"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

Se ainda não é, seja nosso novo seguidor

Amigos SP

6 de fevereiro de 2018

Ministro Luiz Fux toma posse como presidente do TSE nesta terça

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, toma posse nesta terça (6) no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A cerimônia está prevista para as 19h e deverá contar com a presença do presidente Michel Temer e de autoridades do Legislativo e do Judiciário.

Fux ocupará a vaga deixada pelo ministro Gilmar Mendes, que completa o período máximo de dois anos no cargo. A vice-presidência será ocupada pela ministra Rosa Weber, que presidirá as eleições de outubro. No dia 15 de agosto, Fux também completará o segundo biênio e deverá deixar o tribunal.

Luiz Fux nasceu no Rio de Janeiro e formou-se em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Ele foi o primeiro ministro do STF indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff.

O TSE é composto por sete ministros. A presidência é ocupada por ordem de antiguidade entre os três ministros do STF que também compõem o tribunal eleitoral. Dois ministros oriundos do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois membros da advocacia completam a composição do TSE. (ABr)


Terça-feira, 06 de janeiro, 2018 ás 07hs00

5 de fevereiro de 2018

Com a febre amarela, veio um carnaval de desinformação


No fim de janeiro, começou uma nova etapa da vacinação contra a febre amarela — a imunização por meio de doses fracionadas. É uma estratégia acertada do Ministério da Saúde para atingir mais pessoas, e de forma mais rápida, embora o tempo de proteção seja de apenas oito anos, e não vitalício, como ocorre com as aplicações integrais, sem parcelamento.

O que não veio parcelado, ao contrário, foi o carnaval de desinformação em torno da doença — e o maior dos exageros talvez seja o temor de que a vacina faça mal. Tome-se o caso da morte de um menino de apenas 3 anos, em Osasco, na Grande São Paulo, que se deu cinco dias depois de ele ser levado para a picada em um posto de saúde. A fatalidade ainda está sendo investigada. Não se sabe ao certo os motivos da parada cardiorrespiratória do garoto.

Outros onze casos semelhantes também passam por análise. À falta de certezas, brotaram boatos nas redes sociais: “A vacina é uma farsa!”, “Não tomem!”. Para o infectologista Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, “ela é tão segura quanto qualquer outra”. Uma em cada 400 000 pessoas protegidas contra a febre amarela sofre reações graves, como hemorragia e falência hepática e renal. O número de adversidades severas é inferior ao observado com outras vacinas tradicionais e eficazes, entre elas a do sarampo e a da gripe. A segurança é de 95%, equivalente à de outras modalidades de proteção. (VEJA)


Segunda-feira, 05 de janeiro, 2018 ás 00hs05

4 de fevereiro de 2018

Ações trabalhistas caem mais de 50% após reforma



Após estimular, antes de entrar em vigor, uma corrida à Justiça do Trabalho, a reforma trabalhista fez despencar o número de processos ajuizados em varas trabalhistas assim que as mais de 100 alterações promovidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) começaram a valer.

De um total mensal que costumava passar com facilidade da casa de 200 mil, as ações recebidas em primeira instância por tribunais trabalhistas de todo o país caíram para 84,2 mil em dezembro, primeiro mês completo da nova legislação.
Além de não ser nem metade do volume processual registrado nos meses de dezembro de 2015 e de 2016, o número do último mês do ano passado é o menor num levantamento feito pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) com exclusividade para o Estadão/Broadcast com dados mensais dos últimos três anos. Em novembro passado, por outro lado, o ingresso de ações trabalhistas em varas do Trabalho alcançou o pico da série trienal: 289,4 mil.

As dúvidas sobre como a nova lei seria aplicada pelos juízes e o maior rigor trazido pela reforma no acesso ao Judiciário – em especial, o dispositivo que impõe a quem perde o processo a responsabilidade de pagar custos processuais da parte vencedora – causaram, primeiro, antecipação e depois, com as novas regras em vigor, paralisia das ações trabalhistas.

“Os advogados preferiram, como é natural, lidar com o conhecido e evitar os riscos do desconhecido”, disse Estêvão Mallet, professor de Direito do Trabalho da USP: “Com a reforma, é natural aguardar algum tempo para ter mais elementos a lidar nos novos processos.”

Por um lado, a possibilidade de o trabalhador ter de bancar as chamadas despesas de sucumbência – honorários periciais e advocatícios da parte vencedora – em caso de derrota na Justiça ajuda a inibir demandas nas quais as chances de vitória são remotas. Por outro, a insegurança sobre como a reforma será interpretada por magistrados, bem como a respeito de como o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar a constitucionalidade de artigos da nova lei, leva advogados a esperar por maior clareza antes de protocolar novas petições.

Em dezembro passado, as ações trabalhistas não chegaram a mil em cinco dos 24 tribunais regionais do trabalho distribuídos pelo país: 14.ª Região, que abrange Rondônia e Acre; 20.ª (Sergipe); 21.ª (Rio Grande do Norte); 22.ª (Piauí) e 24.ª (Mato Grosso do Sul).

No Tribunal Regional da 2.ª Região, o maior do Brasil e que engloba a Grande São Paulo e a Baixada Santista, o volume de processos caiu para menos de 500 ações por dia após a reforma. Antes dela, vinha numa média diária superior a 3 mil, chegando a beirar 13 mil um dia antes de a lei entrar em vigor. (A/E)

Domingo, 04 de janeiro, 2018 ás 00hs05

3 de fevereiro de 2018

MP pede redução de emissão de gases em estação de tratamento de esgoto




O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e à Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) a adoção de medidas para diminuir a emissão de gases de efeito estufa na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Melchior, em Samambaia.

Segundo a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema) do Ministério Público, o sistema para tratamento de gases tóxicos não está operando desde 2009 – trazendo riscos para os trabalhadores, além dos prejuízos para o meio ambiente. O metano tem potencial poluidor 20 vezes maior que o gás carbônico, emitido pelos carros.

O MP recomendou que o Ibram autue a Caesb pelo ocorrido e que sejam estabelecidas novas condicionantes na Licença de Operação da Estação de Tratamento de Esgotos Melchior para a melhora na qualidade do ar, controle dos poluentes e aproveitamento energético do biogás produzido pela estação. Nenhum desses aspectos é contemplado na Licença de Operação expedida pelo Ibram em 2015.


Sábado, 03 de janeiro, 2018 ás 00hs05

2 de fevereiro de 2018

Pensando na reeleição, distritais querem acabar com verba indenizatória



Em ano eleitoral, com muitos deputados distritais querendo a reeleição, parlamentares resolveram atender pedidos da população, acabando com a verba indenizatória.

O objetivo da medida 'eleitoreira' é reduzir gastos com aluguel de imóveis e veículos, compra de combustível e assessoria jurídica – despesas para o que a verba é destinada. A economia para os cofres públicos, segundo os parlamentares, seria de R$ 7,3 milhões anual.

"A Câmara Legislativa, mais uma vez, sai na frente atendendo aos anseios da sociedade que, neste momento, exige respeito", afirmou o presidente da Casa, deputado Joe Valle (PDT), ao apresentar a proposta "de extinção definitiva da verba indenizatória".

O possível candidato a cadeira no Buriti ressaltou ainda que a verba não se justifica para o Distrito Federal, já que o “território pode ser percorrido de um lado ao outro em uma hora e meia". Valle apontou ainda que alguns dos distritais já abriram mão do recurso: o próprio presidente da Casa, Agaciel Maia (PR), Chico Leite (PPS), Reginaldo Veras (PDT), Celina Leão (PPS), deputada ré por negociar o destino de uma sobra parlamentar no valor de R$ 30 milhões com outros quatro distritais.

A previsão de Joe Valle é que a matéria seja votada em Plenário na primeira semana de março, após análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF).  "Ao mesmo tempo um grupo de trabalho discutirá formas de atender as reais necessidades para que os parlamentares cumpram as funções de legislar, fiscalizar e representar".

Apesar de a maioria concordar com o fim da verba indenizatória, os distritais não querem sair perdendo. Alguns deles querem algo em troca, como um cartão corporativo e auxílio-combustível. Foi proposta até a reabertura da gráfica da Câmara Legislativa ou sua terceirização.

Verba de gabinete continua

Porém, a verba indenizatória não é a única fonte de recursos dos deputados. Os parlamentares recebem ainda a verba de gabinete, usada para a contratação de pessoal. Cada um deles recebe aproximadamente R$ 274 mil por mês para contratar até 23 funcionários. No fim do ano, o custo para os cofres públicos é de mais de R$ 71 milhões.

Essa é a maior verba paga para um parlamentar em todo o Brasil. Nem os deputados federais, que recebem cerca de R$ 101 mil por mês, dispõem de um recurso como o dos parlamentares do DF. O presidente da Casa, no entanto, afirma que esse recurso é o próximo alvo. "A próxima etapa será alterar a verba de gabinete".

Câmara + Barata

Um projeto de lei popular, apresentado na última semana, propõe uma Câmara Legislativa mais transparente, eficiente e econômica. A proposta de uma nova câmara quer o fim das verbas indenizatórias e de gabinete, além dos recursos para publicidade.

Segundo o projeto, foram previstos cerca R$ 52 milhões para despesas de publicidade e propaganda da Casa nos últimos dois anos. Para divulgar a Câmara Legislativa, o contribuinte do DF gastou cerca de R$ 18 nesse período.

Essa é outra verba que os distritais saem ganhando de deputados federais e senadores, que nem recebem recursos para essa finalidade.

Sexta-feira, 02 de janeiro, 2018 ás 00hs05