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12 de setembro de 2017

PF VÊ ENVOLVIMENTO DE TEMER E MINISTROS EM CORRUPÇÃO




A Polícia Federal concluiu que há indícios de que o presidente Michel Temer e os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Eliseu Padilha (Casa Civil) cometeram crime de corrupção. A informação consta do relatório final do inquérito que investigou o chamado “quadrilhão” do PMDB na Câmara.

Também há, conforme o relatório, evidências de envolvimento do ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) dos ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha no suposto esquema. Os três estão atualmente presos.
As investigações apontaram que os integrantes da cúpula do PMDB na Câmara participavam de uma organização criminosa voltada para obter, direta e indiretamente, vantagens indevidas em órgãos da administração pública. O suposto esquema envolvia, segundo a PF, crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, evasão de divisas, entre outros delitos com penas superiores a quatro anos de prisão.

O relatório sobre o caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira. Caberá à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir se denuncia Temer e seus ministros, com base nas conclusões do inquérito.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar até o fim desta semana sua segunda denúncia contra Temer. Uma das possibilidades é de que os crimes atribuídos ao “quadrilhão” do PMDB da Câmara já constem da peça de acusação, juntamente com os delitos apontados pelo delator Lúcio Bolonha Funaro. A colaboração dele já foi homologada pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.

A investigação é fruto do principal inquérito da Lava Jato, que foi desmembrado e já gerou outras denúncias, como as contra as cúpulas do PMDB do Senado e do PP.

(Estadão Conteúdo)

Terça-feira 12 de setembro, 2017 ás 00hs05

11 de setembro de 2017

LULA SERÁ INTERROGADO NESTA QUARTA, COMO RÉU, PELO JUIZ SERGIO MORO




Na quarta-feira (13/09), Moro e Lula vão ficar frente a frente outra vez, apenas uma semana depois do interrogatório do ex-ministro Antônio Palocci – que entregou o ex-presidente em um milionário esquema de propinas.

O juiz da Operação Lava Jato vai interrogar Lula na ação penal em que ele é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro supostamente recebido da empreiteira Odebrecht para compra de um terreno destinado abrigar a sede do Instituto Lula e de um apartamento vizinho ao que o petista reside em São Bernardo do Campo.

É a segunda vez que Moro e Lula vão se encontrar pessoalmente. Em maio, o ex-presidente foi interrogado em outro processo, também por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, referente ao triplex do Guarujá, que o petista nega ser dele.

Nesta ação, Moro condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão.

O ex-presidente está recorrendo em liberdade perante o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), a Corte que detém competência para rever ou confirmar decisões de Moro.

Na primeira vez que o juiz e o ex-presidente ficaram cara a cara, manifestantes invadiram Curitiba em apoio a Lula.

O interrogatório marcado para daqui a dois dias, também é cercado de grande expectativa, principalmente depois do depoimento de Palocci. As ruas do entorno do prédio da Justiça Federal em Curitiba serão bloquedas.

A Moro, Palocci revelou a existência de um ‘pacto de sangue’ supostamente firmado entre Lula e a empreiteira Odebrecht, incluindo repasse de R$ 300 milhões ao governo do PT e ao ex-presidente, entre outros itens.

Publicamente, Lula não se manifestou sobre as revelações de seu ex-ministro. O advogado que o representa, Cristiano Zanin Martins, declarou que o relato de Palocci é ‘uma ficção’. A ex-presidente Dilma afirma que o seu também ex-ministro ‘mente’.

Este segundo processo foi aberto em dezembro de 2016, quando Moro recebeu denúncia da força-tarefa da Operação Lava Jato. São oito réus ao todo, entre eles Lula e o próprio Palocci, o ‘italiano’ das planilhas de propinas da Odebrecht.

Até aqui foram ouvidas 97 testemunhas e cinco dos oito réus.

Lula tentou adiar o interrogatório alegando que não teve acesso a arquivos do departamento de propinas da empreiteira. Moro negou o pedido. A defesa recorreu ao TRF4, mas a Corte manteve para esta quarta, 13, o novo encontro entre o juiz da Lava Jato e o ex-presidente. (AE)

Segunda-feira 11 de setembro, 2017 ás 14hs45

9 de setembro de 2017

ADVOGADO QUESTIONA PEDIDO DE PRISÃO ANTES DE MILLER CONCLUIR DEPOIMENTO




O advogado André Perecmanis, que atua na defesa do ex-procurador Marcelo Miller, cuja prisão foi solicitada ao Supremo Tribunal Federal pelo seu ex-chefe Rodrigo Janot, disse não entender a iniciativa do procurador-geral da República. "Por que esse pedido de prisão antes do depoimento? Pra que o depoimento, então? Dez horas de depoimento pra se ter um pedido (de prisão) pronto? As declarações dele (Miller) não interessam para o MP?", questionou.

O ex-procurador prestou depoimento na Procuradoria Regional da República (2ª Região), no Centro do Rio, nesta sexta-feira (8), por dez horas. Ele é acusado de orientar Joesley Batista e outros executivos da J&F a fechar acordos de delação premiada quando ainda trabalhava na Procuradoria Geral da República.

Miller chegou por volta das das 15h acompanhado dos advogados e deixou o local por volta de 1 hora deste sábado (9).

Miller fez parte do grupo de trabalho da Lava Jato na Procuradoria em Brasília de maio de 2015 a julho de 2016. Em 4 de julho de 2016, ele voltou para a Procuradoria no Rio, mas continuou como colaborador do grupo de trabalho da Lava Jato.

Sábado 09 de setembro, 2017 ás 00hs05