O
novo projeto do GDF para a reforma do viaduto do Eixão Sul, que desabou em
fevereiro deste ano, foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (Iphan), na quinta-feira (24/5).
Para
atender aos ajustes solicitados pelo instituto, o governo fez readequações no
desenho dos pilares para deixá-lo mais próximo possível ao original. No início
de maio, o Iphan barrou o projeto do GDF com o argumento de que a proposta
feria o tombamento de Brasília ao alterar a arquitetura original.
À
época, o governo argumentou que o projeto apresentado pelos engenheiros do
Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) seguia
questões de segurança, economia e meio ambiente. O GDF argumentou que, em 1950,
as normas técnicas de segurança mudaram e as condições de trânsito eram outras.
No
novo projeto, os pilares mantêm o formato original, mas ficam mais largos do
que antes para a mudança de local do aparelho de apoio. “Nessa nova posição,
ele pode ser inspecionado e trocado. Onde ele está hoje, isso é impossível”,
apontou o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF),
Márcio Buzar.
Outra
preocupação levantada pelo Iphan foi em relação à requalificação urbana do
local. “Já apresentamos um esboço para essa primeira requalificação da área,
resgatando valores que ao longo da história foram se perdendo em relação ao que
Lucio Costa tinha previsto”, explicou o secretário de Gestão do Território e
Habitação, Thiago de Andrade. Segundo o governo, o projeto privilegia os
pedestres.
A
partir de agora, o edital de licitação para as obras de recuperação do viaduto
deve ser lançado em até 20 dias. A previsão do governo é que a estrutura seja
entregue em cinco meses, ou seja, em novembro. Na proposta original, o prazo esperado
era para setembro. Apesar de todas as mudanças feitas no projeto, o valor
orçado continua o mesmo: R$ 15 milhões.
Sexta-feira,
25 de maio, 2018 ás 00:05
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