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21 de junho de 2020

PASSO A PASSO: ENTENDA TUDO O QUE FALTA PARA O 5G CHEGAR AO BRASIL



A dúvida era sobre a renovação automática das atuais licenças de radiofrequência de que as operadoras necessitam para funcionar. Muitas delas expirariam a partir de novembro deste ano, e a questão da renovação estava incerta. As operadoras argumentavam que, se tivessem que devolver as licenças expiradas e gastar dinheiro para readquiri-las em um novo leilão, teriam de usar recursos que estão reservados para a implantação das redes 5G. Com o decreto, os caminhos para as redes móveis de quinta geração ficam mais abertos.

Como explica Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, o decreto em si não afeta os planos para o leilão, que teriam prosseguimento mesmo com essa questão. O que o decreto realmente faz é proporcionar ao mercado mais segurança para realizar os investimentos pesados que serão necessários para a implementação da tecnologia no Brasil, criando um ambiente menos hostil para o setor de telecomunicações.

Isso coloca o mercado em uma situação favorável em que há poucas questões a serem resolvidas até o leilão do 5G . Como nota Ricotta, já não existem mais grandes preocupações burocráticas e regulatórias além do rito da Anatel, que inclui pontos como a publicação do edital do leilão e a aprovação de valores pelo Tribunal de Contas da União.

Além disso, também já não há mais grandes pontos técnicos a serem resolvidos. Uma das questões bastante debatidas ao longo dos últimos anos foi a interferência do 5G com outras tecnologias. A preocupação hoje reside apenas nos serviços de TV por antenas parabólicas, que usa uma frequência vizinha da proposta para o 5G, de 3,5 GHz. No entanto, os maiores centros urbanos já contam com sinal de TV digital, que utilizam outra frequência, e os 3,5 GHz devem ser dedicados às maiores cidades; no campo, onde a parabólica é mais presente, deve ser usada outra frequência mais baixa e de maior alcance, que não deve se aproximar do patamar de interferência.

Ricotta aponta que para uma interferência acontecer, é necessária uma coincidência pouco provável de fatores. A antena do 5G e a parabólica devem estar a uma distância entre 50 metros e 100 metros uma da outra, em alinhamento perfeito e com potência máxima na mesma direção. Novamente, para isso acontecer, seria necessário ter na mesma região o 5G de 3,5 GHz e a TV parabólica, o que não deve fazer parte do plano de implementação da tecnologia.

Uma questão que certamente não ajuda a implementação do 5G neste momento, no entanto, é a pandemia de Covid-19, que derrubou basicamente toda a economia global e as empresas do setor de telecomunicações não é diferente, o que poderia criar uma aversão a investimentos. No entanto, o setor prevê um cenário interessante para o momento da retomada, quando uma parte dos hábitos de consumo de internet adquiridos durante este momento de utilização mais intensa da rede deve permanecer como parte do cotidiano dos brasileiros. E justamente neste ponto o 5G se mostra como a tecnologia ideal para esse momento, já que foi pensada justamente para o uso intenso das redes móveis para jogos, streaming de vídeo, música e outras aplicações.

Agora, no entanto, resta saber quando o leilão acontecerá. O cronograma já passou por alguns adiamentos, mas a Anatel acredita que o arremate das frequências pode acontecer ainda durante 2020, o que poderia permitir o início da operação comercial no Brasil em 2021. No entanto, já se discute o uso de alternativas que podem acelerar o processo. Uma delas está o compartilhamento de espectro, que permitiria ativar as redes 5G já nas frequências existentes do 4G. Segundo Ricotta, essa opção aceleraria em um ano a implementação do 5G, ainda que não substitua o uso das frequências dedicadas quando elas forem disponibilizadas no leilão.

*Olhar Digital

Domingo, 21 de junho, 2020 ás 18:00


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20 de junho de 2020

INVERNO NO HEMISFÉRIO SUL COMEÇA NESTE SÁBADO



Começa hoje (20/6), mais precisamente às 18h44, o inverno no Hemisfério Sul. Marcada como o período menos chuvoso das regiões Sudeste, Centro-Oeste, e de parte das regiões Norte e Nordeste, a estação se estenderá até as 10h31 do dia 22 de setembro. A diminuição da chuva em boa parte do país acaba por reduzir também a umidade relativa do ar, favorecendo o aumento de queimadas, incêndios florestais e a incidência de doenças respiratórias.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as localidades que, no inverno, costumam apresentar maiores quantidades de chuva são o noroeste da Região Norte, leste do Nordeste e parte da Região Sul. Outras características da estação são as incursões de massas de ar frio, procedentes do sul do continente. Por causa delas, há no país, queda “acentuada” das temperaturas médias do ar. Também são observadas formações de nevoeiros e/ou névoa úmida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, decorrentes das inversões térmicas.

Segundo o Inmet, as massas de ar frio podem resultar em temperaturas inferiores a 22 ºC sobre a parte leste da regiões Sul e Sudeste, com fenômenos como a formação de geadas nas regiões Sul, Sudeste e no estado do Mato Grosso do Sul; neve em áreas serranas e planaltos da Região Sul; e episódios de friagem nos estados de Rondônia, Acre e no sul do Amazonas.


Região Norte

A previsão climática para a Região Norte é de que a chuva ocorra “próxima ou acima da média climatológica sobre o norte da região e parte leste do Amazonas”, informou, em nota, o Inmet. Ainda de acordo com o instituto, nas demais áreas a tendência é de que a chuva fique abaixo da média, “principalmente no sul da região amazônica, onde normalmente chove abaixo de 300 milímetros no período de julho a setembro”.


A temperatura média nos próximos meses deve ficar acima da média, em especial na divisa entre o Pará e Tocantins. O Inmet alerta que a falta de chuva, associada à alta temperatura local e à baixa umidade do ar favorece a incidência de queimadas e incêndios florestais.


Região Nordeste

Para a Região Nordeste, a previsão é de predomínio de áreas com maior probabilidade de chuva “próxima ou acima da climatologia” durante a estação, principalmente na costa leste, onde o período chuvoso já se aproxima de seu final. Na metade sul do Maranhão, oeste da Bahia, do Rio Grande do Norte e da Paraíba, e no nordeste do Ceará, a chuva permanecerá “ligeiramente abaixo da climatologia”. O interior dessa região terá iniciado seu período de seca nos próximos meses, segundo o Inmet.

A temperatura neste inverno, ao que tudo indica, deverá ficar acima da média no Maranhão, Piauí, oeste da Bahia e parte do Ceará. Nas demais áreas, as temperaturas devem ser próximas à média ou ligeiramente abaixo, principalmente em áreas onde a previsão indica chuva acima da média.

Região Centro-Oeste

No Centro-Oeste, a previsão é de alta probabilidade de a chuva ocorrer dentro ou ligeiramente abaixo da faixa climatológica em grande parte da região. Segundo o Inmet, o período de seca já começou e a tendência é de que a umidade relativa do ar diminua nos próximos meses, “com valores diários que podem ficar abaixo de 30% e picos mínimos abaixo de 20%”.

A expectativa é de que as temperaturas fiquem acima da média, com o ar seco e quente se mantendo principalmente nos meses de agosto e setembro. Isso, segundo o instituto, acaba por favorecer também nessa região a incidência de queimadas e incêndios florestais. “Em algumas localidades do leste de Mato Grosso do Sul, as temperaturas poderão ser ligeiramente abaixo de seus valores climatológicos, devido à passagem de algumas massas de ar frio mais continentais”, acrescenta o Inmet.

Região Sudeste

O trimestre de junho a agosto é o período mais seco da região, especialmente no norte de Minas Gerais. Assim sendo, a chuva deverá ter incidência próxima ou ligeiramente abaixo da média. A exceção fica com o litoral do Rio de Janeiro, sul e extremo oeste de São Paulo, onde a chuva deve ser ligeiramente acima do normal.

A temperatura também deve ficar acima da média em grande parte da região, exceto no norte de Minas Gerais e no Espírito Santo, onde deve ficar próxima ou ligeiramente abaixo da média.

Região Sul

No Sul deverá haver predomínio de chuva acima da média em grande parte da região. Em parte do oeste do Paraná, no extremo sul de Santa Catarina e na parte central do Rio Grande do Sul, a tendência é de que ocorra chuva abaixo da média. “A maior frequência das frentes frias contribuirá para maiores variações nas temperaturas ao longo deste trimestre, com a previsão de temperaturas médias próximas à climatologia em grande parte da região”, informou o Inmet.

De acordo com o órgão, a chegada frequente de massas de ar de origem polar poderá provocar declínio nas temperaturas, possibilitando a ocorrência de geadas em localidades de maior altitude. A expectativa é de temperaturas acima da média no norte do Paraná e no extremo sul do Rio Grande do Sul. (ABr)

Sábado, 20 de junho, 2020 ás 11:00


19 de junho de 2020

DF PASSA DE 29 MIL INFECÇÕES E REGISTRA MAIS NOVE MORTES



Os casos de coronavírus continuam avançando rapidamente pelo Distrito Federal. Até às 12h01 de sexta-feira (19/6), a Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou mais 1.304 diagnósticos positivos da doença, chegando a número superior a 29 mil contaminações. Além disso, o balanço também indica que foram contabilizados nove óbitos pela covid-19, totalizando 353 mortos.

Levantamento da Saúde aponta que dos 29.825 casos, 52 dos pacientes estão em estado grave e 154 têm infecções moderadas. Com o aumento de testes positivos, o reflexo é sentido no serviço de saúde da capital. Dados da pasta apontam a ocupação de 68,93% dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) reservados para tratamento da doença na rede pública. Na iniciativa privada, a taxa é de 80%.

Ceilândia, a cidade mais populosa do DF, com 423 mil moradores, também é a área com maior número de casos, com 3.840 doentes. Monitoramento do Governo do Distrito Federal (GDF) indica que o local tem uma das menores taxas de isolamento social: somente 33% dos moradores respeitam as medidas de restrição — o levantamento mostra que a região ficou atrás do Pôr do Sol (31%) e da Estrutural (26%).

A segunda posição é do Plano Piloto, com 2.198 testes positivos para a covid-19. Depois aparece Taguatinga, com 2.096 contaminados e, em quarto, Samambaia (1.902). Gama está em quinta colocação, com 1.443 pessoas enfermas.

O balanço da secretaria indica crescimento nos casos registrados em outras três regiões administrativas. Até quinta-feira (18/6), apenas o Guará já contabilizava mais diagnósticos que o sistema carcerário. A cidade prossegue em sexto lugar, com 1.052 doentes. No entanto, o levantamento desta sexta (19/6) aponta crescimento em Águas Claras (1.031) e Santa Maria (1.011), que ocupam o sétimo e oitavo lugar no ranking.

Com os novos diagnósticos, portanto, o sistema carcerário cai para a nona posição — anteriormente em sétimo. São 1.004 internos contaminados pela covid-19 nos presídios, sendo que 894 já se recuperaram. Ou seja, são 108 casos ativos — e dois óbitos.

Quanto ao perfil dos doentes, o levantamento da Saúde mostra que as mulheres representam a maior parte dos casos: 50,8%, com 15.149 testes positivos para o novo coronavírus. O gênero masculino equivale a 49,2% dos doentes (14.676).

A faixa etária com a maior parte dos contaminados é de pessoas entre 30 e 39 anos, com 8,21 mil diagnósticos. Em segundo está o grupo com idades entre 40 e 49 anos (6,69 mil) e, em terceiro, jovens entre 20 e 29 anos, com 5,48 mil infecções.

Assim como nos casos de contaminações, Ceilândia também contabiliza o número de mortes pela covid-19. Dos 353 pacientes do DF que perderam a vida para a doença, 83 residiam na região administrativa, segundo informações da Secretaria de Saúde.

A segunda cidade é Samambaia, com 41 vítimas. Em seguida aparece Taguatinga, com 26 mortos (12.6), e o Plano Piloto, com 22 casos. Na quinta posição está o Recanto das Emas (21), depois Planaltina (19) e Gama (17). Apenas quatro regiões administrativas não registraram mortes de moradores locais, desde o início da pandemia: Cruzeiro, SIA, Fercal e Arniqueira. 

*Correio Brasiliense.

Sexta-feira, 19 de junho, 2020 ás 13:00