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5 de julho de 2017

JUSTIÇA NEGA RECURSO DE DISTRITAIS ACUSADOS DE CORRUPÇÃO PASSIVA




O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) negou o recurso apresentado pelos deputados distritais denunciados pelo Ministério Público do DF Celina Leão (PPS) e Cristiano Araújo (PSD).

A defesa dos distritais afirma que o Conselho do TJDFT, ao acatar a denúncia, foi omisso em pelo menos dois aspectos. O primeiro estaria relacionado a uma tese dos advogados contra o desmembramento do processo. O outro ponto seria sobre o pedido dos acusados para que as informações contidas na denúncia só fossem usadas como prova após os réus terem direito ao contraditório e ampla defesa.

Os parlamentares foram investigados no âmbito da Operação Drácon, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), suspeitos de receber propina para aprovar emendas em favor de empresas que mantinham contrato com o governo nas áreas da saúde e da construção civil.

Improbidade administrativa

Na última quinta (29), os cinco parlamentares que já eram réus desde março – Celina Leão (PPS), Raimundo Ribeiro (PPS), Julio Cesar (PRB), Bispo Renato Andrade (PR) e Cristiano Araújo (PSD) – foram denunciados pelo MPDFT por improbidade administrativa.

A denúncia acusa os deputados de causarem dano moral ao Distrito Federal e à população, de violarem deveres de honestidade, imparcialidade e legalidade, e praticarem atos proibidos em lei.

Quarta-feira, 05 de julho, 2017 ás 16hs00

MINISTÉRIO PÚBLICO AJUIZA AÇÃO POR SUPOSTAS IRREGULARIDADES DO DECK SUL
 

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ajuizou uma ação civil contra a Companhia Urbanizadora da Capital (Novacap) e contra o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para que sejam sanadas as irregularidades do Deck Sul, espaço de lazer à beira do Lago Paranoá, ao lado da Ponte das Garças.

A Novacap precisa cumprir todas as cláusulas presentes na licença prévia e na de instalação. O MP pede ainda que o órgão atue na preservação da vegetação nativa que está no Deck Sul. Até que todas as exigências sejam cumpridas, o Ibram não pode conceder novas autorizações ou licenças ambientais para o espaço. O Ministério Público também pediu indenização por dano ambiental.

Risco à saúde

Segundo a ação do Ministério Público, o mau cheiro presente no local – vindo da Estação de Tratamento de Esgotos Brasília Sul (ETE Sul) e da Usina de Lixo do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) – pode trazer riscos à saúde de quem frequenta o local. Há ainda a presença elevada do causador da cólera na água da região.

“Levantamentos periódicos realizados pela Caesb e pelo empreendedor atestam a má qualidade da água no local, o que coloca em risco os usuários daquela região”, destaca o promotor de Justiça Roberto Carlos Batista.

Com o descumprimento da licença prévia e da de instalação, o local está sujeito a erosão, trazendo ainda mais riscos ao público. “Não há nenhuma proteção ou barreira física que impeça a queda de pedestres em um eventual acidente, de forma que existe risco real na utilização dessas estruturas”, reforçou Batista.

Ainda na construção

Em 2016, durante a construção do espaço de lazer, o MPDFT constatou que a licença de instalação foi concedida sem que as informações prévias e importantes para garantir a viabilidade do empreendimento fossem atendidas pelos órgãos responsáveis. O Ministério Público chegou a emitir um documento com recomendações ao Ibram sobre adoção de medidas administrativas para solucionar os problemas.

Quarta-feira, 05 de julho, 2017 ás 16hs00

4 de julho de 2017

SERVIDORES PÚBLICOS SÃO PRESOS POR FRAUDE DE ALVARÁS E HABITE-SE




A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um servidor da administração do Riacho Fundo I e dois despachantes, na Operação Habite-se.

A investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap) apura fraude na concessão de habite-se, alvarás e outros documentos emitidos pelas administrações.

Os três envolvidos no esquema, que atuam na administração do Riacho Fundo I e na de Samambaia, ficarão detidos temporariamente, por até cinco dias.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas residências dos acusados e quatros de condução coercitivo de suspeitos. Documentos e computadores foram apreendidos para análise.

Terça-feira, 04 de julho, 2017 ás 11hs00

DONOS DA REDE DE SUPERMERCADOS SUPERMAIA TÊM PRISÃO DECRETADA


A Justiça do Distrito Federal determinou a prisão dos empresários José Fagundes Maia Neto e Maria de Fátima Gonçalves do Santos Maia, donos da rede de supermercados SuperMaia. O casal foi denunciado, em 2015 e 2016, por lavagem de dinheiro e crime contra a ordem tributária.

Os dois são responsáveis pela gestão do esquema criminoso que envolve a administração das empresas do grupo SuperMaia. Segundo a investigação, eles realizam saques, em espécie, de valores acima de R$ 100 mil. Em 2017, foram sacados mais de R$ 1,65 milhão de contas particulares e das empresas. Uma das operações suspeitas realizadas pelo casal está a compra de brincos de ouro no valor de R$ 65,6 mil, pago em espécie.

Entenda

Seis sócios-administrativos do grupo SuperMaia foram denunciados por crime contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro, em 2015. A acusação era de não recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em valor superior a R$ 200 milhões. Uma nova denúncia foi feita neste ano pelos mesmos crimes. Desta vez, o valor da fraude foi de R$ 4 milhões.

Além dos crimes tributários, os acusados praticavam ainda lavagem de dinheiro, para esconder a origem ilícita do dinheiro que deveria ser repassado aos cofres públicos. O valor era reinvestido nas próprias empresas da rede.

Terça-feira, 04 de julho, 2017 ás 11hs00