A
Polícia deflagrou na manhã de terça-feira (28) a Operação Boca Livre, com o
objetivo de desmantelar uma quadrilha que atuou por mais de vinte anos no
Ministério da Cultura, fraudando quase R$180 milhões em “projetos culturais”,
garantindo benefícios de isenção fiscal com base na Lei Rouanet.
A
quadrilha fraudava a concessão dos benefícios por meio de superfaturamento,
apresentação de notas fiscais relativas a serviços/produtos fictícios, projetos
duplicados e contrapartidas ilícitas realizadas às incentivadoras.
A
PF apurou que, em razão das fraudes, diversos projetos de teatro itinerante
voltados para crianças e adolescentes carentes deixaram de ser executados,
assim como livros deixaram de ser doados a escolas e bibliotecas públicas. Os
suspeitos usaram o dinheiro público para fazer shows com artistas famosos em
festas privadas para grandes empresas, livros institucionais e até a festa de
casamento de um dos investigados na Praia de Jurerê Internacional, em
Florianópolis, Santa Catarina.
São
cumpridos nesta manhã 51 mandados, dentre os quais 14 de prisão temporária e 37
mandados de busca e apreensão, em sete cidades no estado de São Paulo, Rio de
Janeiro e Brasília. Segundo a PF, 124 policiais participam da operação.
“Com
essa descoberta já se sabe que, quem vai pagar caro não é o presidente Michel Temer
que tentou extinguir o Ministério da cultura e foi pressionado a voltar a trás,
agora já se sabe porquê. A mamata estava
grande, esse é o motivo pelo qual os teteiros defenderam tanto o PT”
Com
informações da agência estado
Terça-feira,
28 de junho, 2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário