"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

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Amigos SP

22 de novembro de 2015

PEDRO CHAVES PODE SER PRESIDENTE DA COMISSÃO PROVISÓRIA DO PMDB. SERIA O NOME DE CONSENSO




O PMDB de Goiás está amplamente fracionado. De um lado, Iris Rezende, político de 82 anos, que não ganha uma eleição para o governo do Estado desde 1998 — embora já tenha disputado três vezes —, e, de outro, o deputado federal Daniel Vilela, corajoso e atento.

Daniel Vilela pretende ser o presidente da comissão provisória do PMDB. Seu objetivo é garantir eleições limpas, não viciadas, para o Diretório Estadual do partido.

Mas há possibilidade de se indicar um tertius, o deputado federal Pedro Chaves. Trata-se de um político moderado, que, embora aliado de Daniel Vilela e de certo desconforto com o caciquismo de Iris Rezende, não tem contencioso incontornável com o irismo. É palatável para todos os grupos e, por isso, pode ser, como alguns o chamam, o “presidente do consenso”.

Depois de cinco mandatos consecutivos — daí ser chamado de “rei do Nordeste goiano” —, Pedro Chaves não deve ser candidato a deputado federal em 2018. Político autenticamente municipalista, pretende disputar mandato de senador ou ser vice de Daniel Vilela. Este almeja disputar o governo de Goiás.

(Jornal Opção)

Domingo, 22 de novembro, 2015

19 de novembro de 2015

CONGRESSO CONTRARIA DILMA E DERRUBA VETO A VOTO IMPRESSO




Em meio a discursos calorosos sobre a falta de confiança no atual sistema eleitoral, o plenário do Congresso manteve nesta quarta-feira a implantação de um modelo de comprovantes nas urnas eletrônicas. Essa medida chegou a ser aprovada pela Câmara e pelo Senado durante a votação da reforma política, mas acabou vetada pela presidente Dilma Rousseff. Em despacho para inviabilizar a proposta, a presidente informou que a medida causaria um impacto de 1,8 bilhão de reais entre o investimento para aquisição de equipamentos e as despesas de custeio das eleições.

O veto de Dilma foi analisado nesta quarta-feira em sessão do Congresso e provocou debate entre os parlamentares. Governistas inicialmente se posicionaram contra o voto impresso, mas acabaram liberando suas bancadas ao longo da votação. Já a oposição se uniu pela retomada do texto aprovado anteriormente. A medida foi aprovada por 368 votos na Câmara e 56 votos no Senado. Era necessário o apoio de ao menos 257 votos entre os deputados e de 41 senadores para contrariar a decisão presidencial.

Comprovante - Pelo projeto, o processo de votação permanecerá acontecendo nas urnas eletrônicas. Os equipamentos, no entanto, vão imprimir o registro de cada voto, que serão armazenados em um local lacrado. Durante esse processo, não haverá contato manual do eleitor com os comprovantes. O sistema do voto impresso já deve valer nas eleições de 2016.

"Como podemos negar ao eleitor brasileiro o comprovante do exercício máximo da sua cidadania? Por que não permitir que o nosso sistema eleitoral possa ser auditado? Não é disputa de oposição ao governo. É de respeito ao sufrágio, ao voto popular", discursou o senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB. "Não dá para confiar em um sistema que não permite checagem. O voto precisa ser verificado, caso seja necessário auditoria nas urnas eletrônicas", disse o deputado Mendonça Filho (PE), líder do DEM.

Contrário à matéria, o líder do governo no Senado, José Pimentel (PT-CE), exaltou o prejuízo financeiro que a proposta traria e ponderou que o governo está implantando uma série de medidas para reduzir as despesas.

Financiamento - Também em votação do Congresso, deputados e senadores seguiram o veto de Dilma e mantiveram a canetada presidencial ao financiamento empresarial nas campanhas. A medida foi barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

(Veja)

Quinta-feira, 19 de novembro, 2015

17 de novembro de 2015

25 de outubro de 2015

'PRESENÇA DE MULHERES NA POLÍTICA FORTALECE A DEMOCRACIA'




A participação das mulheres na vida política nacional ainda está longe da isonomia assegurada pela Constituição; Segundo a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luciana Lóssio, pouca coisa mudou decorridos mais de 80 anos desde que a primeira mulher ocupou uma cadeira no Legislativo brasileiro.

Em um artigo publicado pelo jornal Folha de São Paulo, a magistrada destaca que no Brasil "de raízes patriarcais, no qual o homem sempre ocupou postos de comando, os desafios das mulheres ainda são gigantescos". Segundo ela, "a Reforma Eleitoral, sancionada e publicada no último dia 29/9, trouxe alguns poucos avanços" sobre a participação feminina na política.

"Ainda é pouco, muito pouco. É hora de avançarmos mais. A exemplo de outros países, busquemos a paridade de gênero e a reserva de cadeiras no Parlamento", defende. "O progresso da participação das mulheres na política é fundamental para o fortalecimento da democracia, já que a igualdade é um dos pilares do Estado democrático de Direito", finaliza a ministra.

Confira aqui a íntegra do texto da ministra do TSE Luciana Lóssio.

Domingo, 25 de outubro, 2015