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18 de julho de 2018

Brasil tem 677 casos de sarampo confirmados, diz Ministério da Saúde


Balanço divulgado na tarde de quarta-feira (18/7) pelo Ministério da Saúde mostra que o Brasil tem 677 casos confirmados de sarampo. Segundo a pasta, atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo – em Roraima e no Amazonas. Até terça-feira (17), foram confirmados 444 casos de sarampo no Amazonas, e 2.529 permanecem em investigação. Roraima confirmou 216 casos da doença e 160 continuam em investigação.

O ministério informou que, desde fevereiro, quando começaram a surgir os casos de sarampo, foram registradas três mortes: duas em Roraima e uma no Amazonas. Em Roraima, um caso suspeito de morte pela doença ainda está em investigação.

De acordo com o balanço, os surtos estão relacionados à imigração. “Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela”, diz a nota.

Ainda segundo a pasta, alguns casos isolados e relacionados à imigração foram identificados nos estados de São Paulo (um), Rio Grande do Sul (oito); e Rondônia (um). Até o momento, o Rio de Janeiro informou ao Ministério da Saúde, oficialmente, sete casos confirmados.

“Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, diz o ministério.

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Segundo o ministério, o Brasil está empreendendo esforços para interromper a transmissão dos surtos e impedir que se estabeleça a transmissão sustentada. “Para ser considerada transmissão sustentada, seria preciso a ocorrência do mesmo surto por mais de 12 meses”, diz a pasta.
Vacina

Oferecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde para todos os estados, as vacinas tríplices virais (sarampo, rubéola e caxumba) e tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela) fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis ao longo de todo o ano nos postos de saúde em todo o país.

“É importante ressaltar que não há necessidade de corrida aos postos de saúde, já que as ações para controle do surto da doença, como bloqueio vacinal, nas localidades acometidas por casos de sarampo estão sendo realizadas com rigor”, diz nota divulgada pela pasta.

Neste momento, o Ministério da Saúde está intensificando a vacinação das crianças, público mais suscetível à doença. “Entretanto, adultos não vacinados devem receber a vacina prioritariamente em locais onde há surto da doença, como em Roraima e Manaus (AM). Pessoas que já completaram o esquema, conforme preconizado para sua faixa etária, não precisam novamente receber a vacina”, acrescenta o ministério.

Crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade têm que receber uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral). Crianças entre 5 anos e 9 anos de idade que não foram vacinadas anteriormente devem receber duas doses da vacina tríplice com intervalo de 30 dias entre as doses.

A campanha nacional de vacinação será realizada entre 6 e 31 de agosto, sendo o dia D no sábado (18). O público-alvo dessa estratégia são crianças de 1 ano a menores de 5 anos.

Segundo o ministério, a meta de vacinação contra o sarampo é de 95%. Dados preliminares referentes ao ano passado indicam que a cobertura no Brasil foi de 85,21% na primeira dose (tríplice viral) e de 69,95% na segunda dose (tetra viral). (ABr)


Quarta-feira, 18 de julho, 2018 ás 18:00

Pesquisa exata: Caiado 35,4%; Eliton 14,6% e Daniel 8,7%


O jornal Tribunal do Planalto divulgou neste domingo mais uma rodada da pesquisa Exata Opinião Pública. O cenário é praticamente o mesmo do levantamento realizado em junho.

Agora, na disputa para o governo de Goiás, o senador Ronaldo Caiado (DEM) obteve 35,47%; o governador José Eliton (PSDB) tem 14,69% e o deputado Daniel Vilela (MDB) aparece com 8,75%. O pré-candidato do Psol, Weslei Garcia, tem 3,28%, e Katia Maria, do PT, 2,19%. Os dois últimos não estavam no levantamento anterior.

Na espontânea, o resultado mostra cenário parecido com o estimulado: o democrata tem 11%, o tucano alcança 3,1% e o emedebista registra 2,2%. É grande o número de indecisos e de eleitores dispostos a anular o voto. Chega a 77,76% dos ouvidos pelo levantamento.

Os números dessa nova rodada são basicamente os mesmos apurados na rodada anterior da pesquisa Exata, publicados no início de junho pela Tribuna. Nela, Caiado tinha 35,5%, Eliton 14,1% e Daniel 7,7%. Isso na estimulada. Diferença, entre o primeiro e o segundo colocado, de cerca de 20 pontos percentuais.

A segunda rodada da pesquisa de avaliação política realizada pelo Instituto Exata Opinião Pública e publicada pela Tribuna do Planalto foi realizada de 7 a 12 de julho de 2018. Foram entrevistados 1.920 eleitores em todo o Estado. A pesquisa está registrada sob o número GO-00931/2018 e tem margem de erro de 3 pontos porcentuais.


Quarta-feira, 18 de julho, 2018 ás 00:05

17 de julho de 2018

E agora sem Frejat?


Depois da renúncia de Jofran Frejat (PR) à candidatura ao Palácio do Buriti, seu grupo político se reuniu em almoço para trabalhar o plano B.

Estavam presentes os presidentes do MDB, Tadeu Filippelli, do DEM, Alberto Fraga, do PP, Roney Nemer, do Avante, Paco Brito, e do PHS, Christian Viana. (Na foto).

Por enquanto, ainda não surgiu um novo nome para liderar o grupo nas eleições, mas eles selaram um pacto de união. Faltou, no entanto, um representante do PR, partido de Frejat e do ex-governador José Roberto Arruda.

Uma outra frente está reunida na casa do deputado Izalci Lucas (PSDB/DF), com a presença do deputado Rogério Rosso (PSD/DF), do senador Cristovam Buarque (PPS/DF) e do empresário Wanderley Tavares, presidente do PRB/DF.

Rosso se colocou, na segunda-feira (16/7), como candidato ao GDF, caso Frejat resolvesse realmente desistir de concorrer. Até o momento, no entanto, ele não tomou uma decisão. (Correio Brasiliense)


Terça-feira, 17 de julho, 2018 ás 18:00

Cármen Lúcia assume presidência da República pela 3ª vez, em viagem de Temer


A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, assumirá interinamente a presidente da República durante a viagem do presidente Michel Temer para 12ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na Ilha do Sal, em Cabo Verde, que vai até quarta-feira (18/7).

A partir de terça-feira (17/7), com a ida temporária de Cármen Lúcia para o Palácio do Planalto, o STF será comandado pelo ministro Celso de Mello, integrante mais antigo em atividade, que deverá decidir questões urgentes durante o recesso de julho na Corte. O cargo deveria ser ocupado pelo vice-presidente, Dias Toffoli, mas o ministro está em férias, e, nesse caso, assume o ministro decano.

Cármen Lúcia, terceira na linha sucessória, assumirá interinamente a Presidência da República em função da legislação eleitoral. Como o cargo de vice-presidente está vago, a primeira pessoa da linha sucessória no país é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o segundo, o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

No entanto, a legislação eleitoral impede a candidatura de ocupantes de cargos no Executivo nos seis meses que antecedem as eleições. Dessa forma, se Maia ou Eunício assumirem a presidência, ficariam inelegíveis e não poderiam disputar as eleições de outubro.

Esta é a terceira vez que Cármen Lúcia assume a presidência nesse período pré-eleitoral. Em abril, ela ocupou o posto durante viagem de Michel Temer ao Peru, para a 8ª Cúpula das Américas. Em junho, o presidente foi ao Paraguai, onde participou do encontro dos Chefes de Estado do Mercosul.

(Agência Brasil)


Terça-feira, 17 de julho, 2018 ás 00:05

16 de julho de 2018

PMB supera em número de filiações femininas mas peca na representatividade

Rose-Presidente regional e Ronaldo Caiado
 O espaço político ainda é um ambiente dominado por homens. Maioria na população, as mulheres configuram uma parcela pequena no Congresso Nacional, ocupando apenas 54 das 513 cadeiras da Câmara e 13 das 81 vagas no Senado. Mesmo nos lugares que se propõem a garantir maior espaço para elas, a sub-representatividade continua sendo uma realidade, como no caso do Partido da Mulher Brasileira (PMB).

Criado em 2008, o PMB obteve registro definitivo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2015. Conforme afirmou a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmem Lúcia, na época do registro o partido não tinha nenhuma mulher na direção. A alegação foi dada em junho, durante o 2º Congresso de Direito Eleitoral de Brasília, e foi rebatida por meio de nota emitida pela fundadora e presidente nacional da sigla, Suêd Haidar. “O partido que segundo ela, não tem mulher, não só foi fundado por uma, como também contava à época do registro com maioria de mulheres em seu estatuto”, está escrito no comunicado.
Socorro Pires- Presidente PMB -Águas Lindas

 Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta­tística, o PMB é líder no número de filiações femininas, 54,95% dos filiados são mulheres. Se­gundo a presidente regional do partido em Goiás, Rose Guima­rães, cerca de 70% das lideranças municipais da sigla também são mulheres. “São 35 partidos e a maioria é representada pela figura masculina”, diz. “Uma mulher na liderança, tomando decisões, é uma forma de representar na luta”, complementa.

Apesar disso, as candidaturas de fato emplacadas seguem na contramão dessa tendência. No início de sua história, a legenda chegou a contar com 20 deputados federais, dos quais apenas dois eram mulheres. Essa marca foi registrada cerca de dois meses depois da aprovação do registro no TSE. No momento, o PMB não conta com deputados federais. Os parlamentares estaduais, no entanto, segundo constam na plataforma online do partido, somam três representantes femininas e um masculino: Maria Betrose Fontenele Araújo (CE), Luciana Gurgel (AP), Raimunda Macedo (AP) e Odilon Aguiar (CE). Já quanto aos vereadores, o número torna-se discrepante. Em Goiás, nas eleições de 2016, dos dez vereadores eleitos pela sigla, dois eram mulheres.

De acordo com Rose Guima­rães, enquanto o mandato não chega, o trabalho é focado no diálogo com a sociedade. “Fazer um levantamento sobre as reais necessidades e o que as mulheres estão precisando”, explica. “Somos um partido criado por mulheres e que tem uma plataforma focada nas demandas delas. ” A presidente pediu para não divulgar o número de pré-candidatos, mas confirmou a existência de possíveis concorrentes a deputada estadual pela legenda em Goiás nas próximas eleições.
 A que veio?

No portal da sigla, constam enumerados os seguintes objetivos: “O PMB busca o reconhecimento, a consolidação e a valorização da mulher, sem a exclusão masculina no cenário de um mundo globalizado que pressupõe a igualdade dos direitos”. Rose Guimarães reitera que o partido livre para a participação masculina. “Estamos abertos para homens, desde que respeitem e lutem também pelos nossos direitos”, esclarece.

O PMB se apresenta como de centro-esquerda e dispõe como eixos de luta “a valorização social, moral, profissional e política da mulher”. A presidente nacional, todavia, declara que não se trata de uma sigla feminista. Pautas caras ao movimento, como a discussão do aborto, são recorrentemente rejeitadas em detrimento do discurso conservador. “A demanda da mulher é a família”, afirma Rose.

Em contrapartida, a líder regional coloca outros pontos em evidência: “Queremos igualdade salarial e social. A mulher negra e de classe social baixa é muito discriminada. Queremos resgatar a autoestima da mulher e buscar equiparação social”. Essa bandeira é, inclusive, vislumbrada por Suêd Haidar na apresentação de fundação do partido: “mulher, negra, mãe e brasileira”. Sobre identificação ideológica, ela já declarou que é liberal na economia e conservadora nos valores da sociedade.

No início do ano, o PMB oficializou seu apoio a candidatura do senador Ronaldo Caiado (DEM) ao governo de Goiás, o que resultou em críticas. Na época, a vereadora de Goiânia Sabrina Garcez, então filiada ao partido, alegou que estava insatisfeita com as ações da legenda. Entre os motivos, estava o fato de que o democrata nunca sinalizou o intuito de comprar a luta pelos direitos das mulheres. A vereadora foi expulsa de seus quadros pelo diretório nacional por “não fechar” com os ideais do partido.

(Com Jornal Opção)


Segunda-feira, 16 de julho, 2018 ás 12:00

15 de julho de 2018

Justiça aceita denúncia e distrital Telma Rufino vira ré por falsificação de diplomas

A 8ª Vara Criminal aceitou denúncia contra Telma Rufino (Pros) e a tornou ré por falsificação de documento público. A decisão aconteceu no âmbito do primeiro processo contra um distrital remetido à 1ª instância devido à restrição do foro privilegiado. Segundo o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), a parlamentar comprou os diplomas de graduação e pós-graduação dos quais dispõe para se apresentar como administradora e gestora pública.

A ação chegou às mãos da juíza Francisca Danielle Vieira Rolim Mesquita após o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) adotar, em maio, o princípio da simetria com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que limitou a aplicação do foro especial às ações originadas em crimes praticados durante o mandato e com relação às funções do cargo. À época, o MPDFT pediu que o inquérito policial em que a parlamentar é suspeita de grilagem de terras e corrupção também fosse remetido à primeira instância.

Os indícios sobre a irregularidade da formação acadêmica da distrital surgiram por acaso, durante a Operação Trick, deflagrada em 2015 pela Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e Fraudes da Polícia Civil (Corf). Os investigadores apuravam crimes relacionados a falsificação de documentos, falsidade ideológica, organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude de grande monta envolvendo instituições bancárias. Por causa da proximidade com os principais alvos, Edigard Eneas da Silva e Luciano Alves Dutra Diniz, Telma teve a casa vasculhada em cumprimento a um mandado de busca e apreensão.
Nas interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, os policiais encontraram os primeiros sinais de que a deputada teria conquistado os certificados sem prestar vestibular ou realizar trabalhos, provas e projetos finais. Em uma das conversas, Edigard e Luciano se referiam a um “negócio” que deveriam entregar a Telma. “Para que não haja dúvidas quanto ao significado do termo ‘negócio’, é relevante lembrar que a própria Telma Rufino admitiu, em seu termo de declarações perante a Corf que o ‘negócio’ em questão se tratava do certificado de pós-graduação da Faculdade Darwin”, destaca a denúncia.

A Polícia Civil, então, analisou registros da Estação Rádio-Base (ERB) dos telefones da parlamentar referentes ao período entre 2010 e 2013, quando Telma frequentou os cursos, segundo os certificados expedidos no nome dela. Com os dados, entretanto, os investigadores constataram que, durante o horário de aula, na maior parte das vezes, os celulares não estavam na sede da Faculdade, no Areal, mas no Guará e em Águas Claras.

Barganha por diplomas

Os investigadores também analisaram documentos apresentados pela parlamentar para comprovar a frequência nas aulas. Contudo, há referências a professores que não lecionaram e à data errada do vestibular. Telma também não conseguiu comprovar que pagou as mensalidades à universidade. Várias testemunhas ouvidas pelos policiais, entre alunos e professores, disseram que não a conheciam.

Segundo o MPDFT, em troca da parceria, Telma conseguiu um emprego para Edigard Eneas na administração pública. Nomeado em abril de 2014, ele ocupou o cargo de subsecretário de Qualificação e Capacitação Profissional da Secretaria de Trabalho durante a gestão de Agnelo Queiroz (PT). Ainda naquele período, Edigard atuava como cabo eleitoral e articulador da campanha da parlamentar. A distrital mantinha, ainda, uma relação com Luciano Diniz, o qual era professor da Faculdade Darwin e proprietário do Centro de Ensino Diniz Eireli, parceiro da instituição.

Advogado da distrital, Alex Valadares afirmou que a defesa recebeu a decisão “com muita tranquilidade”. “Existe uma série de falhas processuais identificadas que serão objetos de análise da Justiça. Estamos avaliando se recorremos agora ou mais à frente”, disse.

 (Correio Brasiliense)


Domingo, 15 de julho, 2018 ás 21:00

14 de julho de 2018

Gasto com alimentação na Câmara trataria o câncer de 18 mil pessoas


Os 513 deputados federais já receberam reembolso de R$5,56 milhões de gastos com alimentação desde a posse em 2015. Em vez de encher a barriga dos parlamentares, literalmente, o valor seria suficiente para pagar mais de 4 mil sessões de quimioterapia e mais de 14 mil sessões de radioterapia de pacientes de câncer, além de 400 cirurgias para remover tumores no SUS, segundo dados do Ministério da Saúde.

Em média, cada deputado recebeu de volta R$10.845. Esse valor seria suficiente para bancar 8 sessões de quimioterapia e 27 de radioterapia.

Enquanto o trabalhador se vira com R$954, deputados ganham R$33,7 mil mensais, mas pedem reembolso de R$ 1 gasto com pão de queijo.

Dos 86.984 pedidos de reembolsos, o maior foi da liderança do PT: R$6.205,00. Dos dez maiores pedidos, nove são do PT e um do PSDB. (DP)


Sábado, 14 de julho, 2018 ás 00:35