As
propagandas do governo sobre a reforma da Previdência tiveram a veiculação
suspensa em todo o país por uma decisão da Justiça do Distrito Federal. A juíza
Rosimayre Gonçalves de Carvalho, da 14ª Vara Federal de Brasília, determinou
multa de R$ 50 mil por dia caso o governo desobedeça a decisão.
A
ação para suspender a campanha “Combate aos Privilégios” – anunciada em TVs,
rádios, jornais, revistas, internet e outdoors – foi apresentada pela
Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Anfip). O argumento é de que as
peças não tem cunho educativo, como determina a Constituição, e que apresentam
informações inverídicas sobre as mudanças previstas na reforma.
A
magistrada concordou com a associação e afirmou que o governo promove, com a
propaganda, a "desqualificação de parte dos cidadãos brasileiros"
quando aponta que “tem muita gente no Brasil que trabalha pouco, ganha muito e
se aposenta cedo."
A
juíza considera a frase como referência ao funcionalismo público e aponta que a
“população ao engano ao acreditar que apenas os servidores públicos serão
atingidos pela mudança" Rosemayre considerou ainda como desinformação a
ideia de que haverá mais recursos para o governos se a reforma for aprovada.
Sexta-feira,
1º de novembro, 2017 ás 10hs30
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