Senado, mas acabou vetada na própria Câmara, com 101 votos contrários e 53 abstenções.

Nem todos os parlamentares que migraram para o PMB têm os direitos da mulher como principal bandeira. De acordo com o jornal O Tempo de MG, é o caso do deputado mineiro Weliton Prado. Insatisfeito com o antigo partido, o PT, ele havia entrado com uma ação para se desfiliar sem perder o mandato. “Mudou o relator do processo, está demorando muito. E a lei permite a mudança para um partido novo sem a perda de mandato”, disse ele, quando indagado sobre o motivo de sua mudança. Em troca da filiação, o Partido da Mulher deu ao deputado total independência de votação. Ou quase. “Mas não para votar contra a mulher. Para votar nos projetos sobre a saúde, e os assuntos do interesse dele”, afirmou, enfática, Suêd Haidar, presidente da nova sigla no jornal mineiro. O partido teve seu registro definitivo na sessão de 27 de agosto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Contudo, a baixa representação de parlamentares do sexo feminino no PMB (apenas 5%) é menor, inclusive, que a composição desse setor no Congresso Nacional. Na Câmara de Deputados, 9,9% dos 513 deputados são mulheres. No Senado, 16% dos 81 titulares. O índice está abaixo da média mundial de 22% e chega a ser pior do que o de países do Oriente Médio, região conhecida pela ausência de direitos femininos. Os dados foram divulgados pela União Inter-Parlamentar,

Jornal O Tempo.

Terça-feira, 1º de dezembro,2015

30 de novembro de 2015

EDUARDO CUNHA NEGA QUE TENHA RECEBIDO PROPINA DO BTG PACTUAL


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiu Segunda-feira(30) com “franca indignação” e desmentiu “com veemência” as informações divulgadas pela imprensa de que teria recebido propina de R$ 45 milhões para alterar uma medida provisória beneficiando o banco BTG Pactual – cujo dono, André Esteves, foi preso na última semana.

Segundo as informações divulgadas, a Polícia Federal apreendeu um rascunho na casa do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, na qual estaria anotado que Cunha recebeu o valor para alterar a MP 608, que tratava de bancos em liquidação.

O BTG Pactual é dono da massa falida do Banco Bamerindus e teria interesse em poder aproveitar créditos fiscais que seriam propiciados pela medida provisória a bancos em liquidação.

Eduardo Cunha garantiu hoje que a emenda apresentada por ele vai em sentido contrário a esse interesse e previa o não aproveitamento dos créditos. Segundo ele, todas as emendas apresentadas a esta MP foram rejeitadas pelo relator à época, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Ainda de acordo com o presidente da Câmara, Cunha Lima adotou apenas duas emendas de relator das quais uma delas previa que só se trataria de créditos presumidos para bancos que entrassem em liquidação a partir de 1º de janeiro de 2014.

A outra emenda do relator foi para alterar artigos que previam a possibilidade de utilização dos créditos em “saldos presumidos” para deixar apenas “prejuízo”.

“Com isso, só seria possível apurar o prejuízo do ano anterior, e não o saldo acumulado de prejuízos. Tecnicamente, foi isso que o relator fez e o fez atendendo indiretamente a emenda que eu fiz para suprimir essa possibilidade. Ao invés de suprimir, ele colocou dois dispositivos que travavam a possibilidade de utilização de créditos em liquidação”, disse o presidente da Câmara.

“A minha emenda era justamente contra o aproveitamento de créditos por bancos em liquidação”, completou.

Eduardo Cunha ressaltou, ainda, que não esteve presente nas votações nominais referentes à MP. Ele questionou a validade do documento apreendido e disse que não conhece Diogo Ferreira. O presidente da Câmara disse, também, suspeitar que tudo seja uma armação contra ele.

“Eu não tenho a menor dúvida que alguma armação ocorreu nesse ponto. Primeiro, que o fato é absolutamente inexistente. A emenda que eu fiz prejudicou o interesse que estão colocando. Em segundo lugar, está muito detalhada para estar no verso de um papel escrito de qualquer forma. Em terceiro lugar, a comemoração de que? Porque não havia o que comemorar se o que foi aprovado é contrário ao interesse dos bancos que estão em liquidação e cita um evento ao qual eu sequer conheço as pessoas que participaram do evento”, afirmou.

O documento teria sido apreendido na casa de Diogo Ferreira e conteria uma espécie de roteiro de reuniões entre Delcídio do Amaral e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo Cerveró.

No verso deste papel, Diogo escreveu sobre o pagamento de propina referente à Medida Provisória 608, citando o presidente da Câmara.

Uma das reuniões entre Delcídio e Bernardo, na qual Diogo estava presente junto com o advogado Edson Ribeiro, foi gravada e entregue ao Ministério Público pelo filho do ex-diretor da Petrobras.

Na gravação, o senador oferecia R$ 50 mil por mês à família Cerveró e um plano de fuga para que ele deixasse o país. Além disso, o senador também citou nomes de ministros do Supremo Tribunal Federal – Antonio Dias Toffoli, Teori Zavaski e Gilmar Mendes – que facilitariam a obtenção de um habeas corpus para que Nestro Cerveró deixasse a prisão.

O interesse do senador e do dono do BTG Pactual era que o ex-diretor não fizesse acordo de delação premiada.
(Mariana Jungmann)
Segunda-feira, 30 de novembro, 2015



   

29 de novembro de 2015

CONVITE AOS AMIGOS DE SOCORRO PIRES

Postado pela Redação

Domingo, 29 de novembro, 2015

PMDB DEFINE COMISSÃO PROVISÓRIA DE GOIÁS



Sem presidente desde que findou o mandato do ex-deputado Samuel Belchior, no dia 29 de outubro, o diretório nacional do PMDB nomeou na sexta-feira, dia 27 de novembro, a nova comissão provisória do partido em Goiás. A portaria com as nomeações foi enviada pelo diretório nacional ao diretório regional ainda na sexta-feira.

O deputado federal Pedro Chaves foi escolhido presidente da comissão provisória da legenda, que terá como membros o deputado federal Daniel Vilela, os deputados estaduais José Nelto, Adib Elias e Ernesto Roller, o ex-presidente da sigla, Nailton Oliveira, e a ex-deputada federal, Iris Araújo, que é a atual 2ª vice-presidente do diretório nacional. Esta comissão tem até 90 dias, contados da data de sua nomeação, para realizar convenção e eleger o novo diretório e a nova comissão executiva do PMDB de Goiás.

A escolha dos nomes foi feita depois que o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, ouviu as principais lideranças do partido em Goiás, entre elas o ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, o prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, e as bancadas estadual e federal do PMDB.

2016
Esse vácuo de um mês no comando regional do PMDB preocupava as lideranças do partido, que temiam prejuízo para a sigla nas articulações visando às eleições municipais do ano que vem. Muitos peemedebistas avaliam que o fato de o partido ter ficado sem uma liderança oficial como presidente deixou as figuras do interior estão sem saber o que fazer, uma vez que não havia e ainda não há delineamento em relação às eleições por parte do partido.
Entretanto, dentro do PMDB há quem enxerga que o fato não prejudica em nada. O argumento maior é de que as bases da legenda no interior já estão consolidadas e as problemáticas da cúpula estadual do PMDB não afetarão o desempenho do partido neste momento que antecede o período eleitoral.

Líder no interior do Estado, em especial na região nordeste de Goiás, o deputado federal Pedro Chaves, o novo presidente temporário da sigla, pondera quanto ao prejuízo do partido. Segundo ele, até aqui não há como calcular.

Há, entretanto, no PMDB, a avaliação de que o interior é independente e já tem consolidação em termos de base. O fato de a presidência estadual ter ficado tanto tempo vaga não afetará no rendimento e nos diálogos para 2016. “Não prejudica em nada. Todos os municípios já estão com comissão provisória”, afirmou o deputado estadual José Nelto.

“O PMDB é um partido grande, democrático, tem muitas lideranças, interesses de todos os lados, ruim era se ninguém quisesse ser presidente do partido. O trabalho desta comissão provisória vai ser para procurar uma palavra difícil no PMDB, consenso”, declara o líder da legenda na Assembleia Legislativa, José Nelto.

Na disputa
Dentro do contexto para sucessão provisória do partido, o deputado estadual Adib Elias, que também estava cotado para assumir o comando estadual do PMDB, afirma que o que ocorreu no partido neste momento é salutar. Para ele, agremiação grande tem que ter disputas. Adib Elias acredita que isso fará com que a legenda cresce ainda mais. “Acho que isso não prejudica o partido. Partido grande tem que ter briga. Partido pequeno que não tem. Isso é importante”, declarou.

Lamentando a situação, o deputado estadual Paulo Cézar Martins (PMDB) considera que a agremiação poderá sofrer os impactos da falta de agilidade no processo eleitoral de 2016. Segundo peemedebista, os líderes do interior ficam sem direção e muitos deles não sabem dos planos e metas do partido. “Acho que isso prejudica muito. O líder tem que chamar para conversar. Eu estou cobrando. O partido precisa de uma posição definitiva para resolver esses problemas”, finalizou.

Marcione Barreira 

Domingo, 29 de novembro de 2015