A
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal
(STF) mais 60 dias para concluir as investigações contra os presidentes do
Senado Federal, Eunício Oliveira (MDB-CE) e da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia (DEM-RJ). Também são investigados nesse inquérito os senadores emedebistas
Romero Jucá (RR) e Renan Calheiros (AL) e o deputado Lúcio Vieira Lima
(MDB-BA).
No
pedido que foi encaminhado ao relator da Lava Jato no STF, ministro Edson
Fachin, Dodge alega que a prorrogação é necessária por haver pendências.
"Assim, a Procuradora-Geral da República requer a prorrogação do prazo
para a conclusão do inquérito epigrafado, por mais 60 (sessenta) dias, nos
termos do art. 230, §1°, parte final, do Regimento Interno do STF, considerada
a existência de diligências pendentes e necessárias ao deslinde das
investigações, sem prejuízos de outras reputadas úteis".
O
inquérito tem como base as delações da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, Emilio
Odebrecht e outros ex-executivos da empresa contaram que houve o pagamento de
mais de R$ 7 milhões aos cinco parlamentares para aprovação de medidas
provisórias no Congresso Nacional.
Dodge
reforça o pedido de prorrogação do prazo, feito pelos delegados da Polícia
Federal (PF) e destaca que passados os últimos 60 dias, muitas diligências não
foram cumpridas, entre elas a oitiva do ex-executivo da Odebrecht Carlos
Parente, e as perícias nos sistemas de comunicação e contabilidade da
Odebrecht.
Quinta-feira,
10 de maio, 2018 ás 10:00
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