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Amigos SP

6 de setembro de 2019

Operação da Polícia Federal combate corrupção nos Correios



A Policia Federal deflagrou sexta-feira (6/09) a Operação Postal Off para desarticular uma organização criminosa que atuava junto à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Segundo o órgão, o grupo praticava fraudes que estavam causando prejuízos à empresa “de forma habitual e permanente".

De acordo com a PF, a investigação começou em novembro de 2018, em Santa Catarina, e mostrou que a atuação do grupo se estendia aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com a “participação ativa de funcionários dos Correios”. A polícia informou que cargas postais de seus clientes eram distribuídas no fluxo postal sem faturamento ou com faturamento muito inferior ao devido.

Um dos modos de atuação dos criminosos era identificar clientes dos Correios e levá-los a romper seus contratos com a empresa. Os clientes então passariam a ter as encomendas postadas por meio de contratos mantidos entre as empresas do grupo criminoso e os Correios.

Segundo a PF, ao longo da investigação também foram apuradas solicitações e pagamentos de vantagens indevidas envolvendo empresários, funcionários públicos e agentes políticos, “configurando indícios dos crimes de corrupção passiva e concussão”.

Uma avaliação preliminar indicou que a atuação do grupo causou um prejuízo de R$ 13 milhões, segundo a PF. O valor se refere às postagens ilícitas já identificadas, sem a inclusão dos danos diários provocados pelo grupo investigado.

A PF informou ainda que cerca de 110 policiais federais estão cumprindo 9 mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro; dois mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão nos municípios de Tamboré, Cotia, Bauru e São Caetano, no estado de São Paulo; além de um mandado de prisão temporária e um de busca em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal de Florianópolis de Santa Catarina.

Bloqueios

Para garantir o ressarcimento dos prejuízos causados aos Correios, a Justiça determinou os bloqueios de contas bancárias e o arresto de bens móveis e imóveis, incluídos carros de luxo e duas embarcações, sendo uma delas um iate avaliado em R$ 3 milhões. “Com as medidas, espera-se que seja efetivado o bloqueio de R$ 40 milhões dos investigados”, afirmou a PF.

De acordo com a PF, os investigados poderão ser indiciados nos autos do inquérito policial instaurado para a apuração dos fatos, pela prática dos crimes de corrupção passiva e ativa, concussão, estelionato, crimes tributários, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

Correios

Por meio de nota, os Correios informaram que estão colaborando "plenamente" com as autoridades e que a empresa permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos. "Os Correios reafirmam o seu compromisso com a ética, a integridade e a transparência", diz o comunicado. (ABr)

Sexta-feira, 06 de setembro ás 11:00


5 de setembro de 2019

‘Apostem no Brasil e no governo Bolsonaro’, pede Moro no Conselho das Américas


Em meio às polêmicas que o cercam e à sua Polícia Federal, em crise com o estilo do presidente, o ministro da Justiça, Sergio Moro, manteve sua rotina nesta quinta-feira, 5, e defendeu enfaticamente o governo Bolsonaro. Em evento no Conselho das Américas (Americas Society/Council of the Americas (AS/CoA), organização empresarial americana, Moro destacou a “redução de homicídios” no País e pediu que “investidores apostem no governo Bolsonaro”.

Na palestra para executivos internacionais, Moro reafirmou o “compromisso com o combate à corrupção, crime organizado e criminalidade violenta”.

“O governo está na direção certa trazendo mais segurança pública para as pessoas e melhorando o ambiente de negócios. Apostem no Brasil e no governo do presidente Jair Bolsonaro.”

Ele assinalou a queda de 22% no número de homicídios no País e “a política de enfrentamento das facções, como o PCC. Destacou “o isolamento de criminosos de alta periculosidade”.

Aos empresários, ele enfatizou. “Precisamos enfrentar as organizações criminosas de maneira mais ofensiva. O que nós fizemos foi transferir as principais lideranças para que elas não continuem comandando o crime de dentro dos presídios. Também está havendo um esforço maior dos Estados no âmbito da segurança pública, o que tem levado a uma significativa redução dos índices da criminalidade desde o início do ano.”

Moro disse que o objetivo do governo Bolsonaro é, “desde o início, combater a corrupção e a criminalidade violenta”.

Ele ressaltou a importância dos programas de combate à criminalidade como o “Em Frente Brasil”, lançado pelo governo na semana passada.

“Pretendemos fazer um balão de experiência para voos mais ousados no futuro. Apesar da queda do número de homicídios, os indicadores ainda são muito altos e temos de trabalhar muito mais para buscar números melhores”, anunciou.

Em outra frente, no Twitter, onde conta mais de 1,3 milhão de seguidores, Moro tem alardeado as ações contra o crime organizado. “Por qual motivo os crimes caem em todo o país? Porque as forças de segurança do Governo @jairbolsonaro e as dos Estados estão trabalhando como nunca. Simples assim.”

É no Twitter que Moro mais tem batido na tecla da importância do enfrentamento da criminalidade violenta, especialmente o PCC, e o cerco nunca antes visto ao tráfico.

Em sua página, o ministro até postou uma arte com números de apreensões de cocaína entre janeiro e julho, comparando dados com o mesmo período de anos anteriores. Em 2019, nos primeiros sete meses, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal tomaram 60,7 toneladas da droga de organizações com atuação no País e no exterior.

 (Estadão Conteúdo)

Quinta-feira, 05 de setembro ás 18:21


Datafolha: Moro mantém aprovação acima de 50% e é o mais bem avaliado do governo



O ministro da Justiça, Sérgio Moro, continua como o mais bem avaliado do governo Jair Bolsonaro, com 54% de ótimo ou bom, segundo pesquisa do Instituto Datafolha. No último levantamento, em julho, a aprovação de Moro estava praticamente no mesmo nível, em 55%. A avaliação positiva do titular da pasta da Justiça se mantém mesmo após os contínuos vazamentos de conversas entre Moro e integrantes da Lava Jato e supera em 25 pontos a aprovação do presidente Bolsonaro, de 29%.

Depois do ex-juiz, o ministro mais bem avaliado é Paulo Guedes (Economia), com 38% de ótimo ou bom, seguido por Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), com 36%.

Dois ministros envolvidos em recentes polêmicas, o do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o da Educação, Abraham Weintraub, têm aprovação semelhante à de Bolsonaro. O primeiro, em meio ao aumento das queimadas na Amazônia e às críticas internacionais, alcançou 30% de ótimo ou bom, 12 pontos a menos do que no último levantamento, segundo o Datafolha. Weintraub tem os mesmos 29% de Bolsonaro.

O Datafolha entrevistou 2.878 pessoas, em 175 municípios de todas as regiões do País. 

(Estadão Conteúdo)

Quinta-feira, 05 de setembro ás 11:00