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1 de dezembro de 2017

JUSTIÇA DO DF SUSPENDE PROPAGANDAS DO GOVERNO SOBRE REFORMA DA PREVIDÊNCIA



As propagandas do governo sobre a reforma da Previdência tiveram a veiculação suspensa em todo o país por uma decisão da Justiça do Distrito Federal. A juíza Rosimayre Gonçalves de Carvalho, da 14ª Vara Federal de Brasília, determinou multa de R$ 50 mil por dia caso o governo desobedeça a decisão.

A ação para suspender a campanha “Combate aos Privilégios” – anunciada em TVs, rádios, jornais, revistas, internet e outdoors – foi apresentada pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Anfip). O argumento é de que as peças não tem cunho educativo, como determina a Constituição, e que apresentam informações inverídicas sobre as mudanças previstas na reforma.

A magistrada concordou com a associação e afirmou que o governo promove, com a propaganda, a "desqualificação de parte dos cidadãos brasileiros" quando aponta que “tem muita gente no Brasil que trabalha pouco, ganha muito e se aposenta cedo."

A juíza considera a frase como referência ao funcionalismo público e aponta que a “população ao engano ao acreditar que apenas os servidores públicos serão atingidos pela mudança" Rosemayre considerou ainda como desinformação a ideia de que haverá mais recursos para o governos se a reforma for aprovada.
Sexta-feira, 1º de novembro, 2017 ás 10hs30

29 de novembro de 2017

FORAGIDO HÁ UMA SEMANA, PRESIDENTE DO PR SE ENTREGA À POLÍCIA FEDERAL




Alvo da Operação Caixa D’Água, o presidente do PR, Antônio Carlos Rodrigues, se entregou na tarde desta terça-feira, 28, à Polícia Federal, em Brasília. O ex-senador e ex-ministro dos Transportes (Governo Dilma – 2012/2014), estava foragido havia uma semana. A operação investiga propina de R$ 3 milhões da JBS para a campanha do ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR)

Ele é suspeito de ter cometido os crimes de corrupção, extorsão, participação em organização criminosa e falsidade ideológica. A acusação contra Antônio Carlos Rodrigues é montada com base na delação premiada do executivo Ricardo Saud, do Grupo J&F, controlador da JBS. Ele disse que teria sido ajustado com o PT e com o PMDB, nos mandatos de Lula e Dilma na Presidência uma doação de R$ 20 milhões ao PR para a campanha de 2014 que visava reeleger Dilma Rousseff.

Segundo as investigações, Garotinho e sua mulher, Rosinha, ex-governadora do Rio, teriam liderado uma organização criminosa, envolvendo empresários, políticos e secretários de governo do município de Campos de Goytacazes, norte do Rio, no período de 2009 a 2016, época em que ela chefiou a prefeitura local, e seu marido foi secretario de Governo, ‘cuja finalidade essencial era obter recursos financeiros para o financiamento das campanhas políticas do casal e do grupo a que pertenciam no Estado’.

Segundo Saud, por sua condição de presidente nacional do PR, Rodriges teria indicado os destinatários de parcelas da milionária contribuição. Na ocasião, Garotinho, candidato ao Governo do Rio pelo partido, estaria pressionando a direção nacional por uma contribuição de R$ 4 milhões, pleito que Rodrigues teria repassado à JBS – o grupo acabou anuindo em repassar parte desse valor, R$ 3 milhões, o que foi viabilizado por intermédio de contrato com a empresa do delator André Luiz Rodrigues, a Ocean Link, da região de Campos dos Goytacazes, norte do Rio, município então administrado pela mulher de Garotinho, Rosinha.

Um dos advogados de Antônio Carlos Rodrigues, Daniel Bialsk afirmou que o presidente do PR ‘sempre esteve em Brasília e não tinha nenhuma intenção de ficar escondido’. Inicialmente, a defesa do ex-ministro tentou quebrar a ordem de prisão preventiva por meio de habeas corpus no Tribunal Regional Eleitoral do Rio. O pedido foi rechaçado. A defesa foi, então, ao Tribunal Superior Eleitoral.

“Ele (Rodrigues) decidiu se apresentar para dar um fim a esse suplício”, disse Bialski. “Ele nunca se evadiu, estava esperando, como ainda espera, uma decisão judicial que reconheça a ilegalidade da medida (decreto de prisão preventiva na Operação Caixa D’Água).”

Quarta-feira, 29 de novembro, 2017 ás 11hs00

28 de novembro de 2017

MAIS DA METADE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA TEM HPV, DIZ MINISTÉRIO DA SAÚDE




Mais da metade da população brasileira está infectada com o HPV, vírus causador do câncer de colo de útero e de outros tipos de tumor. A estimativa é de um estudo epidemiológico feito pelo Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre. Os números foram divulgados nesta segunda-feira, 27.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores entrevistaram 7.586 pessoas, das quais 2.669 foram submetidas ao teste de HPV. A partir dos exames, a prevalência estimada do vírus foi de 54,6 % da população. Deste grupo, 38,4 % apresentam tipos de HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.

De acordo com o ministério, é a primeira vez que um estudo estima a prevalência do vírus na população brasileira. O dado é importante, afirma a pasta, para medir o impacto da imunização daqui a alguns anos.

A vacina contra a doença está disponível para meninas de 9 a 14 anos. Neste ano, o imunizante também ficou disponível para meninos de 11 a 14 anos.

Embora o imunizante seja gratuito e esteja disponível em todos os postos de saúde do País, o governo federal tem tido dificuldades de alcançar a cobertura vacinal ideal. Nos últimos anos, a taxa de adesão tem ficado em 50%.
Cidades

Ainda segundo a pesquisa, a capital com a maior taxa de prevalência de HPV é Salvador, com 71,9% da população infectada. Em seguida, aparecem Palmas (61,8%), Cuiabá (61,5%) e Macapá (61,3%).

Na outra ponta da lista, com a menor prevalência, está Recife, com índice de 41,2%. A cidade de São Paulo tem taxa de 52%, próxima do índice nacional. Já os municípios de Brasília, Campo Grande e Belo Horizonte não informaram dados suficientes para que a estimativa fosse fechada.

O estudo mostrou ainda que 16,1% dos jovens têm alguma doença sexualmente transmissível (DST) prévia ou resultado positivo para HIV ou sífilis. A pesquisa sobre a prevalência do vírus, batizada de POP-Brasil, foi realizada em 119 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e um Centro de Testagem e Aconselhamento nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, com a participação de mais de 250 profissionais de saúde.

Segundo o ministério, o estudo identificou os fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e regionais associados à ocorrência do HPV em mulheres e homens entre 16 e 25 anos de idade. O relatório completo da pesquisa será apresentado no ano que vem. (AE)

Terça-feira, 28 de novembro, 2017 ás 10hs30