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29 de maio de 2018

Taxa de desemprego fica em 12,9% no trimestre encerrado em abril



A taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,9% no trimestre encerrado em abril deste ano. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua, divulgada na terça-feira (29/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.

Segundo o IBGE, no trimestre encerrado em janeiro, a taxa havia ficado em 12,2%. Em abril de 2017, ela foi de 13,6%.
O contingente de desempregados, isto é, pessoas que procuram emprego e não conseguem, chegou a 13,4 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano. Isto representa um aumento de 5,7% em relação aos 12,7 milhões de desocupados registrados no trimestre encerrado em janeiro.

Na comparação com abril de 2017, no entanto, houve uma queda de 4,5% na massa de desempregados, já que naquele período havia 14 milhões de desocupados no país.

A população ocupada chegou a 90,7 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano, 1,1% menor do que no trimestre encerrado em janeiro (91,7 milhões), mas 1,7% acima do trimestre encerrado em abril do ano passado (89,2 milhões).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada, que ficou em 32,7 milhões, apresentou queda de 1,7% em ambas comparações temporais. Já os trabalhadores sem carteira (10,9 milhões de pessoas) mantiveram-se estáveis em relação a janeiro, mas cresceram 6,3% em relação a abril do ano passado.

Os trabalhadores por conta própria (23 milhões de pessoas) também mostraram o mesmo comportamento: permaneceram estáveis em relação a janeiro e cresceram 3,4% na comparação com abril do ano passado.

Quedas em três setores da economia

Nenhum dos dez grupamentos de atividades pesquisadas teve aumento na população ocupada de janeiro para abril. Foram observadas quedas nos segmentos da Construção (-2,7%), Serviços Domésticos (-2,7%) e Comércio (-2,5%). Os demais setores ficaram estáveis.

Na comparação com abril do ano passado, houve geração de postos de trabalho apenas nos segmentos de Outros Serviços (9,1%) e Administração Pública (3,8%).

O rendimento médio real habitual ficou em R$ 2.182 no trimestre encerrado em abril deste ano, relativamente estável em relação a janeiro deste ano e a abril do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 193 bilhões) também ficou estável em ambas comparações temporais. (ABr)


Terça-feira, 29 de maio, 2018 ás 11:00

28 de maio de 2018

Falta combustível em oito aeroportos do país, diz Infraero


No oitavo dia hoje (28/5) da paralisação dos caminhoneiros falta combustível em pelo menos oito dos 54 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) no país. A Infraero informou que monitora o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais. A recomendação é de que os passageiros procurem as companhias para consultar a situação de seus voos.

Os aeroportos que estão com falta de combustível são os de São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Campina Grande (PB), Juazeiro do Norte (CE), Aracaju (SE), João Pessoa (PB) e Teresina (PI).

Apesar da falta de querosene, os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. Nos terminais em que o abastecimento está indisponível no momento, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo.

A Infraero alertou aos operadores de aeronaves que avaliem o planejamento de voos para definir a melhor estratégia de abastecimento, de acordo com o estoque disponível nos terminais de origem e destino.

De acordo com a assessoria, a empresa está em contato com órgãos públicos ligados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa. (ABr)


Segunda-feira, 28 de maio, 2018 ás 10:00

27 de maio de 2018

Nova plataforma de boletos bancários registra problemas


O cronograma de implementação da nova plataforma de cobrança de boletos bancários está chegando ao fim, mas clientes reclamam de não conseguirem fazer os pagamentos. A partir de hoje (26), os boletos com valor igual ou superior a R$ 400 precisam estar registrados na nova plataforma para serem quitados.

A nova plataforma de cobrança da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) começou a entrar em vigor em julho de 2017. As mudanças estão sendo feitas de forma escalonada, tendo sido iniciada com boletos a partir de R$ 50 mil. A partir de 21 de julho, serão incluídos os boletos com valores a partir de R$ 0,01. Pela expectativa da Febraban, em 22 de setembro o processo será concluído, com a inclusão dos boletos de cartão de crédito e de doações, entre outros.

A ferramenta permite a identificação do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do pagador, facilitando o rastreamento dos pagamentos e permitindo o pagamento de boletos, mesmo vencidos. O próprio sistema verifica as informações em cada transação. Se os dados do boleto coincidirem com os da plataforma, a operação é validada.

O sistema, no entanto, tem registrado “intermitências em seu funcionamento”, como a própria Febraban reconhece. Proprietário de uma empresa de administração de condomínios, Nicson Vangel emite cerca de 30 mil boletos por mês. Segundo ele, cerca de 1 mil condôminos reclamam de não conseguirem pagar os boletos registrados na nova plataforma, que se tornou obrigatória para o setor por causa da introdução do limite de R$ 400.

Vangel reuniu-se com bancos, em Brasília, onde fica a sua empresa, mas ainda não conseguiu uma solução definitiva para o problema. “Os bancos ainda não estão preparados para isso. Às vezes, o pagador consegue pagar na boca do caixa, depois de tentar outro canal, como caixa eletrônico ou pela internet”, relatou. O empresário está resolvendo as reclamações caso a caso.

Custos

Dona de uma empresa de manutenção de elevadores, Ana Cláudia Goulart Moreira de Almeida também tem passado dificuldades. Ela precisou trocar a empresa que gerava os boletos porque não conseguia emitir as faturas com o registro. “Hoje estamos com três sistemas gerando boletos, tentando resolver isso. Temos uma média de 300 boletos mensais. A quantidade de clientes que ligam falando que não conseguiram fazer o pagamento tem aumentado. Mesmo com o boleto registrado e a gente acompanhando tudo”, afirmou.

Segundo Ana Cláudia, o problema no sistema gera custos para a empresa porque ela às vezes precisa ir até o cliente buscar um cheque para receber o pagamento. Ela tem oferecido outras opções para os clientes, como depósito ou transferência. “É um transtorno para a gente. São cerca de 50 clientes que não conseguem pagar. Mesmo acompanhando o depósito em conta ou com cheque, a gente perde o controle da contabilidade”, disse.

Ana Cláudia acrescentou que tenta emitir um segundo boleto quando o cliente não consegue pagar, mas nem sempre isso funciona. “Já paguei duas emissões de boleto e ainda tive que ir buscar cheque ou conferir depósito”, destacou.

Reclamações

Em um site de reclamações de consumidores, também é possível encontrar casos de pessoas que não conseguem pagar os boletos. “O site me retorna a mensagem '0301 Pagamento não permitido. Contacte o beneficiário / favorecido do boleto. (G999-576)'. Não sei o que quer dizer o código. Já tentei de diversas formas e não consigo pagar!”, postou uma cliente na página. “Mesmo problema aqui, e o boleto estava com o registro de sacado e pagador. Infelizmente tive pagar um TED para um banco que funciona de verdade para poder fazer o pagamento”, escreveu outro cliente no site, Fabiano Mucillo.

Em nota, a Febraban informa que a nova plataforma “vem registrando intermitências em seu funcionamento, que estão sendo solucionadas pela rede bancária”. Segundo a entidade, o novo sistema registra 3,3 bilhões de transações, com a inclusão de 1,2 bilhão de boletos de pagamentos em sua base.

“Para o perfeito funcionamento do sistema, a Febraban esclarece que as empresas precisam cadastrar os boletos na base do sistema da NPC [Nova Plataforma de Cobrança], antes de emitir o boleto impresso”, ressalta a federação. O processo é o seguinte: o emissor do boleto (empresa) envia as informações para serem inseridas e registradas na nova plataforma pelas instituições financeiras, espera a confirmação do registro do boleto, e, somente após a validação, emite e envia o documento ao pagador.

“Se for constatado que o pagador não conseguiu quitar um boleto cadastrado na NPC por causa dessa intermitência temporária do sistema, a Febraban orienta que o pagador procure o banco emissor do boleto, que poderá receber o pagamento do documento, inclusive se estiver vencido”, acrescentou. Entretanto, no caso de o boleto não estar registrado na nova plataforma, a federação orienta que o consumidor procure o emissor para quitar o débito.(ABr)



Domingo, 27 de maio, 2018 ás 00:05

26 de maio de 2018

‘Semana da Conciliação’ termina com mais de 15 mil acordos trabalhistas

Mais de 15 mil acordos trabalhistas foram fechados até o fim da tarde dessa sexta-feira (25), chegando a R$ 500 milhões em indenizações e impostos. Os acordos foram feitos durante a 4ª Semana Nacional de Conciliação, promovida pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho, que terminou ontem.

A conciliação é um recurso utilizado antes de iniciar um processo judicial. O procedimento é defendido por tribunais do Trabalho como método eficiente de resolver impasses e evitar o tempo e desgaste de um processo. Por meio dela, os mediadores buscam um acordo que seja vantajoso para as duas partes e evite a ação.

A semana é uma iniciativa da Justiça do Trabalho e de seus tribunais para sensibilizar a população sobre a existência dessa alternativa. O tema deste ano foi “Sempre dá para conciliar”, que chamou a atenção para o fato de que a conciliação não é apenas um recurso prévio ao processo, mas pode ocorrer a qualquer momento.
A conciliação pode ser adotada o ano inteiro, e não somente durante a semana. Para tentar a mediação, uma das partes (trabalhador ou empregador) deve solicitar ao responsável pelo processo uma audiência com essa finalidade.

Na audiência, o juiz responsável vai avaliar se há caminho possível para um acordo que solucione a controvérsia que deu origem à ação. A tentativa, contudo, não é obrigatória nem vinculante. Caso a mediação não seja bem-sucedida, o processo segue seu curso.


Sábado, 26 de maio, 2018 ás 00:05

25 de maio de 2018

Carmem lúcia diz que 'dor multiplica esperança' no judiciário


A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Carmem Lúcia, defendeu um Judiciário forte, independente e eficiente, ao se unir ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para debater temas relevantes da magistratura, na tarde de sexta-feira (25/5), com centenas de magistrados que participam do V Painel do XXIII Congresso Brasileiro de Magistrados (CBM), em Maceió (AL).

Ao garantir apoio a todos os magistrados, Carmem Lúcia destacou que confia na magistratura brasileira e citou o poema de Paulo Mendes Campos, para traduzir seu momento de renovação de esperança na Justiça, no atual contexto nacional.

“Se multiplicou a minha dor, multiplicou a minha esperança’. A multiplicação da minha esperança está em cada um dos senhores que aqui está e chego junto com os senhores no que for preciso”, assegurou a presidente do STF, que reuniu pela manhã alguns presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil, no auditório do TJ de Alagoas, para tratar de assuntos de interesse do Judiciário.

A ministra ainda afirmou que busca a melhoria do Poder Judiciário, inclusive a material. “Há muita coisa a ser feita, mas não temos um Judiciário construído, temos um Judiciário permanentemente em construção para atender às demandas da cidadania. Da minha parte, como cidadã, professora de Direito Constitucional e juíza, sou a favor de um Poder Judiciário forte, independente e eficiente”, destacou, bastante aplaudida.

O encontro ainda contou com a participação do presidente da AMB, Jayme de Oliveira, e da vice-presidente Institucional da AMB e presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Renata Gil.

O presidente da AMB elogiou a ministra por sempre receber a entidade “com muita atenção em um trabalho permanente pelo Poder Judiciário e magistratura brasileira”.

HARMONIA INSTITUCIONAL

O deputado Rodrigo Maia agradeceu o bom diálogo feito de forma permanente entre as instituições. “Cármen é uma interlocutora importante que temos. Informações externas mal colocadas geram muitas vezes o atrito desnecessário na relação que deve ser harmônica entre os poderes. Então, vim aqui hoje com a presidente Cármen para simbolizar esta harmonia da minha relação com ela, com Jayme de Oliveira, Renata Gil, Robalinho Cavalcanti [coordenador da Frentas], Fernando [da AJUFE] e o que a gente precisa é construir juntos soluções e garantir a estrutura dos nossos poderes para poder exercer a sua função. Que a gente possa modernizar as leis para garantir a cada um de vocês melhores instrumentos para o trabalho e com a certeza de que nada na Câmara dos Deputados aconteceu sem ter sido muito dialogado, principalmente quando uma decisão afeta outro poder”, informou.

Após os pronunciamentos de Cármen Lúcia e Rodrigo Maia, o presidente da AMB agradeceu os testemunhos de diálogo constante em Brasília e reiterou que há um esforço permanente ocorrendo entre a AMB e a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) com o STF e o Congresso Nacional para a construção de soluções.

“O País está em um momento de crise, mas a habilidade está em superar sem radicalizar o processo. Há um Judiciário em construção, como disse a ministra. Ambos vieram para demostrar que há uma conversa permanente. Todos os temas de interesse são extremamente dialogados com os envolvidos no processo”, disse o presidente da AMB.

Jayme de Oliveira complementou dizendo que o presidente da Câmara sempre ouve os pleitos da magistratura e que os projetos em tramitação na Casa não serão aprovados sem ouvir a carreira e a sociedade. “O deputado mostrou que é concreto o diálogo e conseguiremos construir um País e um Judiciário melhores”, frisou.

Renata Gil destacou a demonstração da aliança que existe entre as instituições, na construção das políticas de fortalecimento das instituições. “É uma sinalização muito positiva para o Poder Judiciário de que há um diálogo aberto tanto com o Executivo como com o Legislativo e o esforço concentrado de ajudar o País a sair desse momento difícil que está atravessando”.

(Com informações da AMB)

Sexta-feira, 25 de maio, 2018 ás 18:00


IPHAN aprova novo projeto de reforma do viaduto sobre a galeria dos estados


O novo projeto do GDF para a reforma do viaduto do Eixão Sul, que desabou em fevereiro deste ano, foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na quinta-feira (24/5).

Para atender aos ajustes solicitados pelo instituto, o governo fez readequações no desenho dos pilares para deixá-lo mais próximo possível ao original. No início de maio, o Iphan barrou o projeto do GDF com o argumento de que a proposta feria o tombamento de Brasília ao alterar a arquitetura original.

À época, o governo argumentou que o projeto apresentado pelos engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) seguia questões de segurança, economia e meio ambiente. O GDF argumentou que, em 1950, as normas técnicas de segurança mudaram e as condições de trânsito eram outras.

No novo projeto, os pilares mantêm o formato original, mas ficam mais largos do que antes para a mudança de local do aparelho de apoio. “Nessa nova posição, ele pode ser inspecionado e trocado. Onde ele está hoje, isso é impossível”, apontou o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), Márcio Buzar.

Outra preocupação levantada pelo Iphan foi em relação à requalificação urbana do local. “Já apresentamos um esboço para essa primeira requalificação da área, resgatando valores que ao longo da história foram se perdendo em relação ao que Lucio Costa tinha previsto”, explicou o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade. Segundo o governo, o projeto privilegia os pedestres.

A partir de agora, o edital de licitação para as obras de recuperação do viaduto deve ser lançado em até 20 dias. A previsão do governo é que a estrutura seja entregue em cinco meses, ou seja, em novembro. Na proposta original, o prazo esperado era para setembro. Apesar de todas as mudanças feitas no projeto, o valor orçado continua o mesmo: R$ 15 milhões.


Sexta-feira, 25 de maio, 2018 ás 00:05

24 de maio de 2018

Portaria ministerial estabelece regras para o trabalho intermitente


O Ministério do Trabalho publicou quinta-feira (24/5), no Diário Oficial da União (DOU), uma portaria que regulamenta a prática do trabalho intermitente. A modalidade de contratação de mão de obra é autorizada pela nova legislação trabalhista, em vigor desde novembro de 2017.

Assinada pelo ministro Helton Yomura, a portaria estabelece que o trabalhador autônomo poderá prestar serviços a mais de um contratante, em horários distintos, mesmo que os contratantes atuem em um mesmo segmento econômico. Com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, o contrato de trabalho autônomo afasta o vínculo empregatício permanente.

O valor a ser pago ao trabalhador intermitente não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo, nem inferior ao que é pago aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função. Por outro lado, “dadas as características especiais do contrato de trabalho intermitente”, o ministério autoriza que seja pago ao trabalhador intermitente acima do valor correspondente à remuneração horária ou diária paga a outros trabalhadores da empresa. Os termos do contrato de trabalho intermitente deverão constar em contrato por escrito e ser registrados na carteira de trabalho do prestador de serviço, contendo a identificação do empregador, o valor da hora de trabalho ou da diária, o local e o prazo para o pagamento da remuneração devida.

No contrato de trabalho intermitente, o período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador e nem será remunerado - hipótese em que restará descaracterizado o contrato de trabalho intermitente caso haja remuneração por tempo à disposição no período de inatividade.

As verbas rescisórias e o aviso prévio devidos ao trabalhador intermitente por ocasião da rescisão do contrato deverão ser calculados com base na média dos valores recebidos pelo empregado no curso do contrato de trabalho intermitente. O empregador deverá recolher as contribuições previdenciárias próprias e do empregado e o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com base nos valores pagos no período mensal, fornecendo ao empregado o comprovante do cumprimento dessas obrigações.

Reforma Trabalhista

Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Michel Temer em julho do ano passado, a chamada Reforma Trabalhista (a Lei 13.467) entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017. Durante o debate no Senado, parlamentares e governo acordaram que, para evitar que o texto tivesse que voltar a ser analisado pela Câmara dos Deputados, os senadores se absteriam de propor inclusões que modificassem o projeto já aprovado pelos deputados. Em troca, o Palácio do Planalto regulamentaria os pontos mais polêmicos por meio de medida provisória.

O governo enviou a MP 808/2017 ao Congresso Nacional em novembro, mas ela ainda nem começou a tramitar. Sem consenso e com quase mil emendas apresentadas ao texto, nem o relator da comissão especial chegou a ser designado. Sem ter sido votada e transformada em lei, a MP caducou em abril deste ano.

Ontem (23), o ministro do Trabalho, Helton Yomura, disse a jornalistas que os novos ajustes para dar mais segurança jurídica à reforma trabalhista devem ser apresentados em até 15 dias e não precisão ser submetidos à aprovação do Congresso. (ABr)


Quinta-feira, 24 de maio, 2018 ás 18:00