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Amigos SP

15 de dezembro de 2020

TERMINA NA TERÇA-FEIRA PRAZO PARA MESÁRIO FALTOSO JUSTIFICAR AUSÊNCIA

 

Termina terça-feira (15/12) o prazo para que os mesários que faltaram ao trabalho no primeiro turno das eleições municipais apresentem uma justificativa para a ausência. Segundo o calendário eleitoral, os mesários têm um mês para fazer a justificativa após cada turno. Neste ano, o primeiro turno foi realizado no dia 15 de novembro.

 

O mesário que não apresentar uma justificativa poderá ser condenado pela justiça eleitoral ao pagamento de multa de até um salário mínimo. A punição para o descumprimento pode ser de suspensão de até 15 dias de trabalho se o mesário foi servidor público ou funcionário de autarquias.

 

O prazo para os mesários faltosos no segundo turno realizarem a justificativa termina em 7 de janeiro.

 

Os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos neste ano deverão ser diplomados pelos tribunais regionais eleitorais até sexta-feira (18/12). A diplomação é o último passo para a posse dos eleitos, que deverá ocorrer no dia 1º de janeiro. (ABr)

Terça-feira, 15 de dezembro, 2020 ás 7:30

5 de dezembro de 2020

RÚSSIA COMEÇA A VACINAR PRINCIPAIS GRUPOS DE RISCO CONTRA COVID-19


A Rússia começou a vacinar sábado (5/12) profissionais de saúde, assistentes sociais e professores contra o novo coronavírus. Na capital, Moscou, 70 centros especiais foram abertos para imunizar a população.

 

“Podem ser vacinados cidadãos dos principais grupos de risco que, devido às suas atividades profissionais, estão em contato com muitas pessoas”, informaram autoridades russas citadas pela agência de notícias AFP. A Rússia foi um dos primeiros países a anunciar o desenvolvimento de uma vacina, a Sputnik V, que atualmente está na terceira e última fase de testes clínicos envolvendo 40 mil voluntários.

 

Os criadores da vacina informaram, no mês passado, que a taxa de eficácia era de 95%, de acordo com resultados provisórios, e que o imunizante seria mais barato e mais fácil de armazenar e transportar do que outros também em desenvolvimento.

 

Nas últimas 24 horas, a Rússia registrou 28.782 novos casos positivos de covid-19 e mais 508 mortes pela doença, informou o centro operacional nacional para a luta contra o coronavírus em um comunicado. O número acumulado, 2.431.731, representa aumento de 1,2% em relação ao dia anterior. O total de mortos pela doença no país está em 42.684, segundo a agência de notícias russa Sputnik.

 

A vacina, aplicada em duas doses com 21 dias de intervalo, será gratuita para cidadãos russos e administrada voluntariamente.

 

As autoridades sanitárias disseram que, na primeira fase da campanha em Moscou, a vacina não seria administrada a trabalhadores com mais de 60 anos, pessoas com doenças crônicas, mulheres grávidas ou lactantes, embora sem indicar quando o tratamento estará disponível ao público em geral.

 

Segundo o prefeito de Moscou, Sergei Sobianin, 5 mil pessoas se inscreveram cinco horas após a abertura das inscrições online.

(ABr)

Sábado, 05 de dezembro, 2020 ás 13:35


 

4 de dezembro de 2020

ESTA NÃO FOI A ELEIÇÃO DAS REDES SOCIAIS

 

As eleições municipais de 2020 não foram as eleições das redes sociais, assim como previsto no artigo “O mito das redes sociais nas eleições 2020”, divulgado durante a pré-campanha. Imaginar que uma rede de relacionamento social iria, por si só, gerar votos era, no mínimo, previsível de não acontecer na realidade.

 

É claro que acreditar nisso era um conforto para a maioria dos candidatos, afinal, é mais barato e dá menos trabalho. O envolvimento gerado é virtual, ou seja, não garante necessariamente um relacionamento forte capaz de ser convertido em voto. Política é relacionamento; eleição é voto na urna.

 

As redes sociais sem dúvida são ótimas para gerar curiosidade e simpatia. Mesmo assim, é fundamental lembrar que grande parte dos eleitores detesta a política ou os próprios políticos. Por isso, para usar as redes sociais é necessário ter uma estratégia definida e conhecimento sobre o público que deseja alcançar. Não adianta acreditar que uma postagem vai atingir milhares de pessoas sozinha. Para isso são necessários vários fatores, e muitos deles não estão no controle do candidato.

 

O voto não é um produto atraente ao consumidor. Ele nasce da palavra compromisso. Em 90% dos casos, o voto nasce de um comprometimento assumido entre duas pessoas que confiam uma na outra, na maioria das vezes em favor de uma terceira. Assim vão se formando as “ondas eleitorais”, que podem ser chamadas de efeito de ressonância.

 

Durante a participação em campanhas de todas as partes do Brasil, foi possível acompanhar diferentes candidatos focados nas redes com trabalhos altamente técnicos e abrangentes, desde aqueles com pouca presença virtual até os de muito impacto com milhares de seguidores. O resultado foi que a maioria dos que apostaram nas redes como carro-chefe da sua candidatura acabaram sendo derrotados nas urnas.

 

O olho a olho e as redes individuais de relacionamento fizeram a diferença nessas eleições. Um líder que inspira a sua equipe, seus coordenadores, é justamente uma pessoa que cria a sensação de pertencimento nos seguidores. Assim, os objetivos entre ambas as partes ficam alinhados.

 

Por enquanto, vencer as eleições com as redes sociais ainda fica restrito para as grandes campanhas, onde as opções são menores. Os candidatos proporcionais, como deputados, vereadores e prefeituras até 50 mil habitantes, precisam investir no treinamento de equipe e em suas próprias características de liderança com inteligência emocional. Os resultados recentes das eleições municipais são uma prova disso.

 

 *Times Brasília

Sexta-feira, 04 de dezembro, 2020 ás 11:55