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Amigos SP

3 de fevereiro de 2018

MP pede redução de emissão de gases em estação de tratamento de esgoto




O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e à Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) a adoção de medidas para diminuir a emissão de gases de efeito estufa na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Melchior, em Samambaia.

Segundo a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema) do Ministério Público, o sistema para tratamento de gases tóxicos não está operando desde 2009 – trazendo riscos para os trabalhadores, além dos prejuízos para o meio ambiente. O metano tem potencial poluidor 20 vezes maior que o gás carbônico, emitido pelos carros.

O MP recomendou que o Ibram autue a Caesb pelo ocorrido e que sejam estabelecidas novas condicionantes na Licença de Operação da Estação de Tratamento de Esgotos Melchior para a melhora na qualidade do ar, controle dos poluentes e aproveitamento energético do biogás produzido pela estação. Nenhum desses aspectos é contemplado na Licença de Operação expedida pelo Ibram em 2015.


Sábado, 03 de janeiro, 2018 ás 00hs05

2 de fevereiro de 2018

Pensando na reeleição, distritais querem acabar com verba indenizatória



Em ano eleitoral, com muitos deputados distritais querendo a reeleição, parlamentares resolveram atender pedidos da população, acabando com a verba indenizatória.

O objetivo da medida 'eleitoreira' é reduzir gastos com aluguel de imóveis e veículos, compra de combustível e assessoria jurídica – despesas para o que a verba é destinada. A economia para os cofres públicos, segundo os parlamentares, seria de R$ 7,3 milhões anual.

"A Câmara Legislativa, mais uma vez, sai na frente atendendo aos anseios da sociedade que, neste momento, exige respeito", afirmou o presidente da Casa, deputado Joe Valle (PDT), ao apresentar a proposta "de extinção definitiva da verba indenizatória".

O possível candidato a cadeira no Buriti ressaltou ainda que a verba não se justifica para o Distrito Federal, já que o “território pode ser percorrido de um lado ao outro em uma hora e meia". Valle apontou ainda que alguns dos distritais já abriram mão do recurso: o próprio presidente da Casa, Agaciel Maia (PR), Chico Leite (PPS), Reginaldo Veras (PDT), Celina Leão (PPS), deputada ré por negociar o destino de uma sobra parlamentar no valor de R$ 30 milhões com outros quatro distritais.

A previsão de Joe Valle é que a matéria seja votada em Plenário na primeira semana de março, após análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF).  "Ao mesmo tempo um grupo de trabalho discutirá formas de atender as reais necessidades para que os parlamentares cumpram as funções de legislar, fiscalizar e representar".

Apesar de a maioria concordar com o fim da verba indenizatória, os distritais não querem sair perdendo. Alguns deles querem algo em troca, como um cartão corporativo e auxílio-combustível. Foi proposta até a reabertura da gráfica da Câmara Legislativa ou sua terceirização.

Verba de gabinete continua

Porém, a verba indenizatória não é a única fonte de recursos dos deputados. Os parlamentares recebem ainda a verba de gabinete, usada para a contratação de pessoal. Cada um deles recebe aproximadamente R$ 274 mil por mês para contratar até 23 funcionários. No fim do ano, o custo para os cofres públicos é de mais de R$ 71 milhões.

Essa é a maior verba paga para um parlamentar em todo o Brasil. Nem os deputados federais, que recebem cerca de R$ 101 mil por mês, dispõem de um recurso como o dos parlamentares do DF. O presidente da Casa, no entanto, afirma que esse recurso é o próximo alvo. "A próxima etapa será alterar a verba de gabinete".

Câmara + Barata

Um projeto de lei popular, apresentado na última semana, propõe uma Câmara Legislativa mais transparente, eficiente e econômica. A proposta de uma nova câmara quer o fim das verbas indenizatórias e de gabinete, além dos recursos para publicidade.

Segundo o projeto, foram previstos cerca R$ 52 milhões para despesas de publicidade e propaganda da Casa nos últimos dois anos. Para divulgar a Câmara Legislativa, o contribuinte do DF gastou cerca de R$ 18 nesse período.

Essa é outra verba que os distritais saem ganhando de deputados federais e senadores, que nem recebem recursos para essa finalidade.

Sexta-feira, 02 de janeiro, 2018 ás 00hs05

1 de fevereiro de 2018

Taxa de desemprego no DF teve queda em dezembro do ano passado




A taxa de desemprego do Distrito Federal apresentou uma leve redução em dezembro de 2017, passando dos 18,4% registrados em novembro para 17,9%. O número total de desempregados no último mês do ano é estimado em 292 mil, oito mil a menos que no mês anterior.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta (31), aponta um maior nível de acréscimo no nível ocupacional no setor de serviços, de 8% ou oito mil pessoas. Já na construção civil, foram mais dois mil postos de trabalho, cerca de 3%. Na contramão, houve redução de 11,8% na indústria de transformação e estabilidade no comércio.

O levantamento mostra ainda que no setor privado houve queda de 1,4% de empregados com carteira de trabalho assinada e aumento de 5,7% dos sem carteira. O número de autônomos também cresceu: cerca de 2%. Já a quantidade de empregados domésticos caiu 4,4%.

Mercado de trabalho

Uma pesquisa sobre o mercado de trabalho na capital em 2017 também foi apresentada nesta quarta, durante coletiva na Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O nível de ocupação no DF aumentou 2,8% em relação a 2016.

No entanto, a criação de 36 mil postos de trabalho não foi suficiente para acompanhar o crescimento da população economicamente ativa na capital, resultando em um acréscimo no número de desempregados de 38 mil pessoas. De 2016 para o ano passado, a taxa de desemprego aumentou de 17,8% para 19,3%.

Quinta-feira, 01 de janeiro, 2018 ás 00hs05