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2 de setembro de 2020

DEMOROU, MAS CHEGOU A HORA DO SUPREMO IMPOR LIMITES AO ILEGAL PACTO ENTRE OS TRÊS PODERES



Quando propôs o pacto entre os três Poderes da República, em fevereiro de 2019, num pronunciamento por ocasião da leitura da mensagem do presidente da República ao Congresso, em que define suas metas de governo, o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, deu uma bela volta no presidente Jair Bolsonaro e nos dirigentes das duas casas do Congresso, deputado Rodrigo Maia e senador Davi Alcolumbre.

É claro que Toffoli sabia que esse tipo de acordo é absolutamente inviável e até impossível, porque o Supremo sempre haverá de prevalecer sobre o Executivo e o Legislativo, porque uma de suas mais importantes funções é declarar a constitucionalidade dos atos dos outros dois poderes.

Interessante notar que no pacto não houve cláusulas escritas nem limites. A única justificativa era possibilitar “governabilidade” ao novo governo, e isso significava que cada poder faria o que bem entendesse e todos se ajudariam nos objetivos comuns, como a impunidade das elites, o que incluía a inviabilização da Lava Jato.

A coisa funcionou bem, porque o Congresso boicotou o Pacote Anticrime do então ministro Sérgio Moro e até aprovou normas a favor do crime, como a Lei do Abuso de Autoridade. O Supremo fez a sua parte, ao aprovar a prisão somente após condenação na quarta instância, colocando em liberdade Lula da Silva e José e Dirceu, para depois engrenar uma guerra implacável contra a Lava Jato. Além disso, o STF também tirou da Justiça Criminal o Caixa Dois, que virou irregularidade meramente eleitoral.

O Executivo, que a tudo aplaudia, especialmente a blindagem da família Bolsonaro, deu segmento ao pacto neutralizando Sérgio Moro e a força-tarefa da Lava Jato, com o inestimável apoio do patriótico site The Intercept Brazil e dos novos ocupantes da Procuradoria-Geral da República, do Ministério da Justiça e da Advocacia-Geral da União.

Tudo ia bem, mas não existe crime perfeito nesse tipo de pacto, porque há uma norma muito mais ampla do que a genial Teoria dos Poderes delineada pelo Barão de Montesquieu: “Tudo tem limites”, diz essa regra, que jamais pode deixar de ser seguida em democracias.

É por isso, que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) já renasceu e está semeando novamente o pânico na bancada da corrupção, a partir dos cheques da primeira-dama Michelle Bolsonaro, que aliás nem compareceu à missa de sétimo dia da avô.

E de repente, em meio à ressureição do Coaf e à resistência da Lava jato, chegou o momento de o Supremo estabelecer os limites desse abominável pacto entre os três Poderes.

Por exemplo, terá de julgar se os presidentes da Câmara e do Senado poderão ser reeleitos inconstitucionalmente, com base num parecer fajuto da Consultoria do Congresso. Isso é parte fundamental do pacto.

Além disso, o STF precisará decidir os limites do procurador-geral, que comanda administrativamente a instituição, mas não tem poderes legais para pressionar nem influir no trabalho dos procuradores da Lava Jato. E no mesmo caso está o diretor-geral da Polícia Federal, em relação ao trabalho dos delegados.

O Supremo terá de julgar também sobre o foro privilegiado do senador Flávio Bolsonaro, sobre a prisão do operador Fabricio Queiroz e sua mulher, sobre o afastamento do governador Wilson Wetzel sem direito de defesa, sobre a criminalidade das fake news do Gabinete do Ódio, é um nunca-acabar.

*Tribuna da internet

Quarta-feira, 02 de setembro, 2020 ás 11:00

21 de agosto de 2020

GOVERNO VAI LANÇAR NOVO PROGRAMA HABITACIONAL



O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse sexta-feira (21/8) que, na próxima semana, o governo federal vai lançar um novo programa de habitação popular e que pretende “apoiar fortemente” os municípios para a regularização fundiária de suas áreas. “Nós precisamos atacar uma situação que é muito ruim, metade da população brasileira que mora em habitações no país não tem a escritura pública”, disse.

Hoje, o governo atua por meio do Programa Minha Casa Minha Vida, em parceria com a Caixa Econômica Federal, e atende famílias de diversas faixas de renda, com diferentes modalidades de contratação e recursos oriundos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo.

Marinho participou hoje (21), ao lado do presidente Jair Bolsonaro, da entrega de 300 moradias a famílias de baixa renda de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em um conjunto habitacional que leva o mesmo nome do município. Os investimentos da União na construção das residências somam R$ 18,3 milhões e vão beneficiar mais de 1,2 mil pessoas.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, são 19 blocos de apartamentos no Residencial Mossoró I. As moradias têm 39,05 m², possuem valor médio de R$ 61 mil e estão divididas em dois quartos, cozinha, área de serviço, sala e banheiro. Todas as unidades podem receber pessoas com deficiência, sendo que 13 delas já estão adaptadas.
Outras 600 unidades no mesmo residencial devem ser entregues nos próximos meses, as etapas II e III têm cerca de 95% das obras executadas. No total, para os 900 apartamentos, o investimento federal é de R$ 54,9 milhões e atenderá mais de 3,6 mil pessoas.

Sexta-feira, 21 de agosto, 2020 ás 11:00


16 de agosto de 2020

RENOVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA SÃO TENDÊNCIAS PARA ELEIÇÕES MUNICIPAIS



A participação dos jovens na vida pública está sendo estimulada, ou, pelo menos, está crescendo. Foi, por exemplo, alvo de campanha do Tribunal Superior Eleitoral, que lançou, em junho, a ação “Eu na Prefeitura, Eu na Câmara”, com foco nas eleições municipais de 2020.

A iniciativa teve o objetivo de incentivar o público jovem a participar ainda mais das discussões políticas da sua cidade. Por isso, solicitou que jovens entre 16 e 25 anos, participassem ativamente da campanha, gravando um vídeo (na horizontal) de no máximo 30 segundos, respondendo às seguintes perguntas: “O que não funciona na sua cidade? E o que você faria se fosse eleito vereador(a) ou prefeito(a) para mudar isso?”

O Brasil conta com 1.310.194 jovens eleitores com voto facultativo (16 e 17 anos). E o que pensam da maior participação política dos jovens pré-candidatos que vão enfrentar as urnas pela primeira vez?

Hanleryo Arantes (PTC), de 37 anos, ex-secretário executivo da juventude de Aparecida de Goiânia, se descompatibilizou justamente para tentar sua carreira política. Ele, que trabalhou por sete anos na Câmara dos Deputados, viu crescer a vontade da participação política direta. Por isso, tenta a Câmara Municipal da cidade da região metropolitana.

“Enquanto secretário percebi a realidade da juventude de Aparecida e percebi que, de fato, eles precisam de alguém que o represente. Consegui enxergar”, diz. “É importante essa reoxigenação. Estamos em um momento da nova política, o jovem precisa assumir essas responsabilidades. Acredito muito que uma oportunidade de um jovem muda uma geração inteira”, aponta.

Apesar de evocar a “nova política”, Hanleryo acredita na força dos partidos políticos e diz ter sido bem recebido no PTC, sigla a qual integra. Ele salienta que o jovem tem no coração uma revolta, com a política, com o sistema, e com o Brasil. Assim, a tendência é que ele se afaste da chamada política institucional. Ao participar, acaba estimulando outro jovem acaba mudando a realidade.

“A realidade é que se o jovem participando da política acaba sendo melhor assistido. Se o jovem não se aproximar, outras classes ou faixas etárias acabam se aproximando”, avalia.

Paulo Henrique, conhecido como Paulo Henrique da Farmácia, servidor público de carreira tenta a Câmara Municipal de Goiânia como uma maneira de mudar a política. Já que acredita que ela só muda “de dentro para fora”. Segundo ele, as pessoas boas devem começar a participar da política.

“A política está desacreditada. Nós temos que começar a participar para fazer política mais sadia, sem corrupção”, diz. “Tem que ter renovação e mente aberta, para ajudar as pessoas e melhorar a cidade. Jovens vêm com garra e força”, diz.

Paulo Henrique diz que há certo acanhamento dos partidos para estímulo dos jovens. Mas com a mudança da legislação, que proíbe coligações, a participação será essencial.

O empresário Onomar Novais, de 42 anos, também estreia como candidato a vereador por Aparecida de Goiânia. Ele também enfatiza que o tempo é de mudança e observa que a percepção entre a população do município a renovação na Câmara será grande. Com isso, será oportunidade de fazer política mais moderna.

Onomar acredita que os grandes partidos estão dominados por grandes personalidades que não permitem tanta renovação. Mas que a renovação será grande, o que pode culminar com menor relevância dessas siglas maiores.

(Com O jornal Opção)

Domingo, 16 de agosto, 2020 ás 12:30